Diocese de Santo André

Vocação: Dom da Igreja

A vocação nasce, cresce e é sustentada pela Igreja, como nos lembra Papa Francisco na 53º mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. E no Brasil, desde 1981, é celebrado no mês de agosto as vocações sacerdotal, familiar, religiosa e laical. Confira os testemunhos a seguir:

Sacerdotal:

José Soares Rodrigues, conhecido entres os fiéis como padre Zezé, percebeu o chamado de Deus na vida consagrada ainda muito jovem, vivenciando da sua fé em grupos de jovens e tocando violão nas missas. Ele conta que um amigo o convidada a participar dos encontros vocacionais da paróquia São Pedro Apóstolo em Mauá: “o padre José Bredin (pároco) me perguntou: por que você não tenta? Então iniciei num grupo vocacional”. Padre Zezé nos contou também que foi através do evangelho de São João, das vocações na Bíblia, da natureza, do silêncio, da vida de oração, de trabalho, de perseverança e de testemunho de seus pais que ele encontrou inspirações para seguir na vida sacerdotal. Atualmente, padre Zezé é pároco da centésima paróquia da Diocese de Santo André, a São José Operário: “não há palavras para expressar a alegria que sinto em fazer parte dessa história tão bela de evangelização de um povo tão animado e acolhedor”.

Familiar:

O segundo domingo é dedicado ao dia dos pais. Ricardo Henrique Silva Santos, 33 anos, nascido em São Bernardo, mas que desde os seis meses foi morar em Diadema com os pais, é coordenador da Pastoral da Comunicação da Paróquia Imaculada Conceição. Ao saber que seria pai, Ricardo levou um susto: “Fiquei espantando, apreensivo.” Na confirmação, depois do exame de sangue, chegou até a perder a aliança, de tão apreensivo que estava: “Vou ser pai”. Mas afirma que emocionante mesmo foi sentir o batimento do coração: “Tem um bebê aí dentro”. E ressalta que a vida mudou por completo quando entrou na casa e colocou a criança no berço: “Tem um ser humano que Deus mandou para mim cuidar, agora é responsabilidade nossa.” Atualmente, Ricardo é pai de duas crianças e diz com alegria: “Ser pai é um dos grandes acontecimentos da vida do homem! É inexplicável!”

Religiosa:

Ao descer a rua de bicicleta, na Vila São Pedro, em São Bernardo do Campo, a jovem Franciana Dária de Oliveira, quase atropelou uma das Irmãs de São Francisco de Sales: “Olhei para ela e fiquei encantada.” No diálogo, já marcaram o primeiro encontro e foi assim que a vocação foi ganhando forma. Mas o primeiro sentimento vocacional da Franciana vem de Várzea Alegre, Ceará, ao observar o testemunho de seu padrinho, que era sacerdote: “Quando crescer também vou querer ser assim, uma pessoa que serve a Deus, que trabalha com o povo, com as crianças.” Ela tinha sete anos. Aos 12, chega em São Paulo; aos 18, recebe o sacramento da eucaristia e da crisma; e aos 21 entra para o convento: “Depois de receber a eucaristia pela primeira vez, foi o começo de um grande amor por Jesus.” Atualmente, Irmã Franciana irá completar 37 anos de idade e seis anos de profissão perpétua: “Vocação é viver a felicidade”.

Laical:

“Eles estavam sempre juntos. Via alegria deles, a amizade.” E foi isso que atraiu Ingrid Pfeifer Negreiros, do Bairro Demarchi, de São Bernardo do Campo, para o grupo de jovens, da Paróquia Santa Maria. Desde pequena sempre foi a missa com os pais e os dois irmãos mais velhos, Ingrid era a caçula: “O jeito que Deus me ‘amarrou’ dentro da Igreja foi através da música. Tocando, Deus foi tocando o meu coração.” O seu servir se dá por meio do ministério da música na paróquia, tocou nos grupos de oração, nas missas. Hoje, Ingrid, 32 anos, participa da Comunidade Shalom, em Santo André, juntamente com o marido: “Vocação é a minha alegria. Dentro da comunidade, eu me encontro com o próprio amor, que é Deus. E ele me dá força para amar, tanto amar a ele tanto aos irmãos.” Atualmente, Ingrid é formadora comunitária e pessoal no movimento.

Escrito por Lourdes Crespan e Maria Tereza Cristine Santos Souza

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