Diocese de Santo André

CNBB lembra tragédia do rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG) em Nota Oficial

“Esse acontecimento não pode ser esquecido nem banalizado” afirmam os Bispos

“A imensidão de lama, de rejeitos de minério da barragem rompida, ao atingir as famílias, levou consigo suas casas, seus meios de sustentação e, na sua face mais cruel, a própria vida de dezenove pessoas”, lembra a Nota Oficial emitida nesta sexta-feira pela presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Os bispos constatam que esse acontecimento trágico ocorrido no dia 5 de novembro de 2015 continua com suas consequências ainda em curso “alastradas por comunidades e cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, chegam até o Oceano Atlântico, causando danos socioambientais, econômicos e culturais incalculáveis. Um ano depois, constata-se que, a bacia Rio Doce ainda está longe de apresentar os desejáveis sinais de recuperação”.

No final da Nota, os bispos assumem as palavras de D. Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana, posicionando-se, mais uma vez, ao lado das vítimas “para que tenham seus direitos respeitados, sua dignidade reconhecida, seus bens ressarcidos e seu protagonismo considerado na busca de soluções que atendam a seus legítimos interesses” (Encontro Nacional dos Movimentos Populares, Mariana, 03/06/2016).

Leia a Nota:

Nota sobre um ano da “Tragédia de Mariana”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por intermédio de sua Presidência, traz à memória a tragédia que causou inúmeras vítimas, com o rompimento da Barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, município de Mariana – MG, no dia 5 de novembro de 2015. As consequências, ainda em curso, alastradas por comunidades e cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, chegam até o Oceano Atlântico, causando danos socioambientais, econômicos e culturais incalculáveis. Um ano depois, constata-se que, a bacia Rio Doce ainda está longe de apresentar os desejáveis sinais de recuperação.

Esse acontecimento não pode ser esquecido nem banalizado. A imensidão de lama, de rejeitos de minério da barragem rompida, ao atingir as famílias, levou consigo suas casas, seus meios de sustentação e, na sua face mais cruel, a própria vida de dezenove pessoas. Nossa voz faz ecoar o grito dos que clamam pela apuração dos fatos, responsabilização dos culpados e justa indenização dos atingidos.

Fazemos nossas as palavras de D. Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana, colocando-nos ao lado das vítimas “para que tenham seus direitos respeitados, sua dignidade reconhecida, seus bens ressarcidos e seu protagonismo considerado na busca de soluções que atendam a seus legítimos interesses” (Encontro Nacional dos Movimentos Populares, Mariana, 03/06/2016).

Convidamos nossas comunidades a permanecerem unidas na oração em favor dos atingidos por essa tragédia, pedindo a Deus que os fortaleça na busca dos seus direitos, contando com a intercessão materna de Nossa Senhora Aparecida.

Brasília, 04 de novembro de 2016.

Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Fonte: CNBB

Compartilhe:

Com o livro dos 70 anos em mãos, Diocese de Santo André participa da abertura do 16º Congresso de História

Dez foranias, um mesmo caminho: preparação para a Assembleia Diocesana

nomeacoes

Nomeações e provisões – 05/11/2025

“A vida não acaba aqui”: Dom Pedro preside as missas de Finados em Santo André e Rio Grande da Serra

Altar da Comunidade Mãe Rainha e São Bernardo, da Paróquia Imaculada Conceição (Matriz de Diadema) é abençoado

Nota sobre o Halloween de Dom Julio Endi Akamine

RECORDAR OS FALECIDOS

Fiéis Defuntos: Missas nos cemitérios das sete cidades

Paróquia Santo Antônio celebra dedicação da igreja

“O dom do serviço como reflexo da Trindade” inspira retiro dos Diáconos Permanentes