Diocese de Santo André

Frei Sebastião é homenageado pelo Vaticano em dia de Nossa Senhora de Fátima

Não poderia ter data melhor. No dia que se completou 100 das Aparições de Nossa Senhora de Fátima (Portugal), em 13 de maio (sábado), o Pe. Frei Sebastião Benito Quaglio, da Ordem dos Frades Menores Conventuais (OFM Conv.), foi homenageado com a Medalha Pro Ecclesia et Pontifice, que significa “Pela Igreja e pelo Papa”, pelos mais de 50 anos de evangelização como sacerdote e missionário nos meios de comunicação.

O bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, presidiu a Santa Missa na Catedral Nossa Senhora do Carmo, em Santo André, e entregou ao Frei a honraria, que adentrou a Igreja pelas mãos do Cavaleiro e da Dama da ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, uma instituição internacional da Igreja.

O pedido da homenagem foi realizado pelo bispo, com o intuito de reconhecer a lealdade de Frei Sebastião para com a Igreja e o serviço pela comunidade eclesial, desempenhados por Frei Sebastião durante os mais de 50 anos em que reside na região. “Nada melhor que neste dia para que apresentássemos diante da Mãe querida o nosso irmão e amigo Frei Sebastião. Ele faz parte da história desta Igreja do Grande ABC. Queremos sinalizar nossa gratidão, com esta condecoração, que confere a alguém que trabalhou pelo Papa e pela Igreja na difusão do evangelho. Queremos bendizer a Deus pela vida do Frei e todas as graças que recebeu pelas mãos de Maria”, destacou Dom Pedro.

Atualmente no Riacho Grande (São Bernardo), Frei Sebastião teve atuação fundamental na evangelização na cidade, como pároco da Santíssima Virgem, no Jardim do Mar, e também da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro DER, além de ajudar outras paróquias do município. “Este gesto me fez pensar muito. Sempre quis levar Jesus a todos os corações sob a proteção de Nossa Senhora. Tenho certeza que o senhor (o bispo) fez isso por muito amor. Quero agradeço à diocese, a todos os padres. Tenho aqui como família e fico muito feliz”, disse o Frei, também presidente da Milícia da Imaculada, fundada pelo santo polonês São Maximiliano Kolbe.

O dia também fez recordar as aparições de Nossa Senhora em Fátima (Portugal). Os fiéis, inclusive, saíram e realizaram uma procissão luminosa em torno da Praça do Carmo. “Maria é aquela que acreditou e foi obediente. Ela ouviu a palavra de Deus e praticou. O Evangelho nos mostra Jesus que apresenta sua mãe. O desejo de Maria é que nós ouçamos o Senhor e coloquemos em prática seus ensinamentos. Nós temos mãe, nossa Igreja não é uma família de órfão de mãe. Este é o maior desejo”, disse o bispo.

Veja o que mais falaram sobre o Frei Sebastião:

Provincial da Província de São Francisco de Assis no Brasil, o Padre Frei Gilson Miguel Nunes, OFMConv (Ordem dos Frades Menores Conventuais)

“Na riquíssima tradição teológica pastoral franciscana, na genialidade de São Maximiliano Maria Kolbe ao redescobrir e repropor o dogma da Imaculada Conceição, Frei Sebastião encontrou seu caminho de Evangelização, elegendo os meios de comunicação como os instrumentos mais aptos nos dias de hoje, acreditando nos leigos e leigas como a força do evangelho. A promoção humana e os pobres também sempre estiveram em seu coração, impulsionando diversas iniciativas em favor dos mesmos (…)”.

Irmã Marisa Cristina Vieira, do Instituto Missionárias da Imaculada Padre Kolbe

O Frei Sebastião tem grande importância porque ele trouxe a espiritualidade mariana e kolbeana e passou para nós. Trouxe as missionárias para continuar este caminho de formação na Milícia da Imaculada e ele indicou para nós o caminho vocacional e a consagração total através do Instituto das Missionárias. Ele sempre esteve presente na formação, acompanhando nossa comunidade, das celebrações. Sentimos um pouco parte por fazer parte da história dele da Diocese”.

 

Gil Brasil, funcionário da Rádio Imaculada Conceição e paroquiano da Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

“Desde quando minha família chegou do Ceará, ele foi um pai espiritual para minha família e também para a comunidade, uma comunidade com pessoas de vários estados, que moraram lá em virtude da construção da Via Anchieta. Os moradores do acampamento do DER, as famílias que vinha de diversas localidades, encontrar ali um pai espiritual. E graças ao fervor dele, o bairro cresceu não só na questão de moradia, habitação, saneamento, mas em organização. Quando chegou à Santíssima Virgem, o Frei percebeu que era mais que o Jardim do Mar (local da Paróquia), mas tinha outras imediações. Começou um trabalho missionário no DER e também no Calux (bairro do outro lado da Anchieta). Ele construiu a casa Santa Clara, que cuidava das crianças. Atendeu quase todos os jovens que passaram pela Casa Santa Clara. No tempo da violência, havia muito tiroteio, então o Frei ergueu uma capela em local onde houve a morte de um grande número de justiceiros, dentro de umas das vielas. Havia um dia que estava marcado o tiroteio e o Frei convidou toda a comunidade a sair em oração. Os justiceiros estavam armados, e o Frei, junto com outras pessoas, levavam imagens e convidavam a orar pela paz. Pararam e rezaram pela paz, junto à imagem de Nossa Senhora Aparecida e não houve o tiroteio”.

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