Diocese de Santo André

Sacerdotes destacam desafios após escolha das prioridades do Sínodo

Depois de escolhidas as três prioridades no Sínodo Diocesano, o grande desafio da Diocese de Santo André é colocar em prática nas paróquias o rumo que o Espírito Santo escolheu para a Igreja do Grande ABC. Mas, se depender dos delegados do Sínodo, a unidade vai prevalecer para que todos percorram um só caminho.

Agora, a estrada da Igreja particular de Santo André passa por estas três prioridades: “Ação Missionária Permanente para fortalecer a presença da Igreja”; “Acolhimento em suas duas dimensões importantes (Cultura e Espiritualidade)”; e “Uma Igreja em Saída e em Estado Permanente de Missão.

Prioridades que serão trabalhadas até de formas diferentes em cada região, dependendo de sua peculiaridade, mas que são as prioridades para todos. “Primeiramente, temos que trazer do campo da ideia para a prática. Este é o grande desafio porque a teoria é fácil de esboçar. Vamos vencer as diferenças que a Diocese possui. Tem seus traços, suas particularidades, que precisam ser superadas e trabalhadas para esta pastoral de conjunto”, frisou o Pe. Cleidson Pedroso de Souza, pároco da Nossa Senhora do Guadalupe (São Bernardo), que, contudo, destacou o envolvimento de todos no Sínodo. “Os delegados trabalharam e colocaram seu ponto de vista. O envolvimento de todos foi a grande marca. Este sentimento de pertença na Diocese. Querer melhor para toda a Diocese”, registrou o sacerdote.

O Pe. Flávio José dos Santos, da Paróquia Santa Luzia (São Bernardo), destacou a necessidade de colocar em prática o que foi decidido no Sínodo. “Um desafio é o olhar da fé que temos. Olhar a partir de Jesus e para Jesus. Com certeza, as coisas vão ser colocadas assim como Ele fala pelo Evangelho, toma sua cruz e siga atrás de mim. Então, isso é muito importante, se colocarmos o nosso projeto pessoal acima de tudo, pode ser a mercê da proposta de que o Sínodo coloca. No entanto, vejo o pessoal muito disposto para colocar em prática as prioridades”, disse o sacerdote.

Segundo o Pe. Felipe Cosme Damião Sobrinho, chanceler da Diocese de Santo André e pároco da Nossa Senhora das Graças (Santo André), o Sínodo nasceu do desejo dos ministérios, dos serviços. “É um grande passo diante dos tempos atuais, em uma cultura globalizada e cada vez mais complexa. As prioridades em torno das palavras acolhidas e missão mostram que precisamos de uma formação continuada dos discípulos missionários, numa abertura para o encontro e para o diálogo, e se desprender de estruturas que não correspondem mais às realidades dos nossos tempos, para que através de uma criatividade responsável, nossos serviços pastorais, principalmente das definições do Concílio Vaticano II, corresponder à evangelização como formação integral e como possibilidade em ajudar a humanidade”, apontou o chanceler.

Um dos mais novos como sacerdote no presbitério de Santo André, Pe. Hamilton Gomes do Nascimento, administrador paroquial da São Felipe Apóstolo (Mauá), acredita no sucesso da implantação das propostas. “A evangelização é muito séria e não pode ser tratada como algo secundário. Sem ela, a Igreja só tem a encolher. O Sínodo quer uma Igreja que vai para frente. Precisamos construir processos para que a saída de um padre ou a mudança de um coordenador não quebre o processo, mas que a missão persevere”, frisou.

O sacerdote recordou de quando participou da Assembleia Diocesana, enquanto era seminarista. “Antes, estava mais com o serviço de carregar as coisas, mais na mão de obra pesada mesmo. Agora estive mais dentro. Vi as cabeças pensando, pessoas de todas as regiões. Foi um processo muito belo, transparente”, pontuou o presbítero.

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Texto de Thiago Silva

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