Diocese de Santo André

Formação de Dom Pedro nos ensina sobre os Dogmas Marianos

A convite da Livraria Paulus, o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini deu uma Formação sobre “Dogmas Marianos”, no totalmente tomado, auditório da Cúria Diocesana, no Centro de Santo André, na noite de quinta-feira, (10/05). Abaixo apresentamos a fala compactada da palestra em texto do palestrante:

Falar de dogmas parece estranho hoje onde cada um parece ter sua verdade. No entanto o dogma faz parte da vida e existe em todas as religiões e até mesmo fora das religiões. O que significa a palavra dogma? É uma palavra que vem da língua grega e quer dizer: decisão, norma, decreto, algo que ficou decidido pra valer.

No livro dos Atos dos Apóstolos aparece esta palavra com este sentido (At 15,28). Os apóstolos se reuniram e tomara uma decisão e enviaram pessoas para comunicar as normas que haviam fixado. Aí está o sentido primeiro do dogma: Aquilo que fica decidido e esclarecido a respeito de um procedimento ou um assunto de fé.

Na Igreja existem vários dogmas que foram decididos em concílios ou decretados pelo papa após consultar os bispos, os padres, enfim todo o povo de Deus por meio de seus líderes e coordenadores de comunidades. O dogma deve expressar o que toda a Igreja, não somente os padres pensam. Os dogmas ajudam o povo de Deus compreender melhor sua fé, são como um corrimão colocado para nos ajudar a subir uma rampa.

Existem na Igreja quatro dogmas marianos, eles nos ajudam a compreender o papel de Maria na história da salvação e no seu relacionamento com seu filho Jesus. O primeiro proclamado pelo concílio de Éfeso (ano 431), diz que Maria é mãe de Deus, enquanto Deus se fez homem em Jesus em Nazaré. Ela não é mãe somente do corpo, mas de toda a pessoa de seu filho que é humano-divino, logo ela é mãe de Deus encarnado.

Outro dogma diz que Maria é virgem, proclamado no concílio de Latrão (ano 649). O que quer dizer isso? Quer dizer que a iniciativa de fazer nascer o salvador vem diretamente de Deus e não da vontade de um homem. Deus agiu na pobreza de Maria que sendo virgem não podia conceber a não ser na força do Espírito Santo, ou seja, pela força misteriosa de Deus.

Outro dogma diz que Maria é Imaculada, proclamado pelo papa Pio IX (ano 1854), diz que ela não participou do pecado porque Deus a preservou de pecar em vista da sua missão: ser mãe daquele que tira os pecados do mundo. A redenção que Jesus nos alcançou, foi aplicada a Maria de forma antecipada. Coisas que só Deus pode fazer: para Ele nada é impossível.

E por fim o dogma da Assunção de Maria: ela foi elevada ao céu em corpo e alma. Proclamado pelo papa Pio XII (ano 1950). Ela se humilhou e por isso Deus a exaltou. Ela já está plenamente glorificada, unida a seu Filho na sua glória. Assim como ela participou plenamente do sofrimento de seu filho assim ela já participa plenamente de sua glória: “Quem com Cristo sofre com ele será glorificado”.

Todos estes dogmas marianos são retomados e confirmados pelo Concílio Vaticano II (ano 1962-1965) no capítulo VIII da Lumen Gentiun, documento que trata da Igreja e que termina falando de Maria que é modelo da Igreja, discípula fiel e perfeita de seu filho Jesus como deve ser toda a Igreja.

Os dogmas nos ajudam a compreender e viver a fé, não engessam a fé, mas são guias seguros que nos dão segurança a fim de praticá-la.

 

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