Diocese de Santo André

Crianças e adolescentes reforçam coletividade para êxito missionário

Destacando a espiritualidade, o compromisso missionário e a troca de experiências para ações práticas na Igreja e sociedade, a Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) da Diocese de Santo André reuniu cerca de 50 crianças, adolescentes e adultos de 15 paróquias no sábado (09/03), durante o Encontro de Formação para Assessores e Novos Grupos, realizado no prédio Santo André Apóstolo, sede da Cúria Diocesana, no Centro andreense. O objetivo da atividade foi oferecer subsídios aos assessores, coordenadores e pessoas interessadas em criar novos grupos da IAM em suas paróquias, com apresentação de um breve histórico da obra missionária, fundada na França em 1843; o carisma de solidariedade, oração e sacrifício; a missão e suas ações no mundo; e as funções dos coordenadores e assessores.

Após a acolhida com uma dinâmica descontraída entre abraços e sorrisos, o coordenador diocesano da IAM, Glauber Machado, enumerou três etapas da cooperação missionária inspiradas nos exemplos de Santa Terezinha do Menino Jesus, pela comunhão espiritual, que se expressa nas orações, sacrifício e testemunho de vida; de Paulina Jaricot, com a comunhão dos bens materiais, ao contribuir com doações aos mais necessitados na sociedade; e de São Francisco Xavier, com a entrega da própria vida para anunciar o evangelho. Na segunda parte do encontro, assessores, coordenadores e membros das quinze paróquias se reuniram em grupos para debaterem a temática ‘Família’, escolhida através da metodologia apresentada na tarde de formação.

Participaram representantes da Região Santo André – Leste (paróquias Mãe de Deus e dos Órfãos, Nossa Senhora das Graças e Nossa Senhora Guadalupe); Região Santo André – Utinga (Paróquia Nossa Senhora Aparecida); Região Santo André – Centro (Igreja Matriz); Região São Bernardo – Anchieta (paróquias São Pedro e São Paulo Apóstolos, Sagrada Família, Santa Luzia Virgem e Mártir, Santa Luzia e Santo Expedito, Nossa Senhora de Guadalupe); Região Mauá (paróquias São Pedro Apóstolo, São Felipe Apóstolo, Jesus Bom Pastor e Igreja Matriz) e Região São Caetano (Paróquia Nossa Senhora da Candelária).
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Projeto em família

Criado no início de 2019, o grupo da IAM na Paróquia Santa Luzia Virgem e Mártir, no Bairro Alvarenga, em São Bernardo do Campo, contou com dois representantes no encontro de sábado, que analisaram a importância de se trabalhar a coletividade e a participação dos pais no desenvolvimento da Infância e Adolescência Missionária na igreja.
“Vou transmitir o aprendizado que tivemos aqui para as pessoas da minha paróquia. Dizer que trabalhar em grupo é muito importante. Tem que passar os ensinamentos para as pessoas e não guardar para nós, mesmos”, indica Gustavo Calquete, 12 anos.
“Nosso trabalho é ‘pescar’ mais crianças e jovens, de outras pastorais, como coroinhas, que se interessem em participar conosco. Levar ao conhecimento dos pais, a importância deste projeto, e que possam até participar junto com os filhos”, descreve a assessora Letícia Gomes de Souza
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Tempo e aprendizado

Há cinco anos como assessora da IAM na Paróquia São Pedro Apóstolo, na Vila Guarani, em Mauá, Silvia de Almeida Pereira, 47 anos, avisa que um dos principais desafios para atrair mais pessoas aos grupos é conciliar o tempo com as atividades diárias. “Tem uma questão forte das famílias. Os pais incentivam os adolescentes a fazerem cursos e muitas vezes é no sábado, justamente uma data que às vezes é a única para os assessores. Precisamos trabalhar mais esse aspecto para adaptar os horários aos encontros da missão”, avalia. Silvia esteve acompanhada das participantes da IAM, Lorena de Souza Freitas, 11 anos, que será coordenadora pela primeira vez, e Camila Aparecida Cipriano, 13 anos, que atua há três anos no grupo.
“Aprendi bastante, pois não sabia muito sobre a infância missionária em relação à função de coordenadora. Agora vou poder colocar em prática tudo que aprendi aqui”, avisa Lorena.
“Geralmente esquecemos de fazer alguma parte e essa formação foi muito importante para lembrarmos do que precisa ser feito. Precisamos fazer com que as pessoas tenham vontade própria em participar, e não por obrigação”, sintetiza Camila.

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No caminho certo

Assessora desde 2017 da IAM, Luana Batista Bispo, 25 anos, revela que o grupo contribui diretamente para desviar as crianças e adolescentes do mundo das drogas e da criminalidade.
“Acrescenta muito a troca de experiências, porque cada grupo atua em realidades diferentes. Em muitos locais, a fase da adolescência é vulnerável às drogas e à gravidez precoce. E uma missão voltada às obras de Deus e tudo que está ao seu redor, influencia diretamente na formação das pessoas”, analisa Luana, que atua na Comunidade São Pedro e São Paulo Apóstolos, no Clube de Campo, pertencente à Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no Jardim Riviera, em Santo André.
“O mais importante é presenciar as outras realidades e sentir a relevância do trabalho em conjunto na missão”, complementa Maria Aparecida da silva, 60 anos, que atua como assessora da IAM na mesma comunidade da garota Ana Júlia Soares, 12 anos. “Importante para conhecer mais sobre infância e adolescência missionária e  ter contatos com os outros grupos, também”, emenda.

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Testemunho e ação

Na avaliação de Glauber Machado, o encontro traz animação, otimismo e integração aos participantes, uma vez que o trabalho em grupo foi ressaltado como primordial para alcançar bons resultados no futuro.
“Reforçamos a importância do protagonismo dado às crianças e adolescentes, para que sejam cristãos que testemunhem o evangelho de Cristo e o façam em ações concretas, o Reino de Deus acontecer na Diocese de Santo André e no mundo”, ressalta.
O coordenador diocesano da IAM reafirma que um dos principais desafios é fazer com que a mensagem da Infância e Adolescência Missionária chegue em todas as paróquias das regiões pastorais, a fim de que mais grupos sejam implementados nas comunidades.
“Estamos abertos as pessoas que queiram fazer esse trabalho, com crianças que fizeram Primeira Comunhão e os adolescentes que estão prestes ou já cursando Crisma, a fim de promover essa continuidade na obra de Deus. Trazer esse espirito missionário, de acolhida e missão, como nos pede o 8º Plano Diocesano de Pastoral”, comenta.
O 8º Plano Diocesano de Pastoral foi colocado em prática no ano passado, após a formalização do documento da Constituição Sinodal, apresentado em abril de 2018, que aponta os caminhos da Igreja Católica no ABC até 2022, como “Ser uma Igreja que fortaleça a Cultura da Espiritualidade do Acolhimento em permanente Ação Missionária” um grande desafio para as pastorais, grupos, movimentos e leigos da Diocese de Santo André exercitarem a Missão, Acolhida e a ‘Igreja em Saída’ tão pedida pelo Papa Francisco. 

Crianças e adolescentes de 7 a 14 anos podem participar da Infância e Adolescência Missionária. Quem quiser implementar o grupo em sua paróquia basta enviar e-mail para: iam@diocesesa.org.br ou ligar no Centro de Pastoral no telefone: 4469-2077. Para saber mais sobre a IAM, acesse o portal http://www.pom.org.br/

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Próxima agenda

A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária tem cerca de 20 grupos, espalhados em 13 paróquias da Diocese de Santo André, chegando a atingir quase 200 pessoas.
No dia 26 de maio, a Diocese de Santo André celebrará 176 anos da obra, em comunhão com todos os grupos do Brasil, na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no Jardim Riviera, em Santo André, em programação a ser confirmada.
Fundada 1843, em Paris (França), a “Santa Infância” (hoje, Infância e Adolescência Missionária) teve esse nome escolhido porque a característica da Obra seria justamente a infância dos países cristãos ajudando a infância dos países pobres de recursos humanos e pobres por não conhecer a pessoa de Jesus Cristo.

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