Diocese de Santo André

Ascensão do Senhor

Jesus, o Verbo Eterno, esvaziou-se de si mesmo, da sua glória, tornando-se um de nós para nos salvar (Fl 2,6-11), ou seja, para revelar a si mesmo como único Caminho para o Pai. Ele nos ensinou a viver como irmãos e filhos do Pai, e morreu por fidelidade ao Pai e à sua vontade para que “todos tenham Vida e a tenham em plenitude” (Jo 10,10).

A Ressurreição de Jesus é a irrupção da transcendência de Deus no nosso mundo, a manifestação da glória divina que vai além da possibilidade humana. Por isso nós professamos a nossa fé na ressurreição, pois ela não pode ser explicada com categorias deste mundo; ela é um evento de Deus, nela Jesus se revelou como Senhor da vida.
A ascensão de Jesus entra na mesma situação, é um evento de Deus. No Evangelho de João, Jesus pede: “Pai, dá-me aquela glória que eu tinha junto de ti antes da criação do mundo” (Jo 17,5). Com a ascensão, Jesus retoma a sua glória à direita do Pai, sua missão visível neste mundo termina. De fato, Jesus envia os discípulos com a mesma autoridade que Deus enviou os profetas.
Deste modo, inicia-se a missão da comunidade de discípulos/irmãos de Jesus: viver da força do alto para ir pelo mundo anunciar o Caminho que é Jesus, seus gestos, suas palavras, seus projetos, seus sentimentos, sua vida.

Viver no mundo o jeito novo do perdão e da misericórdia do Pai, transformando as relações entre as pessoas e os povos, de relações de morte e opressão em relações de fraternidade e justiça. Com a ascensão, Jesus nos transmite a sua mesma missão: ser anunciadores e semeadores do Reino de Deus no meio do mundo, que muitas vezes nos é hostil (Jo 16,33). É interessante perceber que alguns dos discípulos de Jesus ainda eram fracos na fé (duvidavam). Jesus conhece os nossos limites, como Deus conhecia os limites dos profetas. Mas para Jesus os nossos limites não são um problema, pois é a força do alto (o Espírito Santo) que guia a sua comunidade. Com a força do Espírito, é o mesmo Jesus Ressuscitado que permanece conosco, na nossa missão, sempre, todos os dias, até que chegue o dia estabelecido pela autoridade do Pai. Celebrar a Ascensão não significa alienação da realidade (ficaram olhando para o céu/At, 1,10-11), mas é arregaçar as mangas para empenhar-nos na vivência e no anúncio do Reino até que o Senhor venha! (Ap 22,17)

*Artigo por Pe. João Aroldo Campanha (Paróquia Santa Rita de Cássia-Santo André Centro)

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