Diocese de Santo André

Pe. Jean projeta início da Pastoral Judiciária na Diocese

Com a presença de aproximadamente cem pessoas, o vigário judicial da Diocese de Santo André, Pe. Jean Rafael, apresentou na noite de segunda-feira (11/11), a introdução do curso “Nulidade Matrimonial e Pastoral Judiciária”. A palestra organizada pela Pastoral Familiar aconteceu no Auditório Dom Jorge Marcos de Oliveira do Edifício Santo André Apóstolo, na Cúria Diocesana, no Centro andreense.
Além dos membros da Pastoral Familiar, também estiveram presentes representantes do Encontro de Casais com Cristo, Equipes de Nossa Senhora, Equipe de Noivos, Comissão em Defesa da Vida, padres, diáconos, entre outras pastorais.
O curso orientará sobre a atuação dos agentes pastorais, na acolhida e formação a respeito do matrimônio em seus diversos aspectos; desenvolver o elo entre o bem da família e o bem das pessoas (Evangelii Gaudium); e trabalhar no sentido vocacional da proteção jurídica do matrimônio canônico.
Começará no dia 17 de fevereiro e o encerramento será no dia 1º junho de 2020. Serão oito encontros, sempre às segundas-feiras, das 20h às 22h, no auditório da Cúria Diocesana.
“Para conhecer e orientar aquilo que nós estaremos trabalhando, ou seja, conhecer a pastoral da Igreja para, de fato, exercitar esse trabalho como um vínculo que leva uma pastoral ajudar as pessoas a se reencontrarem consigo mesmo, com Deus e com a comunidade”, destaca Pe. Jean.

Mais informações sobre as inscrições pelos telefones: 95956-0027/ 98633-0017 (falar com os coordenadores Claudenice e Aparecido), pelo e-mail: pastoralfamiliar@diocesesa.org.br e em breve pelo site: www.diocesesa.org.br.

Pastoral Judiciária
Durante a exposição do tema, o presidente do Tribunal Eclesiástico da Diocese de Santo André, Pe. Jean Rafael, salientou alguns pontos de partida para a implantação do pastoral judiciária no âmbito diocesano com os movimentos familiares, como necessidade de um indispensável discernimento particular para acompanhar pastoralmente os separados, os divorciados e os abandonados, além de uma adequada compreensão do que vem a ser nulidade do matrimônio.
“Em relação a Pastoral Judiciária, que é uma proposta que estamos a iniciar em nossa diocese, o que é muito importante trabalharmos junto à Pastoral Familiar e aos diversos membros ligados a família é justamente o cuidado e zelo que temos de ter pela família. Lutar em benefício da família e favorecer a vocação familiar”, ressalta.

Entendendo o casamento
De acordo com Pe. Jean, é natural que o Tribunal Eclesiástico, por ser um instrumento técnico, trabalha aquilo que é próprio, diante dos pedidos de declaração de nulidade matrimonial. Porém, a tentativa dessa pastoral é para vincular aquilo que o Papa Francisco já havia alterado pelo Motu Próprio MITIS IUDEX DOMINUS IESUS (2015), ou seja, a constituição de uma nova forma de celeridade dos processos.
“O fato de acudir, de organizar, de estabelecer, de clarear, de vincular, de orientar e restabelecer muitas pessoas que se encontram feridas em relação ao casamento, em situação irregular, que chamamos de segunda união, terceiro, quarto ou quinto sacramento do matrimônio já recebidos, mas não é um matrimônio sacramento ainda. Então é justamente fazer um levantamento das causas daquilo que levou ao casamento ou ao fracasso, ou de fato, a caracterização de que é nulo, a observância disso para poder regularizá-lo”, explica. Enfim, nas palavras do bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, no Sínodo Diocesano, colocar em prática “o sonho missionário de chegar a todos”, com a responsabilidade de anunciar a Boa Nova, fazer Jesus Cristo ser reconhecido e favorecer a misericórdia das pessoas.
“Por isso, justiça e misericórdia têm que caminhar lado a lado”, complementa Pe. Jean.

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