Diocese de Santo André

Ano Vocacional

Nossa Diocese quer celebrar um “Ano Vocacional”. O período escolhido para tal vai do primeiro domingo do Advento deste ano de 2019 até a festa de Cristo Rei, em 22 de novembro de 2020. O Ano Vocacional pretende ser, para toda a nossa Diocese, ano de
oração e reflexão sobre as vocações sacerdotais, tão necessárias em nossa Igreja Particular de Santo André.
Todos nós sabemos que nossa Diocese é grande e populosa, e que são muitas paróquias e comunidades que celebram a fé, vivem-na no dia-a-dia da vida e da missão. Graças a Deus, os leigos e leigas são participativos e, como refletimos no Ano do Laicato, celebrado em 2018, é muito valiosa a participação deles, que são “sal da terra e luz do mundo”.

Porém, a presença dos ministros ordenados, em especial os sacerdotes, que, junto com o bispo, exercem o ministério de presidir a Igreja, é essencial. Faltam padres em nossa Diocese. A falta de sacerdotes é a tristeza de nossa Igreja. Deus sempre chama porque Ele é generoso e bom. Assim como Jesus passou pela Galileia chamando os apóstolos, Ele chama hoje também. Por que muitos jovens são chamados e poucos aceitam dizer sim? E alguns que dizem sim depois desistem? Por que é difícil comprometer sua vida
para ser um bom pastor em meio à comunidade? Tornar presente a pessoa de Jesus para os irmãos?
“Vinde ver”(Jo 1,39). Foi assim que Jesus respondeu aos dois discípulos de João Batista, que lhe perguntavam onde habitava. Aqui está o significado da vocação sacerdotal: procurar Jesus, segui-lo e permanecer com Ele. Nossa Igreja, neste Ano Vocacional,
deseja impulsionar a Pastoral Vocacional, ou seja, de sua missão destinada a cuidar do nascimento, discernimento e acompanhamento das vocações, particularmente das vocações ao sacerdócio.

A vocação sacerdotal é um dom de Deus e um grande presente para aquele que é chamado a ser padre. Mas é também um dom para a Igreja inteira, sua vida e missão. A Igreja, portanto, é chamada a proteger este dom, a estimulá-lo e amá-lo. A Igreja toda é
responsável pelo nascimento e amadurecimento das vocações sacerdotais: é grande a urgência, sobretudo hoje, que se difunda e se radique a convicção de que todos os membros da Igreja sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações” (S. João Paulo II in PDV 41).
Convoco nossa querida Diocese de Santo André a refletir, orar e debruçar-se sobre esta questão das vocações sacerdotais em nossa Igreja. O que posso fazer além de orar, para que nossa Igreja tenha mais sacerdotes, santos e sábios?

+ Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André

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