Meditação, reflexão e saudades… Milhares de fiéis participaram das 63 missas do Dia de Finados durante o sábado (02/11), em 22 cemitérios das dez regiões pastorais da Diocese de Santo André. O bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini celebrou missa no período da manhã, no Cemitério Cristo Redentor, localizado na Vila Pires, na cidade andreense.
“Logicamente que muitos trazem o sofrimento da separação, da lembrança da morte de tantos entes queridos. Mas a nossa oração de cristão nessa circunstância é cheia de esperança. A esperança não decepciona. Esperança no quê? Em Jesus Cristo. Toda nossa fé está em Jesus. Eu sou O Caminho, A Verdade e A Vida”, salienta Dom Pedro.
“A morte faz parte da nossa vida. Ela é um momento da nossa vida. E do ponto de vista da fé que nós temos, é um dos momentos mais importantes porque nós, na morte entramos na vida verdadeira. Tanto é que nossa Igreja Católica celebra os santos no dia que eles morrem, ou seja, que nascem para a vida eterna”, complementa o bispo, na celebração que contou com as presenças do pároco da Paróquia Santa Joana D’Arc, Décio Mirândola, e do secretário episcopal, Pe. Camilo Gonçalves de Lima.
Reflexões e meditações
“Muita saudade de todos e neste dia principalmente. É uma data em todos ficam mais emotivos. Então, o único conforto é trazer flores e orações”, revela Maria Marli Leal, 78 anos, cuja família Leal veio de Atibaia e chegou a Santo André há mais de sete décadas. “Peço luz aos meus pais, que chegou a missão deles. Um dia quem sabe a gente se encontra”, pensa a aposentada, que trabalhou durante toda a vida na área da confecção. “É uma meditação. Fui criado com o pai e a mãe. Aquela vida tão legal. Dá uma saudade. A gente vem aqui para lembrar e rezar”, conta o ferramenteiro aposentado Wilson Stopa, 70 anos, que também aproveita a ocasião para pedir paz, esperança e proteção para os netos.