Diocese de Santo André

Encontro das Virgens e Viúvas Consagradas de nossa Diocese

“Não deixemos que nos roubem a esperança, a alegria do Evangelho e o entusiasmo missionário…” (Papa Francisco)

No feriado municipal de 20 de novembro – Dia da Consciência Negra, as Virgens e Viúvas Consagradas de nossa Diocese estiveram reunidas no espaço da Comunidade do Divino Espírito Santo, pertencente à Paróquia São João Batista, em Rudge Ramos, para uma manhã de espiritualidade.

Foram acolhidas pela Sra. Tereza que ofereceu um gostoso cafezinho, e, às 9h30, rezaram o Ofício das Horas, seguido da reflexão sobre o tema: “Com Maria, preparemos o Advento…” do qual transcrevemos alguns trechos:

‘Tempo do Advento é Tempo de Esperança! A esperança deve nascer cada dia dentro de nós. Devemos ser pessoas de Esperança, para levarmos Esperança ao mundo.

Onde ir buscar a Esperança?

Naquilo que nos une, pessoas com o mesmo ideal e o mesmo amor: o amor a Deus concretizado em uma Igreja Local, alimentado pela Eucaristia – Morte e Ressurreição. Todas as crises nos levam à miséria e destruição ou para uma existência plena… Elas, as crises, estão cheias de Esperança. O amor à nossa consagração seja sempre novo, como se fosse o dia mesmo em que descobrimos que o nosso grande amor, sentido da nossa vida, é a obra do Espírito= a IGREJA. Este mesmo Espírito, no silêncio da oração, nos recorda a nossa consagração como algo novo, porque vivido e revivido n’Ele que é o Doador da Vida. No amor e na entrega vamos tornando novas todas as coisas. Para não cairmos na monotonia, na rotina, é importante, diante de Deus, retomarmos nossas motivações primeiras. Mulheres que, por amor a Deus e à sua Igreja se propõem a viver a radicalidade do BATISMO, assumem de forma mais radical as exigências do Evangelho, para anuncia-lo aos demais homens e mulheres. Para tanto, não se casam e assumem a Família de Cristo: a IGREJA DIOCESANA.

MARIA, toda entregue ao Projeto do Pai “Eis aqui a Serva do Senhor”, é o modelo da Virgem e da Viúva Consagrada.

MARIA, a discípula, a seguidora de Jesus por excelência.

MARIA, a profetisa da libertação: canta a ação transformadora de Deus nas relações sociais: anuncia com Esperança o novo tempo que se inicia com Jesus, o Messias – Magnificat.

MARIA, a peregrina na fé. Seu seguimento a Jesus comporta rupturas, crises e buscas…

MARIA, a pobre mulher de Nazaré. Ela se apresenta como membro do povo pobre e simples da Galileia…

MARIA, em Caná … intuição feminina, assumir a aflição do outro. Estar atentas às necessidades da Diocese. Ser aquela que está sempre diante de Deus, pelas orações e pela vida, suplicando e apresentando a Deus suas orações pela Igreja Particular, grande amor de sua vida…

MARIA, ao pé da Cruz … assumir a dor do outro = COMPAIXÃO, sofrer com…, tornar-se companheira de seu grande amor, a Igreja Particular, no que ela tem de esperançoso e trágico, de força e de impotência… Em nossas dores, doenças, limitações e sofrimentos unidas ao sofrimento de Cristo, oferecer pela Igreja.

MARIA, com os apóstolos no Cenáculo nos faz compreender a importância da dimensão de nossa vida de oração com e pela nossa IGREJA DIOCESANA.

A seguir, intercalaram troca de experiências, oração do terço na capela, leitura comentada de um texto sobre Testemunho = Martyria. Segue alguns tópicos:

O martírio de cada dia, de cada hora, de cada minuto, o martírio de uma vida inteira dedicada ao Senhor e aos irmãos: como consagrados/as, como pais e mães de família… Um martírio que se traduz pelo testemunho. Testemunhar nossa adesão a Jesus Cristo, eis o desafio de dar a vida lentamente, passo a passo, a cada dia da vida.

Se a comunhão nos une, o serviço nos coloca na práxis da transformação, o testemunho qualifica e dá aval à nossa escolha de vida. O testemunho é um jeito de viver de tal modo que a nossa presença anuncia a ação de Deus na vida das pessoas que nos rodeiam. O testemunho é sofrimento na aceitação de tantos aspectos da vida tantas vezes contrários à nossa índole, à nossa maneira de pensar, à nossa maneira de ser.

Na alegria do Senhor, finalizaram esta manhã de oração e partilha com a elaboração do planejamento para 2020 e canto do Te Deum.

 

Texto de Irmã Wilma Carvalho

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