“Para nós que compartilhamos da fé, a família é um projeto de Deus. O casal é um projeto de Deus. Porque Deus é amor e entrega às famílias uma missão muito importante, de testemunhar o amor Dele. Os casais têm essa missão”. A reflexão do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini reafirma os objetivos da nova coordenação e dos casais enviados na evangelização para 2020, durante a Missa Diocesana do ECC (Encontro de Casais com Cristo), ocorrida na noite de quinta-feira (05/12), no Santuário Senhor do Bonfim, no Parque Novo Oratório, em Santo André.
Antes do final da celebração, Fábio (mecânico de manutenção, 38 anos) e Simone Santana (administradora, 36 anos), novo casal coordenador diocesano do ECC que assumirá a função durante o biênio 2020-2021, recebeu o Documento Nacional do Encontro de Casais com Cristo e foi abençoado por Dom Pedro. Em seguida, se comprometeram diante do sacrário de Jesus em cumprir as determinações deste documento, nas realizações dos encontros das três etapas na Diocese de Santo André.
Desafios
“O grande desafio é alcançar cada vez mais famílias. Percebemos que as dificuldades que são refletidas em nossa sociedade, muitas vezes são as mesmas inseridas dentro de nossas famílias. Uma vez que consigamos levar Cristo para dentro das famílias, com certeza vai refletir na sociedade”, revela Fábio. “Nós como leigos temos que estar mais atuantes na Igreja. Então, na verdade, a nossa missão é trazer as famílias para dentro da Igreja, a fim de que sejam leigos atuantes e cristãos participantes”, complementa Simone que, ao lado do marido, participa da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Vila Luzita, em Santo André.
O casal do Regional Sul 1 da CNBB, que coordena o ECC no estado de São Paulo, Rosana Guerreiro e Joberto Castro Guerreiro, o Beto, também esteve presente na celebração.
Agradecimentos
Avaliando o trabalho positivamente durante os últimos três anos, o casal coordenador diocesano do ECC, Edson e Fátima Ceccato, agradeceu o apoio dos casais dirigentes das 1ª, 2ª e 3ª etapas, assessores, padres, bispos, bem como os que estão assumindo o serviço. “Como casal diocesano do ECC, tivemos a graça de conviver com muitos de vocês. Muito obrigado por terem aberto as portas de suas paróquias e ter acolhido tão bem para servimos juntos ao longo desses três anos…Motivados por essa missão sejamos perseverantes nessa missão que nos foi confiada, como missionários na busca do acolhimento das famílias”, discursa o casal.
Orientações espirituais
Diretores espirituais do Encontro de Casais com Cristo que concelebraram a missa também destacaram o carisma do ECC para o trabalho exitoso dos casais enviados. O anfitrião, pároco reitor Frei Nestor Marin, destacou o empenho e agradeceu o serviço de cada casal; Pe. Sidcley Alves Machado (Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Mauá), citou a importância de seguir os cinco pilares da espiritualidade do ECC: doação, pobreza, simplicidade, alegria e oração; Pe. Luís Carlos Francisco (Paróquias Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora da Prosperidade, de São Caetano), destacou as prioridades do Sínodo Diocesano, Acolhida e Missão, como fundamentais para atuação dos casais; Pe. Luiz Tofanelli (Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Santo André), recorreu a uma frase “o verdadeiro discípulo não é empurrado, nem arrastado, mas atraído para Cristo”.
O casal da Paróquia São Paulo Apóstolo de Mauá, Hudson da Silva Lopes, 54 anos, e Helena de Fátima Guerreira Lopes, 51 anos, acredita que o período de três anos como casal ligação foi muito gratificante. “Beneficiou a família e a harmonia conjugal. Buscar um Cristo mais forte dentro de nós”, destaca o soldador. “Amizades e conhecimentos novos”, emenda a costureira.
Por outro lado, o casal da Paróquia São Sebastião de Rio Grande da Serra, Donizete Fontes Santos, 53 anos, e Ivanilsa Pereira da Silva Fontes Santos, 52 anos, iniciará como casal ligação em 2020 e projeta muito trabalho pela frente para superar os desafios “Nossa região é muito carente. A expectativa é que possamos auxiliar na continuidade dos trabalhos”, destaca o engenheiro químico. “O foco é atuar para que as famílias estejam unidas”, complementa a professora aposentada.