Diocese de Santo André

Coral Diocesano destaca importância da arte em tempos de Covid-19

Em mais de dois meses de quarentena, em decorrência da pandemia da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, a Diocese de Santo André já realizou uma série de matérias e reportagens com 37 pastorais, movimentos e grupos diocesanos (dados contabilizados até o dia 28 de maio).

Essa é uma iniciativa para demonstrar que, mesmo com a ausência de atividades com presença de público, a Igreja Católica no Grande ABC tem procurado incentivar a realização de transmissões online, telefonemas e bate-papos por vídeos como forma de adaptar as ações e demonstrar unidade diocesana. Continuando a maratona de entrevistas, o convidado desta quinta-feira (28/05) é o maestro do Coral Diocesano de Santo André, Diego Muniz. Vale lembrar que no dia 7 de junho uma surpresa está sendo preparada para ser veiculada nas mídias sociais da Diocese. Acompanhe o bate-papo abaixo:

Como estão os trabalhos, ensaios e apresentações do Coral Diocesano durante a quarentena?

O Coral Diocesano tem mantido suas atividades remotamente, uma vez que não é saudável para o grupo ficar alheio ao trabalho por um longo período. Desta forma, tenho enviado materiais didáticos, vídeos e textos inspiradores sobre canto coral e áudios e partituras de estudo uma vez que temos fé que no IV Domingo do Advento realizaremos nosso tradicional concerto que este ano homenageará nossa querida Mãe Maria. Além disso, lancei um grande desafio para os cantores neste tempo de isolamento e pandemia: tendo no coração as palavras de Paulo aos Romanos que dizem “Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada? (…) Somos mais que vencedores graças àquele que nos amou. (…) Nada será capaz de nos separar do amor de Deus.” (Rm 8, 35-39), os bravos e valentes cantores que nossa diocese tem a graça de ter realizaram com imenso zelo e fé um lindo trabalho que em breve estará disponível para o mundo contemplar.

Os participantes têm se reunido virtualmente, através dos aplicativos? Como está sendo essa experiência?

Não temos nos reunido por aplicativos devido à impossibilidade de se ensaiar por conta da variação de sinal de internet de cada cantor. No entanto, cada um dos cantores tem feito sua parte em casa estudando o repertório enviado e eu fico sempre à disposição dos mesmos para receber vídeos e áudios para dar uma devolutiva a cada um deles com minhas devidas considerações e sugestões técnico-interpretativas. Tudo isto é uma grande novidade, mas que aos poucos está se tornando tanto algo comum quanto mais uma ferramenta que auxiliará os nossos trabalhos frente ao Coral Diocesano.

Quais as recomendações para os músicos, cantores neste período em que não ocorrem apresentações com público?

Com frequência temos nos falado pelo grupo de WhatsApp, sabido notícias sobre como estão e rezado pelos que testaram positivo para Covid-19 (tivemos dois casos no coro e com a Graça de Deus, ambos já se encontram em casa). Minha recomendação primeira a todos é “fiquem seguros”, pois cada vida é de suma importância e perdê-las por descuido é um preço muito alto a se pagar. A segunda recomendação é rezar e ter fé em Deus: estudos mostram o vertiginoso descréscimo de casos e mortes na Italia após a bênção Urbi et Orbi e da oração do Papa Francisco aos pés do milagroso crucifixo da Igreja de San Marcelli e do ícone de Maria, Salus Populi Romani. Citando a Doutora da Igreja Santa Teresa D’Avila, “Nada te perturbe, nada te assuste, tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem nada lhe falta. Só Deus basta!”. Por fim, a terceira recomendação que dou a eles é valorizar duas coisas que são infelizmente ignoradas em nosso país: a arte e a ciência. Somente arte é capaz de nos transcender e dar um alento e uma fuga a todas as tribulações que podemos passar em vida e a ciência, por sua vez, terá papel preponderante no desenvolvimento de vacinas e remédios para este mal que nos assola.

Como projeta a fase pós-pandemia, uma vez que grandes aglomerações dificilmente ocorrerão a curto e médio prazo?

Logicamente seguiremos as diretrizes das nossas autoridades sanitárias e das autoridades eclesiásticas no que concerne aos devidos cuidados que esta e outras atividades pastorais precisam tomar, tendo em mente que, a curto e médio prazo, passaremos por períodos de adaptação e seguiremos procedimentos até então inéditos que estão sendo estudados por diversos especialistas pelo mundo.

Este período turbulento está servindo para repensarmos nossas posições e nosso papel aqui na terra e o que virá de agora em diante em todos os aspectos sociais ainda é uma grande incógnita que em breve conheceremos e vivenciaremos. Neste momento cabe a nós, além de nos mantermos seguros, rezarmos para que a ciência encontre uma vacina que seja capaz de acabar com este sofrimento que temos vivido e que poderá fazer com que voltemos a levar a vida com paz e serenidade.

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