Em comunhão com a Igreja no Brasil, a Diocese de Santo André parabeniza a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) pelos 68 anos de história e se orgulha de fazer parte desta caminhada de evangelização e compromisso com o projeto de Deus para um mundo mais fraterno e justo.
Nesta matéria você acompanhará breves relatos de bispos sobre a trajetória da CNBB e de sacerdotes e leigos da região do ABC que integram os trabalhos na coordenação de comissões, pastorais e movimentos na conferência e no Regional Sul 1, que abrange as arquidioceses e dioceses do estado de SP.
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, reforça que a CNBB tem uma marcante trajetória de contribuições para a vida da Igreja e para a sociedade brasileira, com relevantes e insubstituíveis contribuições espirituais, humanísticas e cidadãs. “É importante recordar o mês de outubro de 1952, quando bispos brasileiros se reuniram, no Rio de Janeiro, e, em profunda comunhão eclesial com a Sé Apostólica, iniciaram a rica história da CNBB. Um caminho bonito que se renova permanentemente e fortalece ainda mais a colegialidade e a unidade dos bispos brasileiros, em comunhão com o magistério do Papa”, disse do Walmor.
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Pioneirismo na criação das conferências episcopais
O Brasil, quando surgiu a ideia de criação das conferências episcopais, foi um dos primeiros países que se prontificou a encaminhar junto à Santa Sé o que fosse necessário para criação da conferência lembrou o arcebispo de Porto Alegre e primeiro vice-presidente da entidade, Dom Jaime Spengler. “Nós tivemos várias figuras que foram protagonistas deste processo. E certamente aquilo que hoje a Conferência representa para a sociedade brasileira é fruto do trabalho destes homens pioneiros que há 68 anos acreditaram na proposta como um caminho viável para a maior comunhão entre os bispos do Brasil”, destacou.
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Primeiro planejamento pastoral
O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, destaca o primeiro planejamento pastoral conjunto da Conferência realizado, ainda em Roma, durante o Concílio, por convocação do Papa João XXIII. Neste momento, lembra dom Joel, foi construído o Plano de Emergência. “Em 1966, bem no período de implantação do Concílio, os bispos brasileiros estabeleceram o primeiro Plano de Pastoral de Conjunto. Desde então, a CNBB tem sido instrumento de unidade pastoral em torno aos grandes desafios pastorais. Isso se concretiza nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja (DGAE)”, reforça.
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Em favor dos direitos humanos e da democracia
O secretário-geral também recorda-se não de um fato mas de uma atitude que marcou a trajetória da organização: a da defesa da verdade, da justiça e dos fragilizados. Segundo ele, de modo especial a partir da década de 1970, a CNBB, por meio de suas presidências, manifestou-se inúmeras vezes de modo firme em favor dos direitos humanos e da democracia. Em 1988, na época da Constituinte, foi publicado o documento “Por uma nova ordem constitucional”. Pouco tempo depois, em 1989, foi publicado outro documento importante para aquele momento e que se tornou bastante conhecido: “Exigências cristãs da ordem democrática”.
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A fé como ação transformadora da Igreja
Bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini preside a Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB desde 2015. Ele indica alguns dos propósitos da comissão: “Assistir a CNBB no exercício do Magistério Doutrinal; Promover a fidelidade à Doutrina da Igreja e a integridade na sua transmissão; Emitir parecer sobre publicações que exigem esclarecimento a respeito da sua concordância com a fé; Avaliar, do ponto de vista doutrinal, os textos das Comissões e Grupos de trabalho da CNBB destinados à publicação; Promover a publicação de temas de interesse eclesial, etc. Enfim, cuidar da unidade, integridade na transmissão da fé”.
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Santuário de Vida e Igreja Doméstica
Desde 2016, o casal Osmarina Pazin Baldon e Benedito Antônio Baldon atua na coordenação da Pastoral Familiar no Regional Sul 1 da CNBB, e relembra que “procurando responder ao chamado para sermos discípulos-missionários em todas as realidades e circunstâncias que nos cercam, desde a vinda de nosso querido São João Paulo II ao Brasil, Rio de Janeiro em 1997, trabalhamos com os três setores da Pastoral Familiar: Pré-Matrimônio, Pós-Matrimônio e Casos Especiais, quer em nossa Diocese de Santo André, ou em nosso Regional Sul 1, somando com movimentos e serviços sempre com a esperança de ajudarmos nossas famílias a serem Santuário de Vida e Igreja Doméstica.”
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Comunicação como ferramenta de comunhão
Assessor da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB desde 2019, Pe. Tiago José Sibula da Silva relata que a missão de um assessor, dentre outras, se faz na proximidade com os trabalhos propostos pela presidência, com os bispos da comissão e da relação com as demais comissões propondo uma pastoral orgânica. “Tendo como foco contribuir com a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), o assessor coloca-se a serviço dos 18 regionais e, no caso da CEPAC, possui estreita relação com a assessoria de comunicação da CNBB e das diversas forças comunicativas da Igreja, com especial destaque a Pascom Brasil. Coordena iniciativas de comunhão e participação nos diversos campos que a comunicação tem incidência.”
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Boa nova e a missão catequética
Atuante como catequeta desde 2011 na Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética da CNBB, Pe. Eduardo Antônio Calandro comenta sobre os trabalhos realizados no GREBICAT – Grupo de Reflexão Bíblico-Catequética Nacional, formado por especialistas em Bíblia e Catequese que auxiliam, orientam e assessoram a comissão nacional. “Essa comissão é constituída atualmente por Dom José Peruzzo, arcebispo de Curitiba (presidente da comissão), Pe. Jânison de Sá Santos (assessor) e Ir. Izabel Patuzzo (assessora). E para cumprir sua missão se organiza como GREBICAT através de quatro biblistas e quatro catequetas.”
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Formação e acompanhamento de casais
O casal Joberto Castro Guerreiro (Beto) e Rosana Guerreiro está na função de Casal Regional Sul 1 do Encontro de Casais com Cristo, juntamente com o Diretor Espiritual Padre Élcio, da Diocese de Itapetininga, desde quando tomou posse no XVII Congresso da Região Sul do ECC em Jundiaí, ocorrido nos dias 7, 8 e 9 de setembro de 2018.
“Nossa função é participar dos Congressos Nacional e das Regiões, as Reuniões do Conselho Nacional, montar e coordenar as Reuniões do Conselho Regional, dar formações aos Casais Diocesanos, Ligações Setoriais e Assessores Diocesanos e aos Dirigentes de 3ª Etapas, montar e coordenar o encontro do ECC com os Diretores Espirituais, dar suporte a todos as Dioceses, tirando dúvidas, resolvendo problemas, cuidar das finanças e do material do ECC a nível Regional.”
*Com informações da Diocese de Santo André e da CNBB