Diocese de Santo André

A importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos para o mundo

Adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 72 anos em 2020. A criação do documento com 30 artigos era uma resposta ao cenário de atrocidades que as duas guerras mundiais proporcionaram na primeira metade do século XX.

O objetivo era promulgar um ideário baseado nas relações de respeito, de fraternidade, de igualdade de direitos e de paz, sendo uma inspiração ao longo das décadas na elaboração das constituições de muitos Estados e democracias recentes.

E para comemorar esta importante data do nosso calendário, e entendendo o significativo valor da Declaração para as nossas vidas, a Comissão Justiça e Paz do Regional Sul 1 da CNBB convida a todas e a todos para participarem do Momento Celebrativo com a leitura orante dos artigos que a compõem, que acontecerá nesta quinta (10/12), às 20h, pela plataforma do Zoom com transmissão ao vivo pelo Facebook da comissão: https://www.facebook.com/CJPSul1 .

Deixamos aqui o preâmbulo e o primeiro artigo desta declaração. A íntegra você lê aqui.

Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,

Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,
Considerando que os Países-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades fundamentais do ser humano e a observância desses direitos e liberdades,
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

Agora portanto a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta Declaração, esforce-se, por meio do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Países-Membros quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

Fonte: com informações do Regional Sul 1 da CNBB e Declaração Universal dos Direitos Humanos, na íntegra do site da Unicef

Compartilhe:

JUVENTUDE E ESPERANÇA

Entrevista de Dom Pedro para a Diocese de Campo Limpo aborda nova etapa da caminhada sinodal

“O amor pode tudo, porque o amor é o próprio Deus”: Domingo de Ramos no Santuário do Bonfim reúne fiéis em caminhada de fé e esperança

“Peregrinos da esperança”: manhã de espiritualidade reúne coordenadores da Pastoral da Acolhida

Padre Jean se pronuncia na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo em defesa da missão da Igreja

Juventude diocesana anima a casa da Mãe Aparecida na Peregrinação do Jubileu da Esperança

Sete anos da Constituição Sinodal: um caminho de fé, escuta e missãoSete anos

VIOLÊNCIA DE CADA DIA

nomeacoes

Decretos e provisões – 02/04/2025

Retiro do Vicariato para a Caridade reforça que servir é deixar-se habitar por Deus