Durante a vida são muitos os questionamentos e escolhas que devemos fazer. Todos nós temos o desejo de viver bem com as escolhas que fazemos.
Porém, nem sempre é fácil e claro ter a certeza de que estamos no caminho correto. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Com estas palavras, ele demonstra sua vontade de que todos possam viver completamente a primeira vocação que recebemos de Deus, o chamado à vida.
Olhando para a vida de Jesus, destacam-se três aspectos que o acompanham nos momentos de discernimento: escuta, diálogo e a comunidade. Jesus, antes de tomar uma decisão, colocava-se em Escuta/ Oração: “de madrugada, estando ainda escuro, ele levantou e retirou-se para um lugar deserto e ali orava” (Mc 1,35). O diálogo com o Pai nos momentos de medo e insegurança: “Meu Pai, se é possível, que passe de mim este cálice: contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26,39). Mas Jesus assume a missão e o projeto que o Pai tem para sua vida. A vocação nunca é para estar a serviço da própria pessoa, como autorrealização, mas o fim último sempre é o serviço, colocar o dom que Deus concede a cada um para o benefício do próximo.
“Coragem! Ele te chama. Levanta-te” (Mc 10,49). Com estas palavras, tenhamos a coragem de assumir o caminho do discernimento vocacional, olhando sempre para a vida e exemplo de Jesus, que assumiu profundamente sua vocação. Escutemos o chamado desafiante que Jesus faz a cada um de nós para vivermos os valores do Evangelho nas diversas situações que nos encontramos.
* Artigo por Diego Gonzaga
Seminarista Diocesano