8º Plano de Pastoral e Diretrizes da Ação Evangelizadora: sintonia por uma Igreja acolhedora e missionária
A ligação entre o 8º Plano Diocesano de Pastoral (2018 – 2022) e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019 – 2023) reforça a unidade e a sintonia da Diocese de Santo André com os rumos da Igreja Católica no país, ao destacar as características similares do acolhimento e missionariedade presentes em ambos os documentos.
O vigário episcopal para a Pastoral da Diocese de Santo André, Pe. Joel Nery, enfatiza, sobretudo, a comunhão entre a Constituição Sinodal Diocesana, que completará três anos de seu lançamento no próximo dia 6 de abril, e as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, aprovadas durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), realizada em maio de 2019, em Aparecida, no estado de São Paulo, baseado nos aspectos dos eixos principais, Acolhida e Missão, ou seja, como prega o Papa Francisco ‘Uma Igreja em saída’.
“Nossa Constituição Sinodal traz como prioridade ser uma Igreja que fortaleça o acolhimento e viva em permanente ação missionária. Os dois pilares alinhados com as diretrizes no seu eixo central: ser comunidade e viver a missão”, relembra Pe. Joel, durante transmissão online sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, realizada em abril de 2020.
Sintonia por uma Igreja acolhedora e missionária
Neste mês de janeiro de 2021, o sacerdote, que também é pároco da Catedral Nossa Senhora do Carmo, confidencia que foi uma grata alegria e surpresa evidenciar que a grande tônica das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que tem como grande objetivo evangelizar, traz também dois grandes eixos similares às prioridades frutos do Sínodo Diocesano – realizado em 2016 e 2017: a vivência em comunidade e a ação missionária.
“Nosso Plano Diocesano de Pastoral está claramente estruturado ao redor da ideia da acolhida e da missão. E as “Diretrizes” se estruturam a partir da comunidade eclesial missionária. Essa casa que deve ser a Igreja sustentada por quatro pilares: a palavra, o pão, a caridade e a ação missionária. E todas as ações evangelizadoras propostas nas diretrizes estão organizadas nestes quatro grandes pilares. Muitas das coisas propostas do 8º Plano estão contidas nas Diretrizes (Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil)”, constata.
O 8º Plano de Pastoral em tempos de pandemia
Como orientação para a ação pastoral evangelizadora, a prioridade eleita para o quinquênio 2018-2022 “Ser uma Igreja que fortaleça a Cultura e a Espiritualidade do Acolhimento em permanente Ação Missionária” se tornou mais atual do que nunca, em meio ao cenário de pandemia que a população mundial foi acometida desde o primeiro semestre de 2020, com o avanço da Covid-19 (novo coronavírus).
Esse período serviu como incentivo para que a Constituição Sinodal fosse ainda mais valorizada como norteadora das ações diocesanas, mesmo que as iniciativas fossem adaptadas para o universo online, por meio de missas transmitidas pelas redes sociais, reflexões sobre espiritualidade, orações e interatividade com os fiéis.
Vivência em comunidade e ação missionária
“Vivência em comunidade, como reflexo daquilo que o Plano Diocesano de Pastoral que chamamos de acolhimento. Tudo aquilo que nas “Diretrizes” refletem a vivência em comunidade de formar discípulos e discípulas de Jesus, tem a ver com esse viver em comunidade, o que nós chamamos ali de acolhimento, e as ações propostas, todas elas voltadas na linha de fortalecer os laços da vivência em comunidade, no conhecimento em Jesus Cristo”, comenta Pe. Joel.
As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil se emolduram na ideia das comunidades eclesiais missionárias, ou seja, uma ideia dos pequenos grupos, das pequenas estruturas de evangelização, de vivência da palavra, de conhecimento uns dos outros, e de Jesus Cristo para viver a construção do Reino de Deus.
A outra ideia central das “Diretrizes” é revelada a partir da ideia de casa. “Casa que permite um duplo movimento: ingresso e saída. Casa é ao mesmo tempo lugar de acolhimento e de envio. Claramente mostrando os dois eixos inspiradores das “Diretrizes”: comunidade e missão”, salienta o vigário episcopal para a Pastoral.