Diocese de Santo André

Diocese explica alterações no rito de imposição das Cinzas em tempo de pandemia

A Diocese de Santo André, por meio do vigário episcopal para a Pastoral e coordenador diocesano de Pastoral, Pe. Joel Nery, divulga nesta terça-feira (09/02), os procedimentos a serem seguidos pelos sacerdotes das 106 paróquias e 257 comunidades das dez regiões pastorais para a Missa da Quarta-feira de Cinzas, início do Tempo da Quaresma, que acontecerá no dia 17 de fevereiro em todo o Grande ABC: obrigatoriedade do uso de máscara, higienização das mãos com água ou álcool em gel e a fórmula recitada apenas uma vez na celebração.
As orientações são baseadas em nota divulgada no dia 12 de janeiro pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos que, em virtude da pandemia da Covid-19, promoveu algumas modificações no âmbito litúrgico.

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Procedimento de imposição das cinzas
Pe. Joel esclarece que a fórmula rezada depois da bênção das cinzas, a aspersão das cinzas com água, que se realiza normalmente em cada pessoa quando ocorre a imposição das cinzas, dessa vez será repetida uma única vez. “Quem preside a celebração vai proferir a fórmula uma única vez. E depois de se purificar as mãos, sairá distribuindo as cinzas: neste caso, ou a comunidade vai preparar a fila com distanciamento das pessoas que se aproximam (para receber as cinzas) ou os que vão distribuir as cinzas passarão pela nave da igreja, onde estão os fiéis, depositando e derramando as cinzas na cabeça de cada fiel”, elucida o sacerdote, que também é pároco da Catedral Nossa Senhora do Carmo.
“Feita a oração de bênção das cinzas e depois de as ter aspergido com água benta sem dizer nada – precisa a nota -, o sacerdote, voltado para os presentes, diz uma só vez para todos a fórmula que se encontra no Missal Romano: ‘Convertei-vos e acreditai no Evangelho’, ou ‘Lembra-te que és pó da terra e à terra voltarás'”, decreta a nota da congregação.
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Imposição das cinzas em silêncio
A nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos ainda reforça que durante o rito “o sacerdote lava as mãos, coloca a máscara protegendo o nariz e a boca, e impõe as cinzas a todos os presentes que se aproximam dele, ou, se for mais conveniente, aproxima-se ele do lugar daqueles que estão de pé. O sacerdote pega nas cinzas e deixa-as cair sobre a cabeça de cada um, sem dizer nada”. “Lembramos a todos e a todas que a forma de receber as cinzas mudou, mas o grande significado continua: somos chamados a conversão. Celebremos dignamente esse mesmo chamado nesta Quarta-feira de Cinzas, com muita serenidade e seriedade”, conclama Pe. Joel.
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Normas sanitárias na Diocese
O coordenador diocesano de Pastoral recorda que além dessa modificação no rito, todas as normas sanitárias já aplicadas pela Diocese de Santo André, conforme decreto do dia 31 de maio, deverão continuar sendo rigorosamente seguidas pelas paróquias, a fim de evitar aglomerações e risco de contágio pelo coronavírus, com as regras de distanciamento social mínimo de 2 metros, capacidade limitada a 30% do espaço da igreja, bem como cuidados de higiene, como o uso de máscara, álcool em gel e espaços bem ventilados com portas e janelas abertas durante as celebrações.
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Missa na Catedral
Na Catedral Nossa Senhora do Carmo, a celebração diocesana da Quarta-feira de Cinzas, que também marca o início da Quaresma e a abertura da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021, acontece no dia 17 de fevereiro, às 19h. A missa será presidida pelo bispo Dom Pedro Carlos Cipollini.

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