Diocese de Santo André

Dom Pedro e Pe. Tiago integram reunião do Conselho Permanente, que aborda desafios da Igreja em 2021

O bispo da Diocese de Santo André e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, Dom Pedro Carlos Cipollini, e o coordenador de Comunicação da Diocese de Santo André e assessor da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB, Pe. Tiago José Sibula da Silva, participaram nos dias 24 e 25 de março da primeira reunião do Conselho Permanente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) realizada em 2021, de forma virtual, em razão da pandemia da Covid-19.
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Primeiro dia
No primeiro dia, quarta (24), os bispos e assessores participantes do encontro online contaram com a presença do núncio apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, que falou da disponibilidade de a Nunciatura atender os bispos neste tempo de pandemia, por meio de videoconferência.

Vários temas foram debatidos na reunião, com destaque para a preparação para a 58ª Assembleia Geral da Conferência, que será realizada virtualmente de 12 a 16 de abril. Os bispos já trataram nesta manhã, além da pauta da Assembleia Geral, sobre o pedido de apoio do Ministério Público do Trabalho para a campanha contra o trabalho infantil, da reforma do Estatuto e uma primeira rodada de informes de comissões, regionais e organismos.

Outros temas foram abordados durante a tarde, como o aprofundamento das análises de conjuntura eclesial e social; aprovação de publicação; Assembleia Eclesial do Conselho do Episcopado Latino Americano (Celam); Campanha da Fraternidade 2022; Coletas da Igreja em 2021; encontro de parlamentares católicos; Fundo Nacional de Solidariedade; e Missão da Igreja no Brasil no Haiti.
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Segundo dia
No segundo dia, na manhã de quinta (25), a comissão designada para a preparação da Campanha da Fraternidade 2022 apresentou a proposta de estrutura do texto-base ao Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No próximo ano, a Campanha da Fraternidade terá como tema “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor”.

O secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, apresentou a proposta abordagem do tema nas três partes do texto, que serão, a exemplo da metodologia utilizada em 2020: escutar, discernir e propor.

O grupo prevê para 15 de junho a finalização do texto e recebeu dos bispos sugestões de documentos que podem ser citados, de que temas sensíveis devem ser abordados com clareza à luz dos documentos da Igreja, da necessidade de reforçar a importância da família no processo educacional e da oportunidade de abordar iniciativas como o Pacto Educativo Global e o Ano Família Amoris Laetitia no texto.
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Campanha da Fraternidade 2022
O objetivo geral da Campanha da Fraternidade 2022 é promover um diálogo sobre a realidade educativa no Brasil, à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário.

A terceira parte do texto, “propor”, que corresponde ao agir na metodologia consagrada do ver-julgar-agir, foi construída, de acordo com a comissão, a partir da escuta (ver) e do discernimento (julgar) apresentados. Abordará a educação para a transmissão da fé e para a convivência, para a saúde e a solidariedade, indo além da educação formal.

Na preparação para a Campanha também há uma proposta de carta dos bispos aos educadores, famílias e professores para motivar a participação dos diversos agentes da educação no processo da Campanha da Fraternidade 2022, “de forma a suscitar o diálogo”, conforme destacou o arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, dom João Justino de Medeiros Silva.
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Coletas
A reunião ainda tratou das coletas realizadas pela Igreja anualmente. O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, apresentou a proposta da CNBB para o Fundo de Solidariedade que será formado com os recursos da Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano e para os eixos prioritários para a aplicação dos recursos. As doações serão geridas por um conselho com sete membros, sendo três indicados pela CNBB e outros três pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), com a presidência de dom Joel Amado.

Assim, os projetos atendidos no contexto da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 serão escolhidos a partir de “situações que não agridam os princípios defendidos pela Igreja Católica”, conforme a nota da CNBB sobre a CFE 2021, e serão definidos a partir de três eixos: “insegurança alimentar, insumos para cuidado sanitário ligado à pandemia e geração de renda”.

Ainda foi feita prestação de contas dos repasses das dioceses e regionais de 2019 e 2020. Os bispos também discutiram sobre a necessidade de adequações em relação às datas das coletas da solidariedade e para os Lugares Santos no contexto da pandemia da Covid-19, mas mantiveram as datas já definidas anteriormente.
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Outros temas
A reunião durante o período da manhã ainda tratou da aprovação do nome do novo assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, padre Luiz Henrique Brandão de Figueiredo; iniciou a votação de novos membros para o Conselho Fiscal da CNBB; e definiu o procedimento sobre a publicação de novas memórias do calendário litúrgico geral. Bispos e representantes de organismos fizeram nova rodada de partilhas sobre o trabalho desenvolvido durante o ano.

Com informações da CNBB

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