Diocese de Santo André

Doses de fé e ciência para celebrar a vida e a esperança

A vacina é uma grande conquista que trouxe grandes avanços para toda a humanidade e se tornou um símbolo do controle de pandemias e epidemias, bem como a erradicação de várias doenças em todos os cinco continentes. E não é diferente com a Covid-19, o novo coronavírus, que já vitimou mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo.

Acesse: Um guia para entender a importância das vacinas ao longo da história

Daí a importância da defesa da vacinação em massa aliada às medidas preventivas como o uso de máscaras, o distanciamento social, a lavagem das mãos com água e sabão, regularmente (ou uso de álcool em gel), a fim de evitar a proliferação do vírus e superar a pandemia neste ano de 2021.

Grande virada

Funcionária da Rede Estadual da Educação, a coordenadora diocesana do Movimento da Cultura da Misericórdia, Maria Ivanilde Sampaio, teve o privilégio e a alegria de receber no dia 12 de abril (data de início da vacinação dos profissionais da educação em todo o estado de São Paulo), a primeira dose da vacina contra a Covid – 19. Ela demonstra alegria e gratidão a Deus por esse momento, mas ao mesmo tempo expressa tristeza por aqueles que partiram  antes da disponibilização da vacina e por aqueles que ainda faltam ser vacinados, pois, de acordo com ela, a vacina representa uma grande virada contra essa pandemia que tem afetado as famílias, a rotina e o mundo inteiro.

“Portanto, por fim nessa pandemia ou, no mínimo, controlar deve ser uma alegria para todos nós. Mas para isso é necessário que todos sejam vacinados.

Em vista disso, meu irmão e  minha irmã, não fique sem se vacinar. Tome a primeira e a segunda dose da vacina, na data marcada, para que possa ficar imunizado e, isso tudo, pensando na sua vida, grande dom de Deus, como também pensando na vida daqueles que estão próximo e longe de você, pois nós já pagamos um preço muito alto com todas as vidas perdidas”, alerta.

“Não esmoreçamos, mas confiemos muito em Deus, pois tudo isso há de passar. Veja, quantos que no mundo inteiro, desde o início da pandemia tem clamado a Misericórdia de Deus para com a humanidade pedindo o fim dessa pandemia. E Deus na sua infinita  misericórdia nos concede a graça da descoberta de vacinas para combater essa pandemia e esse vírus. Falta pouco!  Confiemos em Deus! Jesus, eu confio em Vós!”, complementa.

Jesus é o anúncio da vitória

Coordenadora diocesana das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), a aposentada Marlene Lidimar Gianoto, 70 anos, tomou a primeira dose justamente no Dia da Anunciação do Senhor, em 25 de março. “Eu estava feliz  e confiante, na certeza de sair mais uma vez vitoriosa com a vacina,  pois  o anjo estava  comigo”, ressalta a paroquiana da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Mauá), ao recordar o dia em que Maria, mãe de Jesus, deu seu ‘sim’ ao anjo Gabriel e concebeu a gravidez.

No dia 15 de abril, Marlene foi imunizada com a segunda dose, com a cruz de Cristo em uma das mãos. “A  enfermeira  gostou de (ver) Jesus na fila da vacina. Todos  pararam  para ver. Isso é  evangelização”, constata.

“Como aconteceu com duas mulheres correndo atrás  de mim (durante o trajeto até o posto de saúde). Você é  a mulher da igreja?  Precisamos de orações  em nossas  casas. O jovem que me parou na rua  pedindo Deus em sua  casa. Quando estou na rua com a Bíblia, na peneira  de fitas, acontece de cruzar com crianças brincando e dizendo: “eu  sei para que serve isso. É para ir na igreja rezar”. E o anjo  continua  anunciando. Vacina  para todos. Acredita  no Anjo”, sintetiza Marlene.

Fé e ciência aliadas

Vice-Secretária do COMIDI (Conselho Missionário Diocesano) e coordenadora do Movimento da Cultura da Misericórdia da Paróquia São Vicente de Paulo (Mauá), Zildinha Conceição Pasquino Cézar, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, no dia 13 de abril. “Não tenho palavras para descrever o meu sentimento nesse momento. Uma mistura de felicidade e alívio. Ao mesmo tempo tristeza, por saber que infelizmente ainda não está disponível para todos”, confidencia a professora da Rede Estadual de Educação, e atuo na cidade de

Mauá.

Zildinha prega confiança de que a vacina chegará para todos em breve. “Que possamos acreditar que Jesus, com Sua infinita misericórdia, guiou a mente e as mãos dos cientistas, para que pudessem fabricá-la”, salienta.

Segundo ela, uma das obras de Misericórdia Espiritual é aconselhar. “Como membro do Movimento da Cultura da Misericórdia, aconselho todos a tomarem a vacina, pois, dói no fundo da alma, ver tantas pessoas queridas perdendo a vida por conta desse vírus, sem ao menos ter o direito de uma despedida digna. Como diz um grande amigo: “Abaixo de Deus, a nossa única esperança é a vacina”. Que venha a vacina para todos”, conclama.

Confira mais alguns depoimentos:

“No dia 15 de março de 2020 fui à missa das 8h, na Catedral  Nossa Senhora do Carmo (Região Santo André – Centro). Daí fiquei no meu condomínio, em Utinga, até o dia 19 de março de 2021. E fui tomar a vacina. Depois, no dia 9 de abril, fui vacinada com a segunda dose da vacina. Fiquei muito emocionada e feliz! Senti que estava sendo libertada! Deus e Nossa Senhora do Carmo cuidando de mim!”, Benedita de Araújo Carvalho, ministra extraordinária da Comunhão na Catedral do Carmo (Santo André)

“Vamos falar da vacina tão esperada por todos nós, para que possamos continuar nossa vida em várias dimensões: familiar e comunitária. Já tive esse grande momento de esperança e vou ser bem mais feliz quando todos receberem (a vacina). Estou preocupada, principalmente com os jovens e todos aqueles que necessitam de sair todos os dias, Não percamos a esperança em Deus. Só tenho que agradecer que fui bem atendida na UBS São João, no dia 25 de março, e tomei a segunda dose no dia 15 de abril”, Geralda Francisca, 69 anos, aposentada e ministra extraordinária da Comunhão na Paróquia São João Batista (Mauá)

“Tomei a primeira dose no dia 16 de abril. A segunda será dia 6 de maio. Muito obrigada Deus por  ter chegado a vez de tomar a primeira dose da vacina, pois no momento sabemos que primeiro Deus, mas depois só a imunização pode nos livrar desse vírus tão triste e nós testemunhamos a nossa fé com nossa devoção à  mãe de Jesus”, Maria Socorro de  Oliveira  Silva, 66 anos, copeira e paroquiana da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Mauá)

“Recebi a primeira dose no dia 25 de março e a segunda no dia 15 de abril. Fiquei feliz e contente. Senti que Deus está agindo pela vacina. Agradeço a Deus, a oportunidade de receber essa vacina e através dela, a esperança de vida. A Deus, toda honra e toda glória”, Maria Alves Paes Landim, 71 anos, doméstica e ministra da Comunhão na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Mauá)

“Deus, muita gratidão! Tudo posso naquele que me fortalece!”, Janil Evangelista dos Santos Silva 70 anos, cabeleireira, ministra e mãe do diácono permanente, Renan Evangelista

Situação atual da pandemia

Dados do consórcio de veículos da imprensa (levantamento diário realizado junto às secretarias de saúde) divulgados neste domingo (18/04) registraram que o Brasil aplicou ao menos uma dose da vacina em 26.180.254 milhões de pessoas, o que corresponde a 12,36% da população total; no entanto, o número de pessoas que receberam a segunda dose é de  9.594.276 milhões (4,53% da população).

Portanto, a urgência para a compra e a produção de mais vacinas no país é prioridade para evitar que mais vidas sejam perdidas (mais de 373 mil confirmadas até o dia 18 de abril) e conter o agravamento da pandemia. A média móvel de mortes no país chegou a 2.878, em relação aos últimos sete dias, um triste recorde.

Contudo, é necessário relembrar que todas as medidas sanitárias de distanciamento e isolamento social, uso de máscaras, lavagem das mãos com água e sabão rotineiramente ou utilização de álcool em gel permanecem mesmo após a vacinação.

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