Diocese de Santo André

“Alegria da Maternidade”: mães que se tornaram santas e promotoras da vida

A Diocese de Santo André prossegue nesta sexta-feira (07/05) com a série especial  “Alegria da Maternidade”. Neste terceiro capítulo vamos falar sobre as mães que se tornaram santas e promotoras da vida inspiradas pelo Evangelho de Jesus Cristo.

Santa Zélia Guérin, amor e dedicação no seguimento do Evangelho
Santa Zélia Guérin (1831-1877) foi casada com São Luís Martin (1823-1894). Após poucos meses de noivado, o matrimônio é realizado. Conduzem uma vida conjugal no seguimento do Evangelho, ritmada pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária, pela confissão frequente, pela participação na vida paroquial. Da sua união nasceram nove filhos, quatro dos quais morreram prematuramente. Entre as cinco filhas que sobreviveram, está Teresa, a futura santa (Teresa do Menino Jesus), que nasceu em 1873, de acordo com informações do site do Vaticano (Vatican News).

“Santa Zélia é minha inspiração enquanto mãe e esposa, pois sempre zelou com muito amor e dedicação pelo seu lar e por suas filhas tão amadas. Ensinando sempre o caminho do bem, o caminho do céu.” O amor materno de Santa Zélia Guérin transformou a vida da professora de educação infantil, Bruna Cristina Meduri Coimbra, 26 anos, que se tornaria devota da mãe de Santa Teresa do Menino Jesus. Bruna se casou com Gilvan José Coimbra da Silva no mesmo dia do casamento de São Luís e Santa Zélia, no dia 13 de julho. São pais de Maria Clara Meduri Coimbra, de 9 meses.
“Ainda quando namorava meu esposo, ele comprou um livro de São Luís e Santa Zélia. Eu me apaixonei pela história deles e resolvi conhecer mais sobre a vida de Santa Zélia”, conta a paroquiana da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe (Região São Bernardo – Anchieta).

Bruna relata que ao aprofundar a leitura sobre a santa, se encantou pelo modo como Santa Zélia agia com amor, dedicação e alegria, mesmo em meio às dificuldades da maternidade, da vida de casada e dos afazeres de casa e do trabalho. “Sempre arrumava um tempo para suas filhas e amava incondicionalmente seu marido”, frisa.

Santa Gianna Beretta, o forte testemunho em defesa da vida
Santa Gianna Beretta Molla (1922-1962) casou-se com o engenheiro Pedro Molla, no dia 24 de setembro de 1955. Transforma-se em mulher totalmente feliz. Em novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís; em dezembro de 1957 de Mariolina e, em julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver, segundo informações do site do Vaticano (Vatican News). Sua história chamaria a atenção do casal vice-coordenador da Pastoral Familiar Regional Sul 1, Ana Filomena S. Faleiros Garcia e Luiz Fernando Garcia. “Conhecemos a história de Santa Gianna na Pastoral Familiar. Para nós, sempre foi uma mulher exemplar de fé e uma mãe que ultrapassou o limite da maternidade, dando sua vida para salvar sua filha. Era para nós um testemunho forte de defesa da vida, de esposa e de mãe”, revela Ana Filomena, que participa da Paróquia Santa Teresinha, na Região Episcopal Santana – São Paulo

Ela confidencia como o exemplo de Santa Gianna influenciaria positivamente no ambiente familiar.  Preste atenção nesse testemunho de superação, perseverança e graça:

“Em meados de 2016, a trouxemos para a intimidade de nosso lar. Nossa filha do meio, Eugenia (temos 3 filhos), tinha tido um aborto espontâneo às vésperas do Natal de 2013. Em junho, ela engravidou novamente e, em fevereiro de 2015, nasceu Joaquim. Em 2016, novamente engravidou e abortou após o carnaval. Lembro-me dela dizer que estava vivendo a quaresma dela. Em agosto, engravida novamente e mais uma vez sofre o aborto. Questionava porque se ela e seu esposo estavam abertos à vida e acontecia isso com eles. Então, comentando com um casal de amigos, Ester e Silvio, sobre a fragilidade e tristeza de minha filha, Silvio me perguntou porque eu ainda não estava rezando e pedindo a intercessão de Santa Gianna. Imediatamente meu marido e eu começamos a novena de Santa Gianna, que na verdade durou nove meses, até nascer Vicente, em junho de 2017. Em 2019, nasceu Matias e agora em meio a pandemia, nasceu Teresa” Desde então, Ana Filomena afirma que reza a novena de Santa Gianna pela intenção de alguma mãe grávida e em especial daquelas que estão passando por dificuldades. “Não rezamos apenas por nove dias, mas em todo tempo de gravidez. Então, o santinho de Gianna está sempre sobre nossa mesa fazendo parte de nosso café da manhã, que é quando Luiz Fernando e eu fazemos nossas orações juntos”, salienta.

Sem dúvidas, um relato emocionante e inspirador. Viva Santa Gianna! Na Igreja Católica temos muitas outras histórias de mães que se tornaram santas e modelos de santidade para as famílias, como Santa Rita de Cássia e Santa Mônica. Com certeza, muito em breve essas histórias serão contadas em nossas mídias diocesanas.

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Sobre a série especial
A série especial que homenageia as mães – cujo dia será celebrado neste ano de 2021 em 9 de maio – com quatro capítulos (quarta, quinta, sexta e sábado) destaca aspectos da espiritualidade, por meio de documentos da Igreja e devoções históricas, e depoimentos de mamães que participam de pastorais, movimentos e grupos nas comunidades católicas, fundamentais no processo de evangelização das famílias e no cuidado com os seres humanos.

Leia os dois primeiros capítulos:

“Alegria da Maternidade”: início da série especial aborda “o amor que se torna fecundo” da Amoris Laetitia

“Alegria da Maternidade”: as orações e as inspirações em Maria nas pastorais e movimentos

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