Diocese de Santo André

“Alegria da Maternidade”: o dom de ser mãe, as superações e as belezas da vocação materna

A Diocese de Santo André encerra neste sábado (08/05) a série especial  “Alegria da Maternidade” com o quarto e último capítulo que aborda o dom de ser mãe, as belezas e os desafios da vocação materna. Uma série que teve como objetivo homenagear todas as mamães! O Dia das Mães é celebrado neste domingo (09/05).

Como você definiria a importância da mãe em sua vida? A representação do amor? Um exemplo de vocação e obediência a Deus? Protetora dos filhos? Pacificadora das famílias? Um símbolo do zelo e do cuidado? Nem mesmo tantos adjetivos são capazes de expressar a relevância daquela que, inspirada por Maria, a mãe de Jesus, carrega em seu ventre a vida, dom de Deus, que será gerada neste mundo.

Mães que não desistem de seus sonhos, mães que são amorosas, carinhosas, determinadas. Mães que também sofrem, choram e enfrentam o luto. Mães que lutam, conquistam e vencem! Acompanhe a seguir alguns testemunhos emocionantes:

 

Adotar é um ato de amor incondicional
“Depois de várias tentativas de engravidar sem sucesso, um período de espera de cinco anos e toda burocracia, o grande desejo de ser mãe nunca me deixou desanimar deste sonho”. Com apoio do marido Emerson Bassi, 50 anos, a administradora Rosilda da Silva Mestre, 56 anos, da Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro (Região São Bernardo – Centro), tem uma bela história de que a adoção é um caminho concreto de felicidade. “Sempre idealizamos a chegada de uma criança saudável e perfeita, porém, nem sempre é essa a realidade, pois a criança que Deus nos providenciou tinha sérios problemas de saúde. Problemas esses, que com o amor e carinho da nova família e por anjos que Deus colocou em nosso caminho, foram todos solucionados com a graça de Deus”, conta Rosilda, sobre o filho Rafael, 9 anos, que foi adotado aos seis meses de idade.

A frase
“Ser mãe adotiva é amar um ser que não geramos, mas que chega em nossa vida e aprendemos a amar e reconhecê-lo como nosso filho, amando incondicionalmente”
*

Perseverança tem nome: Maria
“Sempre tive o sonho de ser mãe, e desde criança pedia a Deus um bom pai para meus filhos, pois não fui criada pelo meu pai e sofri muito com isso.  Conheci o amor da minha vida (Rogério), tivemos o nosso primeiro filho, Heitor, onde foi um momento de muita alegria”, conta Ellen Karina Selicani Prado Caróba, 41 anos, da Paróquia Santíssima Virgem (Região São Bernardo – Rudge Ramos). Após dez anos de tentativas sem sucesso de engravidar pela segunda vez, ela procurou ajuda médica para tratamento e recebeu a graça por intercessão de Nossa Senhora.  “Meu filho sempre pedia um irmão e nossa expectativa aumentava a cada ano que passava. O Heitor (1º filho, 12 anos) estava na catequese e foi sorteado para levar a imagem de Nossa Senhora para casa. Ele fez o pedido para vir um irmãozinho ou irmãzinha do céu. Uma semana depois tivemos a notícia de que eu estava grávida e era uma menina”, recorda Ellen Karina que, ao lado do esposo Rogério Gonzales Caróba, 43 anos, não teve dúvidas sobre o nome que colocaria na criança. “Nossa Maria (2 anos) chegou pra completar nossa família linda.”

A frase
“Amo ser mãe e incentivo todas as mulheres a viverem essa experiência maravilhosa”

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“A minha força vem de Deus”
Ser mãe solteira é um grande desafio para as mulheres, como afirma a profissional de Recursos Humanos e atualmente autônoma Eliana Aparecida Silva, 44 anos. “Fazer a vontade de Deus não é fácil, mas é o mais sensato a se fazer quando o assunto é a vida. O valor da vida humana é superior a minha liberdade. O maior desafio é aprender a lidar com o olhar de discriminação das pessoas”, relata a mãe do jovem Jonathan, 23 anos. A paroquiana da Paróquia Nossa Senhora das Graças (Região Santo André – Leste) cita a inspiração na Virgem Maria para romper as barreiras: “mesmo sem saber o que poderia lhe acontecer, confiou e disse sim à vida” e elege uma canção marcante em sua vida: “Sou Teu Anjo”, do grupo Anjos de Resgate.

A frase

“Ser mãe é uma bênção, mas ser mãe solteira requer uma habilidade pra lá de especial. A minha força vem de Deus, assim como diz o Apóstolo Paulo: “Eu sei em quem coloquei a minha fé, em quem depositei a minha confiança” (2Tim 1,12)”

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“Meu marido deixou um legado de amor”
A ausência física de Udilson Pereira é superada pelo exemplo de fé que deixou para os três filhos (Gustavo, Gabriel e Milena). Uma referência de família unida, segundo a agente comunitária de saúde, Elicia Pereira da Silva, 51 anos, que teve de assumir a responsabilidade de continuar educando os filhos no caminho do bem.  “Ter que aprender a viver sem a presença do pai (dos nossos filhos), tive que ter muita serenidade, pois aumentou a minha responsabilidade, tive muita ajuda dos irmãos da igreja, onde encontro forças para seguir a caminhada”, atesta a viúva, que agradece o apoio dos irmãos da Pastoral Familiar e da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Região São Bernardo – Centro), a qual frequenta.

A frase
“Ser mãe viúva significa ser mãe e pai aos mesmo tempo: dupla responsabilidade”

“Ser mãe é uma grande graça”

A vida pode trazer obstáculos, mas nada que abale a determinação da nutricionista Ana Deise Gomes, 42 anos. “Meu maior desafio é a educação, formar um caráter, um ser humano honesto, honroso, digno. Uma mãe solteira não tem folga nunca e ainda precisamos trabalhar o dobro, pois tudo depende de nós”, revela a paroquiana da Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Região São Bernardo – Anchieta). Para cumprir as tarefas do cotidiano, ela conta com um apoio fundamental. “A minha mãe é uma fortaleza para mim, e sem ela nada seria possível. A inspiração sempre será minha filha. É tudo por ela e para ela. Aos 18 anos eu perdi uma filha com dois dias de vida e hoje vendo a Letícia (filha de 3 anos), eu vejo o quão Deus é maravilhoso nas suas obras. Ela é um presente em nossas vidas”, confidencia Ana Deise, sobre a filha que completará quatro anos em junho.

Uma música? Ana Deise cita “Foi Deus”, da dupla Edson e Hudson. “Porque foi no silêncio das minhas orações que ela (Letícia) chegou na minha vida”, agradece.

 

A frase
“Ser mãe é estado de graça e ser solteira é estado civil. Quando olho para ela (Letícia), eu só penso “eu por você e você por mim”. E isso me dá fôlego para continuar”. Diferentes histórias  que se cruzam numa impressionante sintonia: ser mãe é verdadeiramente uma vocação divina, um chamado de Deus!

 

Leia os três primeiros capítulos: 

 

“Alegria da Maternidade”: início da série especial aborda “o amor que se torna fecundo” da Amoris Laetitia

 

“Alegria da Maternidade”: as orações e as inspirações em Maria nas pastorais e movimentos

 

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