Domingo, dia 26 de junho, no auditório da Cúria Diocesana de Santo André, aconteceu a 2ª Formação Jovem Diocesana, organizada pelo Setor Juventude da Diocese de Santo André, com a participação de 32 pessoas das diversas paróquias da diocese.
O encontro se deu em dois momentos, na primeira parte o novo coordenador Diocesano, Junior Medeiros trouxe a perspectiva da missão do líder, na experiência do amor de Deus, pois o líder deve ter momentos de oração e se apaixonar sempre pela Eucaristia e por Nossa Senhora.
Em seguida tivemos a segunda parte da Formação, explanado pelo jovem Fagner Santos, vice-coordenador do Setor Juventude e coordenador regional da Região Pastoral Santo André Leste, onde foram trabalhadas questões práticas, a partir das perspectivas da missão do líder.
“Na evangelização da juventude a formação é algo essencial. Principalmente a formação daqueles que são líderes, coordenadores (líderes jovens) e assessores (líderes adultos) do trabalho com a juventude. Por isso estamos retornando este ano com a Formação para Jovens Líderes. Esta formação é destinada aos coordenadores jovens e assessores adultos da juventude de nossas paróquias, pastorais, movimentos e novas comunidades. Neste ano abordaremos o tema da Liderança Jovem e o trabalho com juventude em nossas paróquias, e expressões do Setor Juventude”, cita o vice-coordenador.
Trouxe também a perspectiva de como trabalhar a vinha do Senhor pós-pandemia, trazendo indicativas aos líderes, como a Sinodalidade – Caminhar Juntos – Unindo as forças das expressões juvenis da Paróquia e comunidades, montando a pastoral Juvenil da Paróquia (Setor Juventude Paroquial).
O Setor Juventude paroquial, inspirado nas comunidades eclesiais missionárias, deve se preocupar em fazer com que os jovens se sintam membros ativos da Igreja, criando pequenos grupos juvenis ou células, criando verdadeiros laços fraternos, vivendo como discípulos de Cristo e possuindo formação apropriada para saírem ao encontro de outros jovens, levando a alegria do Evangelho, que em todos os pequenos grupos e células juvenis tenham, regularmente, momentos de oração e adoração, para que os jovens possuam um verdadeiro encontro com Cristo e, depois, possam anunciar Aquele que é a fonte de toda alegria. Cada grupo paroquial deve ter um assessor adulto para acompanhar e participar do grupo, convivendo, orientando e aconselhando os trabalhos a serem realizados. O Setor Juventude Paroquial deve desenvolver cursos regulares de formação, incentivando os jovens a participarem das formações oferecidas pela Diocese e pelos Decanatos. Por exemplo: Escola de Formação Jovens Discípulos. Em cada grupo jovem deve acontecer, regularmente, uma formação sacramental, espiritual e doutrinal, para que possam viver com entendimento a fé e se tornem verdadeiros discípulos de Cristo.
Cabe ao Setor Juventude Paroquial criar e formar pequenos grupos missionários, colocando o projeto “IDE” em prática e levando a Palavra de Deus e o testemunho cristão aos mais diversos ambientes, como: hospitais, escolas, casas de recuperação.
O Setor Juventude deve organizar momentos de missão em espaços públicos, como: praças, parques, locais esportivos, asilos, escolas, em dias e horários adequados e de maior concentração dos grupos paroquiais.
Para que todos possam conhecer a Palavra de Deus e a alegria do jovem discípulo de Cristo, o Setor Juventude paroquial coloque alguns jovens no trabalho específico de evangelização nos meios de comunicação, como, por exemplo: Facebook, Instagram, Twitter, em comunhão com a Pascom diocesana. O Setor Juventude Paroquial deve organizar entre os jovens, já engajados, um grupo de acolhida, para que realizem a acolhida dos jovens recém-chegados e direcione-os para os grupos devidos. Deve, ainda, preocupar-se em encaminhar a juventude paroquial para a vivência dos sacramentos de Iniciação Cristã (Batismo, Eucaristia e Confirmação) e às etapas de formação correspondentes: Catecumenato, Catequese ou curso de Crisma.
Os grupos devem refletir regularmente sobre os temas atuais da sociedade e da fé, tais como: a dignidade da pessoa, a família, os direitos humanos, trabalho, suicídio, os abusos, etc, para que os jovens católicos tenham condição de dialogar com a sociedade e fundamentar sua posição frente a tais desafios.
É inegável que o pós-pandemia exigirá, mais do que nunca, o estar próximo ao rebanho: a dimensão eclesiológica da proximidade, do se fazer um com o povo. Será necessário recomeçar a partir de Jesus Cristo, valorizando a dimensão doméstica de uma vida
Texto Colaborativo: Fagner Santos, vice coordenador do Setor Juventude Diocesano