Diocese de Santo André

Momentos de profunda oração marcam ordenação presbiteral dos Padres Diego, Gustavo e Willian

No dia 27 de abril, sábado, a Paróquia São João Batista, no Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, presenciou um momento de grande alegria com a ordenação presbiteral dos diáconos Diego das Dores Gonzaga, Gustavo Laureano Pinto e Willian Maia Gomes Leite. A celebração foi presidida por Dom Pedro Carlos Cipollini,  bispo diocesano de Santo André, em um ambiente repleto de fé e oração.

Desde cedo, a igreja estava adornada com flores, criando um ambiente solene e acolhedor para todos os presentes. As famílias dos ordenandos, visivelmente emocionadas, ocupavam os primeiros bancos, acompanhadas por amigos e membros das comunidades  das 106 paróquias, que começaram a chegar bem antes do horário marcado, garantindo um lugar para testemunhar este dia tão importante na vida dos futuros sacerdotes e da diocese.

Antes da Profissão de Fé e do Juramento de Fidelidade, realizados em uma sala ao lado, Dom Pedro com as vestes coral, e os diáconos entraram na igreja para um momento de oração diante da Capela do Santíssimo. A celebração foi animada pelo Padre Cauê Ribeiro Fogaça, administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, também em São Bernardo do Campo.

A eleição dos diáconos foi realizada pelo Padre Rudnei Sertório, reitor da Casa de Formação da Teologia, que  pediu ao bispo para que ordenasse os diáconos  para a função de presbíteros. O bispo, então, interrogou o sacerdote se os candidatos são dignos deste ministério. O presbítero respondeu, que, após ter averiguado junto ao povo de Deus e ouvido os responsáveis, com convicção declara ser testemunha de que estes candidatos foram considerados dignos. Tendo esta resposta, o bispo ordenante disse: “Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem do Presbiterado”, e a assembleia respondeu: “Graças a Deus”.

Em sua homilia, o bispo destacou  a comunhão dentro da igreja, refletindo a importância da fé constante e da dedicação ao serviço comunitário por amor ao Evangelho:

“A primeira leitura mostra que formamos um só corpo com muitos membros.  Somos todos interdependentes. Vivemos uma comunhão a partir de Jesus Cristo, uma “koinonia”. Só Ele é a cabeça deste corpo do qual somos todos membros. Nesta consideração do apóstolo Paulo, há  um convite a seguir Jesus com decisão, colocando-se inteiramente, com todo o coração e alma, no serviço à comunidade por causa do Evangelho. Cada um disponibilize seus dons, dando de graça o que de graça receberam (cf. Mt 10,8). Assim vocês serão missionários e não funcionários, ou pior mercenários.”

Dom Pedro pediu aos  três futuros sacerdotes que sejam corajosos:

“Sejam corajosos, Jesus estará convosco e vai proteger vocês. Como saberão que ele os protege? Pela fé que cresce em meio a lutas e combates. Fé que é a certeza do amor de Cristo por vocês. Esta fé que será atacada pelas forças do mundo do pecado, mas deve ser preservada dia após dia com muita perseverança e oração. Se hoje existe crise na Igreja e no meio dos seus sacerdotes, é sobretudo crise de fé. Esta fé que é a certeza daquilo que se espera e a prova do que não se vê (cf. Hb 11,1). Se desejam cultivar a vossa vocação e nela perseverar, cultivem a fé. A fé é a vitória que vence o mundo (cf. 1Jo 5,4). No mundo tereis tribulações, mas tende confiança: eu venci o mundo (cf.  Jo 16,33). A fé nos permite viver este equilíbrio entre estar no mundo, mas não ser do mundo. Ela permite superar todas as crises, porque a fé é invencível, porque ela age através do amor que tudo pode e jamais passará (cf. 1Cor 13,8).” 

Seguindo o rito, os eleitos foram interrogados por Dom Pedro, sobre a disponibilidade de abraçar fielmente as responsabilidades do ministério presbiteral, os ordenandos prostraram-se no chão durante a Ladainha de Todos Santos, em um gesto de humildade, manifestando sua pequenez diante de Deus e total despojamento de si. 

Ao final da ladainha, com os diáconos de joelhos, em silêncio, o bispo impôs as mãos sobre suas cabeças, seguido pelos presbíteros de nossa diocese que estavam presentes, formando um círculo em volta dos mesmos, e então Dom Pedro fez a  prece de ordenação, que é tida como aquela que, no silêncio do coração, o bispo e todos os presbíteros presentes pediram a Deus pelos recém ordenados. 

Ajoelhados diante do bispo, tiveram as palmas das mãos ungidas com o Óleo  do Santo Crisma, e Dom Pedro as amarrou, sendo desamarradas por quem receberia a primeira bênção sacerdotal, que no caso, as mães dos neossacerdotes. 

Foram-lhes entregues pão e vinho, símbolos da missão sagrada de presidir a Celebração da Eucaristia, e tal gesto demonstrou a responsabilidade dos sacerdotes de seguir a Cristo Crucificado, moldando suas vidas ao mistério que celebra.

Como sinal de unidade, os presbíteros acolheram os recém-ordenados como parte do clero, onde cada sacerdote presente beijou as mãos consagradas e os recebeu com um abraço e palavras afetuosas. A assembleia foi tomada por emoção quando os três se abraçaram e exibiram suas mãos ungidas, com aplausos calorosos.

Padre José Aparecido Cassiano, coordenador da Pastoral Presbiteral, acolheu os três neossacerdotes:  

“Meus queridos irmãos, Padre Gustavo, Padre Diego e Padre Willian, é muito bom poder chamá-los de padre. Quero manifestar a alegria do nosso presbitério em participar desse momento tão bonito em que vocês disseram este sim a Deus. Saibam que este sim edifica a todos nós, porque todos nós trazemos presentes no dia da nossa ordenação. Quero acolhê-los no nosso presbitério e rezo a Deus para que vocês possam nos ajudar a criar uma comunhão sempre maior no nosso presbitério.”

No encerramento da celebração, Padre Gustavo expressou gratidão em nome de todos os ordenados, e ressaltou a importância do apoio comunitário e familiar que receberam ao longo de sua formação. O agradecimento estendeu-se aos familiares, às comunidades de origem, e aos educadores e mentores que os acompanharam em sua jornada. Padre Gustavo enfatizou a alegria de servir a comunidade e a responsabilidade de continuar a obra pastoral, sempre em sintonia com as orientações diocesanas. Ele concluiu pedindo orações contínuas para que possam ser fiéis ao ministério recebido e seguir sendo instrumentos de misericórdia e santificação para o povo de Deus.

Leia a homilia completa de Dom Pedro, clicando aqui.

Acesse também o álbum completo das fotos, no Flickr.

Veja o lema escolhido por cada um e onde serão as primeiras missas:

Pe. Diego das Dores Gonzaga “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36)

Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes | 28/04, às 9h30
Av. N. Sra. dos Navegantes, nº 144, Eldorado – Diadema

Paróquia São João Batista | 05/05, às 18h
Av. Barão de Mauá, nº 3970 – Vila São João – Mauá

Pe. Gustavo Laureano Pinto “Dá a teu servo um coração que saiba escutar” (1 Rs 3,9)

Paróquia Santa Luzia, Virgem e Mártir | 27/04, às 18h30
Rua Josefina Feltrim, nº 110, Jardim Thelma – SBC

Paróquia Sagrada Família | 28/04, às 7h
Estrada dos Casas, nº 3800, Jardim do Lago – SBC

Pe. Willian Maia Gomes Leite “Santifica-os na verdade” (Jo 17,17)

Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe| 28/04, às 18h
Rua Rio Mearim, s/nº, Jd. Riviera, Santo André

Catedral Nossa Senhora do Carmo | 05/05, às 9h
Praça do Carmo, s/n, Centro, Santo André

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