Diocese de Santo André

Diocese de Santo André encerra a peregrinação das relíquias de São Vicente de Paulo na catedral diocesana

Entre os dias 9 e 22 de setembro de 2024, a Diocese de Santo André acolheu a peregrinação das relíquias de São Vicente de Paulo, a peregrinação, que faz parte das celebrações pelos 400 anos da fundação da Congregação da Missão, criada por São Vicente em 1625, foi marcada por momentos de profunda espiritualidade e reflexão nas dez foranias.

As relíquias – que incluíam um fragmento de osso, parte de uma veste litúrgica e uma carta dirigida a Santa Luísa de Marillac – passaram por várias paróquias, percorrendo as dez foranias, oferecendo a oportunidade de venerar o santo e refletir sobre seu legado de caridade. A peregrinação teve início no dia 9 de setembro, com a recepção das relíquias na Capela São Vicente de Paulo , localizada no Jardim dos Velhinhos do ABC, em São Bernardo do Campo, e passando por algumas paróquias, como a Paróquia Sagrada Família , a Basílica Nossa Senhora da Boa Viagem e a Paróquia Bom Jesus de Piraporinha, em Diadema.

Outros locais que acolheram as relíquias foram a Paróquia Imaculada Conceição , em Diadema; a Paróquia São João Batista , em Rudge Ramos; e o Santuário Diocesano Senhor do Bonfim , em Santo André. No dia 22 de setembro, as relíquias chegaram à Catedral Nossa Senhora do Carmo , onde aconteceu a Missa de Encerramento, celebrada por Dom Pedro Carlos Cipollini.

Durante sua homilia, Dom Pedro destacou a importância do domingo para os cristãos, como o dia de encontro com Jesus:

“Para nós, cristãos católicos, o dia de domingo é um dia santo, porque é o dia do nosso encontro com Jesus. Jesus, presente na Palavra proclamada, nos fala. Essa Palavra que se faz pão da Eucaristia nos alimenta na caminhada da vida, para que sejamos cada dia mais semelhantes ao próprio Jesus.”

Dom Pedro ressaltou também as duas grandes lições trazidas pelo Evangelho: a certeza do amor de Deus por nós, mesmo quando o pecado tenta distanciar a humanidade desse amor, e o chamado de Jesus para que sejamos como crianças, com corações puros e despojados de vaidade:

“O caminho da nossa santificação é o caminho do rebaixamento, não o de subir para estar acima de todos, brilhar mais ou pisar nos outros, mas o caminho que Jesus nos propõe é o de se fazer pequeno para servir a todos.”

Ao falar sobre São Vicente de Paulo, o bispo sublinhou que o santo aprendeu ao longo da vida o verdadeiro significado de servir aos mais pobres e necessitados, abraçando a missão de Deus:

“São Vicente nos ensina que o maior é aquele que serve. Ele dedicou sua vida a cuidar dos últimos, organizando obras de caridade, cuidando das crianças, dos doentes, dos prisioneiros, e formando padres para levar adiante essa missão”, disse o bispo, relacionando a vida de São Vicente com o trabalho realizado pelo Vicariato Episcopal para a Caridade Social da Diocese de Santo André.

Após a Missa, Dom Pedro autografou exemplares do livro de sua autoria, “São Vicente de Paulo: Não esqueçam os pobres”, cujo lançamento ocorreu durante a celebraçãi. O livro, inspirado no carisma vicentino, será uma ferramenta de reflexão e ação pastoral sobre a caridade e a missão da Igreja na sociedade. Os recursos arrecadados com a venda do livro serão destinados ao Vicariato Episcopal para a Caridade Social, ampliando ainda mais as ações de solidariedade e apoio aos mais necessitados.

No final da celebração, o Padre Edson Friedrichen, CM, Custódio-Portador das relíquias e coordenador da peregrinação, agradeceu a acolhida da Diocese de Santo André e a contribuição de Dom Pedro para a difusão da espiritualidade vicentina:

“Nós, da Congregação da Missão, estamos em festa, celebrando esses 400 anos de fundação. Agradecemos ao bispo pela acolhida e por difundir a espiritualidade vicentina com sua obra e seu trabalho pastoral. Que este livro ajude o povo a conhecer mais sobre São Vicente e o chamado à caridade.”

As relíquias de São Vicente de Paulo, incluindo um fragmento de osso, uma parte de uma veste litúrgica e uma carta dirigida a Santa Luísa de Marillac, continuarão peregrinando pelo Brasil até 2028, promovendo o carisma vicentino e a missão de servir aos mais pobres, como o próprio São Vicente viveu.

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