Diocese de Santo André

As três fases para formação da amizade

A amizade é um processo contínuo e dividido em fases, as quais nos ajudarão a compreender melhor esse relacionamento

Primeira fase: Iniciação
Segunda fase: Manutenção
Terceira fase: Dissolução

A amizade tem um início que corresponde aos primeiros encontros, os quais são entendidos como um tempo para o conhecimento do outro. Esse período inicial é de suma importância, pois é aqui que a confiança se inicia e, aos poucos, o envolvimento se torna mais profundo. Muitas pessoas não conseguem se aproximar de uma outra por dificuldades pessoais, como uma introversão excessiva ou mesmo uma baixa autoestima, que o faz acreditar que nenhuma outra pessoa poderia o escolher como amigo.

Esses comportamentos podem dificultar a fase inicial, uma vez que a pessoa não se aproxima de uma outra para estabelecer os primeiros laços. Nessa fase, é importante permitir que o outro nos conheça, para então o relacionamento amadurecer e avançar para a manutenção da amizade, que é a próxima fase.

Cultivar a amizade diariamente

Para manter uma amizade, é preciso cultivá-la, cuidar dela diariamente. Esse período é chamado de manutenção. Nessa fase, é importante disponibilizar o mínimo de tempo para conversas, diálogos, trocas de experiências, partilhas, carinhos, demonstrações de amor, ajuda concreta etc., porque quem ama oferece tempo. É fundamental empenho contínuo e cuidados que amadureçam o relacionamento. Esse tempo pode ser muito longo, como anos, décadas ou mesmo toda a vida. Os níveis de atenção ou negligência para o relacionamento são fatores que determinam se a relação se aprofundará ou caminhará em direção à fase de dissolução, ou seja, o fim da amizade.

Existem amizades que duram uma vida inteira, como dissemos anteriormente. Nesses relacionamentos, os amigos são verdadeiros, demonstram afeto e respeito, estão sempre atentos às necessidades do outro e dispostos a ajudá-los, consideram o amigo como alguém importante em sua vida.

Existe ainda a dissolução. Essa fase pode ser o resultado da falta de atenção para com o outro, falta de interesse pela vida do amigo, falta de respeito com as diferenças, quando os amigos traem um acordo de sigilo ou mesmo quando um dos membros morre. No entanto, a morte não tem significado de término da amizade; na maioria dos casos, um amigo normalmente não morre para o outro, pois ele passa a existir vividamente na memória.

A amizade, portanto, é um processo contínuo que depende dos envolvidos para crescer, amadurecer, durar a vida toda ou diminuir até a extinção. 

Compartilhe:

Dom Pedro recebe vereadores para apresentação da Frente Parlamentar Católica

A missão de anunciar Cristo com a vida: catequistas participam de encontro de espiritualidade com Dom Pedro

Padre Gonise assume a missão de pastorear o Povo de Deus no Jardim Zaíra

Pastores segundo o Coração de Cristo: clero diocesano se reúne em manhã de oração pela santificação

VANTAGENS DE CRER

Paróquia Nossa Senhora do Paraíso celebra 60 anos com fé, memória e gratidão

Carta Pastoral: uma carta escrita com coração de pai e pastor

Corpus Christi 2025: a Eucaristia toma as ruas, os corações e os gestos de amor ao próximo

Solenidade de Corpus Christi | Homilia

nomeacoes

Decretos e provisões – 18/06/2025