Diocese de Santo André

Entrevista: Diego Muniz repercute o 2º Congresso de Corais e fala do trabalho à frente do Coral Diocesano de Santo André

Realizado nos dias 20 e 22 de novembro, no Mosteiro São Bento, na região central da capital paulista, o 2º Congresso de Corais de São Paulo foi um sucesso! Reuniu 12 grupos e 320 cantores. O ponto alto aconteceu com a celebração presidida pelo bispo Dom Pedro Carlos Cipollini, que teve o revezamento dos maestros na condução do repertório entoado pelos cantores e cantoras na missa de encerramento do evento.

Aproveitando a ocasião especial, a reportagem da Diocese de Santo André conversou com o maestro do Coro Diocesano no Grande ABC, Diego Muniz, sobre os objetivos do encontro, a atuação do grupo na região e um pouco de sua trajetória na área da música litúrgica.

PERFIL

Diego Muniz tem 31 anos. Estuda música desde os 13 anos. Formado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), na turma de regência, em 2013, trabalha com coros litúrgicos desde 2007, ano no qual integrou o coral da Paróquia São Pedro Apóstolo (Mauá). Montou em fevereiro de 2012, o Coral Santa Bernardette (São Paulo) e é maestro do Coral Diocesano de Santo André desde fevereiro de 2017.

1- Quais os objetivos alcançados deste Congresso para os corais participantes?

Primeira questão: todos os regentes têm entre 30 e 40 anos. São jovens. Então é a demonstração de que uma nova geração quer resgatar o que existe de tradicional na música litúrgica. Os coros, a partir do Concílio Vaticano II, por uma questão de má interpretação caíram em decadência, quase sumiram e agora estamos resgatando, novamente.

Segundo é mostrarmos para os nossos coralistas que não estão sozinhos. Temos os maestros em cada localidade, mas todos fazendo o mesmo repertório e com a mesma filosofia de trabalho.

Outra questão é a relação interpessoal. A troca de experiências entre os cantores e falar das diferentes realidades de cada diocese.

Então, são vários objetivos atingidos com este congresso.

E por fim, mostrarmos que a música litúrgica de qualidade é possível. Podemos trabalhar com coro e grupo pensando numa liturgia e música bem celebradas nas missas.

2- Qual a avaliação deste 2º Congressos dos Corais de São Paulo?

Uma ótima avaliação. Tivemos 320 inscritos, de 12 coros diferentes, da Capital e da Região Metropolitana. Uma adesão muito grande. No ano passado fizemos a primeira edição, no Pátio do Colégio, com 5 coros e 150 cantores. Esse ano resolvemos ampliar a participação de mais coros. Tivemos que buscar um espaço maior para acomodações e acabamos que tivemos essa procura imensa de 320 coralistas e todos puderam vir e cantar conosco.

Começamos o Congresso na segunda com; o cadastramento, depois a abertura; das 9h30 às11h fizemos uma oficina de técnica vocal, logo após o primeiro ensaio e uma palestra com Roberto Rodrigues (regente no Coralusp entre 1989 e 2009) e maestro de coral especialista em música sacra.

Em seguida, almoço comunitário, no Mosteiro; no início da tarde, mais uma palestra, desta vez com Fernando Lacerda, sobre documentação de arquivos e partituras (doutorado elaborado por meio de visitas de arquivos por todas as dioceses dos estados brasileiros). Um segundo ensaio e reza com os monges.

Os ensaios foram realizados especialmente para a missa de encerramento do Congresso.

3 – Quais representações das dioceses estiveram presentes no encontro?

Dioceses de Santo André, Santo Amaro, Catedral da Sé, Mogi das Cruzes, Pátio do Colégio; duas paróquias, Santa Cecília, no Bairro do Limão, a outra Santo Antônio, no Belém; Capela da PUC, Coral Nossa Senhora do Brasil, Coral Vozes Paulistanas, Coral Atempo e o São Sebastião de Valinhos.

4– Qual a função do Coral da Diocese de Santo André?

O Coral Diocesano teve todo o apoio do bispo e da Cúria Diocesana. Tem como função principal animar as liturgias das missas diocesanas. Então, geralmente onde o bispo está presente em alguma das sete cidades da região.

5 – Quantos cantores/cantoras participam e quais os horários de ensaios?

Nosso Coro é muito grande. Temos 65 cantores e cantoras. Como o problema de agenda deles é grande, nós dividimos em duas turmas: às quintas-feiras, das 19h às 21h30, e aos sábados, das 9h às 11h30, sempre com os ensaios na Cúria.

6 – Como é o procedimento para os interessados integrarem o Coro Diocesano?

São abertas vagas semestralmente, nos meses de junho e dezembro. Os testes são feitos em julho e janeiro, respectivamente, e as atividades começam imediatamente na semana seguinte.

Entrevista realizada por Fábio Sales

Foto: Eva Casagrande

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