Diocese de Santo André

Diocese atua na proteção dos direitos da criança contra a violência

Nesta quinta-feira, 4 de junho, se recorda o Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão. Criada em 1982, a data designada pela ONU (Organização das Nações Unidas) foi motivada pelo enorme número de garotos palestinos e libaneses alvejados em confrontos ocorridos com Israel naquele ano e quer que reconheçamos a dor sofrida pelas crianças e adolescentes do mundo inteiro, vítimas da violência física, doméstica e psicológica, do trabalho infantil, das guerras e dos conflitos sociais, a fim de que possamos defender os seus direitos humanos fundamentais. E a Diocese de Santo André possui iniciativas voltadas para o cuidado, proteção e acompanhamento da vida desde a infância. Saiba mais nesta matéria especial:

Comissão para a Tutela dos Menores

A Comissão Diocesana para a Tutela dos Menores e Pessoas em Situação de Vulnerabilidade foi constituída em dezembro de 2019. É presidida pelo vigário judicial, Pe. Jean Rafael Eugênio Barros, composta por oito membros e funciona no prédio do Tribunal Eclesiástico Diocesano de Santo André, na Praça do Carmo, 48 – 3º andar, no Centro de Santo André. O atendimento ao público é de terça a sexta, das 14h às 17h. Mais informações pelo telefone: 4469-2077 (ramal 6) ou pelos e-mails: tribunal@diocesesa.org.br ou tribsandre@gmail.com .

Criada em espirito de obediência e em Comunhão com a Cátedra de São Pedro e com todo o Colégio Episcopal, as determinações do Romano Pontífice, a Comissão tem a responsabilidade de despertar a consciência naquele e naquela que se tornaram vulneráveis e, ao mesmo tempo, a Igreja estabelecer esse encaminhamento mediante ao que chamamos de denúncia destes abusos sexuais sobre o clero ou membros de instituto de vida consagrada, que chegam ao conhecimento desta Comissão, a fim de que seja encaminhada ao bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini.

Diante dessa responsabilidade, essa comissão adota políticas de transparência e abertura para o acompanhamento da comunidade, respeitando naturalmente a privacidade e a reputação das pessoas envolvidas, possibilitando um auxílio pastoral e psicológico às pessoas envolvidas sempre que necessário.

“Temos que ter atenção em relação aquilo que o Papa Francisco tem muito combatido e falado da responsabilidade do valor da pessoa humana, do zelo que devemos ter pela pessoa do outro. Então, o Papa Francisco vai relatar que crimes de abuso sexual ofendem ao Nosso Senhor Jesus Cristo, e naturalmente causam danos físicos, psicológicos, espirituais às vítimas, e isto também vem a prejudicar a comunidade dos fiéis. E nestes casos e, para estes casos, em toda a sua forma da ação da igreja é combater essa realidade para que possa despertar a conversão contínua e profunda no coração daqueles que realmente precisam se restabelecer como um sinal de vida”, explica Pe. Jean.

Pastoral do Menor

Com a proposta de orientação e acolhida socioeducativa, a Pastoral do Menor atua como canal de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes que, ao identificar situações de violência realiza a comunicação ao conselho tutelar, que é o órgão primordial de denúncias de maus-tratos.

Porém, toda a sociedade tem o dever de zelar pelas crianças e denunciar situações de violência. “A denúncia pode ser realizada anonimamente ao conselho tutelar, por telefone, através do disque 100 ou até mesmo nas delegacias de polícia. Esses órgãos, ao receberem a denúncia, averiguarão a situação e realizarão o encaminhamento pertinente a cada caso, resguardando a identidade da criança e sua família”, explica a ex-conselheira tutelar e integrante da Pastoral do Menor, Pâmela Xavier.

Segundo o assessor diocesano, Pe. Leandro Alves Figueredo, essa pauta deve ser pública como forma de combater a violência contra as crianças. “E assim diminuirmos o preconceito, o bullying, e tantas outas coisas que acontecem no universo da criança e acabam desgastando a família, também. Não podemos tratar a violência como um tabu”, alerta.

Saiba mai sobre a Pastoral do Menor:

– https://www.facebook.com/pastoraldomenordiocesesa/
– https://pamennacional.org/sobre/
– https://www.facebook.com/jeda.sp/

 

Pastoral da Criança

A Pastoral da Criança faz uso de várias estratégias para o desenvolvimento infantil, como confecção de brinquedos com materiais recicláveis, cantigas de rodas, brincadeiras, músicas e o desenho livre. Se a líder, no momento da visita suspeitar de agressão física ou assédio sexual, utiliza-se o desenho, no qual a criança explica porque fez tal formato, manifestando assim possíveis maus-tratos, assédio sexual ou situação de vulnerabilidade. “Neste momento conversamos sobre o amor, mostrando que quem respeita lhe concede o direito de brincar e ser criança”, ressalta Maria Alice, que assumirá a coordenação diocesana da Pastoral da Criança no próximo mês.

 Ela conta que em outro momento são trabalhados os contos de fadas, usados também como estratégia para identificar atos de violência infantil. “Numa roda de conversa, por exemplo, as crianças recontam a história de chapeuzinho vermelho e retratam atitudes do personagem lobo mau na floresta, antigamente, e hoje em dia são as pessoas que nos fazem o mal. Procuramos ajudar a família e apoiar as necessidades da criança, mas se preciso for, solicitamos ajuda aos agentes de saúde e, caso ultrapasse os nossos limites, encaminhamos aos órgãos competentes”, sintetiza.

Para conhecer o trabalho da Pastoral da Criança, entre em contato com Maria Alice: 98152-0856.

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