Meu bom dia a todos, sejam bem vindos. Me alegro em poder estar com vocês hoje mesmo que não seja de forma presencial. Agradeço a articulação do Coordenador de Pastoral Pe. Joel Nery e do Centro de Pastoral com a Sras. Mércia e Mariana, que estão levando avante nossos trabalhos.
Estamos neste tempo excepcional e dramático de pandemia. É para nós sobretudo o tempo da Fé. Todos ficamos “temerosos e perdidos, fomos surpreendidos por uma tempestade” como se expressou o Papa Francisco em 27 de março na Praça São Pedro em Roma. Porém sabemos que Jesus está conosco, Ele continua a repetir-nos: “Não tenhais medo” (Mt 14,27).
Nossa Diocese tem buscado neste tempo, corresponder ao momento presente com muita fé e coragem. Somos chamados a exercer a corresponsabilidade como pede nosso 1º Sínodo Diocesano (cf. Constituição Sinodal n. 103). Destaco a ação dos Padres, Diáconos e lideranças de leigos e leigas e a coordenação de pastoral diocesana. Destaco também a ação do Departamento de Comunicações da Diocese e ainda o Vicariato Episcopal para a Caridade Social.
Apelo a todos para ficarmos firmes, perseverar, resistir e não dispersar. Podemos e devemos ser Igreja colhedora e missionária mesmo em tempo de pandemia. Tenhamos ânimo e coragem porque “a tristeza abate o coração” (Ecl.38). Deus continua a nos perguntar: “a quem enviarei?” (Is 6,8). É preciso responder: eis-me aqui Senhor.
Vivamos a Igreja doméstica e também nos conscientizemos que nossa Igreja não é somente a Igreja do fazer pastoral, aliás tão necessário, mas é uma Igreja que vive do Espírito e de realidades espirituais que não vemos, mas que estão presentes. Sejamos fiéis a Deus que pelo nosso batismo nos chamou a ser Igreja. Ele é sempre fiel a nós porque sua palavra é verdadeira.
Tudo isto vai passas e continuaremos a ser e existir como Igreja, conforme a promessa de Jesus: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). Enfim, das grandes provações devemos sair melhores.
Que Deus abençoe a todos nós!