Diocese de Santo André

Setor Música: superação de desafios e adaptações durante a pandemia

Atuantes nas paróquias e comunidades das dez regiões pastorais da Diocese de Santo André, os ministérios de música e grupos de canto também tiveram que lidar com os desafios de adaptar as atividades durante os tempos de pandemia e manter os encontros com transmissões ao vivo pelas redes sociais.

Com a retomada gradual das missas desde junho de 2020, o coordenador da Comissão Diocesana de Liturgia (da qual o Setor Música faz parte), Pe. Guilherme Franco Octaviano, avalia “que não é fácil cantar de máscaras, reduzir o número dos componentes do grupo em cada celebração, mas incentiva os músicos para que continuem firmes seguindo todas as orientações, sempre em comunhão com o padre, com as equipes de liturgia da paróquia e com a nossa diocese”, ressalta.

Neste período de distanciamento social provocado pela Covid-19, o folheto ABC Litúrgico permanece sendo produzido e divulgado apenas na versão digital: acesse aqui. Os cantos continuam sendo disponibilizados da mesma maneira, pelo site diocesano. Pe. Guilherme aponta importância de os músicos acompanharem o Hinário Litúrgico Diocesano (Fascículo I), lançado em agosto de 2019 e disponível no Centro de Pastoral (telefone: 4469-2077) para que ainda não adquiriu o exemplar. “Para que a gente não perca o caráter litúrgico das nossas celebrações, a comunhão com a palavra do dia e também com o tempo litúrgico que está sendo celebrado. Então, nós estamos sempre à disposição de todos os músicos e de todos aqueles que servem a sagrada liturgia, por meio do canto”, explica.
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Distanciamento social, mas proximidade com a fé
Para Solange dos Santos Real, do grupo de canto da Capela Nossa Senhora da Fé, pertencente à Paróquia São Jorge, na Região Santo André – Centro, a experiência de vida somente online durante meses trouxe uma realidade desafiadora e um aprendizado para a retomada segura, não somente para os músicos, mas para todos os envolvidos na liturgia. “Nós que cantamos nas celebrações passamos por algumas mudanças neste tempo de pandemia, em relação ao distanciamento entre os membros, até mesmo com revezamento para que todos possam participar e não necessariamente ao mesmo tempo”, analisa.
“Pois estamos passando por um distanciamento social, e não distanciamento da fé”, complementa Solange.
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Responsabilidade no retorno, com foco e perseverança
“É um desafio e um misto de sentimentos! Nós cantamos a Santa Missa, estamos totalmente ligados à liturgia, então, para nós tem sido um momento de grande emoção, mesmo com a distância dos outros irmãos de grupo. Vamos na certeza de que “A esperança não decepciona.” (Rm 5,5)”, comenta a coordenadora do Setor Música na Região São Bernardo – Anchieta, Amanda Carapina.

De acordo com ela, os músicos e cantores têm seguido todas as orientações com responsabilidade e colaborado para que as celebrações sejam objetivas. “Com muita prudência, estamos cantando somente o necessário, para não alongar o tempo das celebrações. Acredito que este tempo de pandemia e de distanciamento, estão sendo propícios para rever os nossos trabalhos, a nossa vida comunitária. Cantar neste momento é então, doar-se integralmente!”, cita Amanda, que também é paroquiana da Paróquia Santa Luzia Virgem e Mártir, na Região São Bernardo – Anchieta.

Tecnologia como aliada, sem perder a essência
Coordenadora do Setor Música na Região Mauá, Elisângela Souza, afirma que a tecnologia contribuiu decisivamente para que os trabalhos dos ministérios de música tivessem continuidade nesta época de distanciamento social. “Fizemos encontros, formações e até um congresso online para aproximar ainda mais a comunidade Outros fizeram lives com ministérios paroquiais e em comunidades. De repente, nós nos vimos um auxiliando o outro e agora nesse retorno gradual observamos a alegria em voltar a servir de forma plena, claro para aqueles ministérios, cujos integrantes podem participar, pois assim como eu muitos são do grupo de risco”, salienta Elisângela, sobre os cuidados em tempos de pandemia.

“As equipes estão se adaptando de acordo com a demanda e com os protocolos de segurança, usando máscaras, higienizando microfones, álcool em gel e principalmente respeitando o distanciamento”, garante.

Para a coordenadora regional, a falta de contato com as pessoas trouxe muitos desafios. “Percebemos o quão a evangelização através da música fez falta, não só para nós, percebi que alguns dos nossos músicos tiveram depressão, pânico, mas que aos poucos fomos nos adaptando”, revela. Segundo Elisângela, a partilha dos dons é de fundamental importância para curar enfermidades do corpo, da mente e da alma. “Deus está sempre conosco e nos dá forças para prosseguir. Revezando e trabalhando para que possamos passar por esse momento de pausa na graça e força de Deus”, finaliza a paroquiana da Paróquia São Felipe Apóstolo, em Mauá.

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