Diocese de Santo André

Praticar as virtudes cristãs: caminho para a ressurreição e a vida eterna

O bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, celebrou a Missa do Dia de Finados na manhã de segunda-feira (02/11), na Paróquia Nossa Senhora das Graças, no Bairro Serraria, em Diadema. O pároco anfitrião Pe. Osvy Figuera Guilarte, e o secretário episcopal, Pe. Camilo Gonçalves de Lima, também participaram da celebração em memória dos fiéis defuntos.

Em sua homilia, Dom Pedro disse que a vida plena se realiza aqui na terra para conquistar a salvação e a ressurreição, por meio do amor ao próximo, quando recebemos Cristo na eucaristia, ouvimos a sua palavra e adquirimos as virtudes cristãs como a compaixão, a caridade, o perdão e a justiça praticando-as na sociedade. “Porque a vida nesta terra é muito valiosa. É o espaço no qual, com a graça de Deus, conquistamos o céu”, frisa Dom Pedro.

Oração e misericórdia

Em relação ao sentido de rezar pelos falecidos, a Igreja recorda que podemos encontrar na Sagrada Escritura, principalmente em II Macabeus (12,43-46), que é salutar e de fé, orar pelos mortos, pedindo a Deus o perdão dos pecados dos entes e amigos falecidos. “Nesta vida todos os nossos sofrimentos trazem para nós um meio para a eternidade, porque todo cristão que sofre une o seu sofrimento ao de Cristo. Todo o nosso padecer, nosso testemunho, o esforço para viver no amor, gestos bons, tudo isso traz um mérito para a eternidade”, cita Dom Pedro, ao dizer que é essencial rezar também pelas almas do purgatório que estão num processo de purificação dos pecados. “Por isso, rezamos creio na comunhão dos santos. Esse é o nosso dado de fé. Acudir aqueles que precisam de oração e mostrar a misericórdia de Jesus. Nós podemos rezar pelos nossos irmãos para entrarem no céu”, complementa.

Efeitos da pandemia

O bispo também recordou o cenário pandêmico que vitimou até o momento mais de 160 mil pessoas apenas no Brasil, e tem alterado a forma como lidamos com as relações humanas. “Uma nuvem de tristeza desceu sobre o mundo. E nós também vemos a sociedade numa crise muito grande, uma crise social onde os mais atingidos são os mais pobres; uma crise polícia que não se precisa comentar para observarmos a gravidade e irresponsabilidade de muitos que governam; uma crise moral, quando parece que não existe mais os dez mandamentos; enfim, uma crise ética de comportamento”, sintetiza.

Segundo o bispo, tudo isso se configuraria numa situação perfeita de morte. “Mas o que nós vamos fazer? Nos desesperar? Jamais! Olhamos para o Cristo crucificado. Ele morrendo destruiu a morte e deu nos a vida”, ensina Dom Pedro.

“Sobre a tragédia, o drama do pecado e da morte paira o Cristo ressuscitado. Ele morreu e ressuscitou. Essa é a nossa fé! Se Cristo não ressuscitou é em vão a nossa fé. E a ressurreição é (o caminho para) a vida eterna. É a transformação total da nossa vida, do nosso ser, para que sejamos aquilo que Deus projetou para nós, seus filhos e suas filhas parecidos com Ele. Nosso futuro é a filiação divina, na eternidade e na vida terna”, explica o bispo.

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