Com esta exclamação, quantos devotos recorriam a São José no passado, e muitos, hoje, continuam recorrendo com esta invocação consagrada. Nos colégios católicos, casas religiosas, sempre na entrada, era comum ver a imagem de São José com os dizeres em latim: “Ite ad Josef”(Ide a José), expressão tirada da boca do faraó do Egito. Ele confiou todos os seus bens a José, filho de Jacó, assim como Deus confiou seus maiores bens, Jesus e Maria, a este homem “justo”, São José, (cf. Gn 41,37-44).
O “Ano de São José”, desejado pelo papa Francisco e vivido por toda a Igreja, revigorou a devoção a São José em nossa Igreja. São José é silencioso, não há nenhuma palavra sua registrada nos Evangelhos, porém, seu papel é importantíssimo. A São José coube representar para Jesus a figura do Pai Celeste. Sabemos como é determinante para a psicologia de um menino a figura do pai.
A voz do pai já é sentida pelo filho ou pela filha no útero da mãe e comunica tranquilidade e segurança. Imaginemos, humanamente falando, a importância deste pai adotivo que assumiu a tarefa de criar, proteger, nutrir e amparar Jesus o Filho de Deus concebido no seio virginal de Maria, esposa de José. Hoje na sociedade, a crise de autoridade, geradora de insegurança, em grande parte é causada pela “morte do pai”, em nossa cultura…
Devemos pensar que Maria e José se amavam de verdade, como um jovem casal que havia programado sua vida como normalmente se fazia e se faz. Porém, a vontade de Deus, os planos de Deus, deram outra configuração a suas vidas. E na fé, eles aceitaram colaborar com o Plano de Deus.
Se a grandeza de Maria é ímpar, a grandeza de São José também o é! São José poderia com certeza nos dizer: não sou silencioso: meu discurso é minha vida. De fato, as palavras convencem, mas o exemplo arrasta.
São José, exemplo de cumpridor da vontade de Deus, de amor incondicional a Jesus e Maria, ensinai-nos a imitar-vos!