Diocese de Santo André

O Movimento Operário do ABC Paulista contado por seus autores

Dia 18 de dezembro, às 14 horas, no Teatro Municipal de Santo André, vai ser lançado o livro “O Movimento Operário no Grande ABC, Contado por seus Autores”, com a presença dos velhos militantes dos anos 50, 60 e 70.

Dom Pedro, bispo da Diocese de Santo André será um dos palestrantes, abordando o tema “Dom Jorge Marcos, bispo operário”. Os demais a discursarem serão, prefeito Carlos Grana sobre “Os operários, ontem e hoje”, e Derly José de Carvalho com “Muitas histórias, muitas vidas anonimas”. A animação musical será do Grupo Sendero, formado por integrantes do Raices de Amérida e Tarancon.

O Coordenador dos trabalhos será Evaldo Novelini, e a mesa será composta por Carlos Grana, prefeito de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André. Miriam Belchior – Presidenta da Caixa Econômica Federal. Cido Faria, Instituto Centro de Memória & Atualidades – IMA. Gilnei Peroni, Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal. Belmiro Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Grande ABC. Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá e João Avamileno, Secretário de Direitos Humanos e Cultura de Paz.

Os depoimentos são de Padre José Mahon, Frei Chico, Orisson Saraiva, Raul Rodrigues, Derly José de Carvalho, Elias Stein, Cido Faria, Saulo Garlippe e José Fermandes.

A obra

A história do movimento operário no ABC Paulista é muita antiga, começa no início do século passado com a chegada dos anarquistas italianos e espanhóis, e depois continuou sendo construída no dia a dia por operários anônimos, principalmente a partir da década de 50, com a instalação de grandes indústrias multinacionais na região.

O capital internacional, com norte-americanos, alemães, ingleses, franceses, italianos, espanhóis, suecos, japoneses etc veio aqui para lucrar em cima, do que eles chamavam, de uma mão-de-obra dócil e obediente.

Eles tiveram uma surpresa desagradável, pois, os operários que vieram do Nordeste, Minas Gerais e interior de São Paulo para obter uma melhor qualidade de vida, se organizaram e fizeram grandes movimentos nas décadas de 50 e início da década de 60.

O golpe civil militar de 1964, implantando uma ditadura, tinha também como um de seus objetivos socorrer o mundo empresarial. A repressão sobre os operários e seus sindicatos foi violentíssima.

Em agradecimento, os empresários deram irrestrito apoio aos militares, como por exemplo, disponibilizando recursos financeiros para os órgãos de repressão, por exemplo, a OBAN (Operação Bandeirantes) foi financiada pelas empresas associadas à Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo); as diretorias de RH (Recursos Humanos) das empresas trocavam informações entre si sobre os “operários subversivos” e havia uma lista negra de “maus elementos”.

Compartilhe:

Mensagem do Bispo Dom Pedro Carlos Cipollini para a Diocese de Santo André

Dom Pedro Carlos Cipollini celebra 9 Anos na Diocese de Santo André

Homilia, Missa do Jubileu Diocesano 70 Anos da criação da Diocese de Santo André

Ginásio lotado com mais de 7 mil pessoas marca celebração dos 70 anos da Diocese de Santo André

Catedral diocesana celebra sua padroeira

Padre Toninho assume nova missão na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora

Jovens Sarados comemoram 15 anos com missa presidida pelo bispo diocesano

ENCONTRO CHEGA AO FIM COM REFLEXÃO SOBRE PERSPECTIVAS PARA A AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL

PARTICIPANTES DE ENCONTRO DESTACAM PROPOSTA DE SINODALIDADE NA AÇÃO PASTORAL DA IGREJA

“O COORDENADOR DE PASTORAL É UM MEDIADOR DA GRAÇA DE DEUS E PROMOVE A COOPERAÇÃO NA COMUNIDADE”, DISSE NÚNCIO APOSTÓLICO