A Catedral Nossa Senhora do Carmo — casa mãe da Diocese de Santo André — no dia 24 de maio, celebrou seu novo pároco e cura, Padre Jean Rafael Eugênio Barros, que também é vigário judicial no Tribunal Eclesiástico de nossa diocese. A missa de posse foi presidida por Dom Pedro Carlos Cipollini e contou com a presença de fiéis da Catedral e da Paróquia São José, no bairro Baeta Neves — de onde o sacerdote se despediu após significativa atuação pastoral. Familiares também estavam presentes, entre eles sua mãe, Dona Terezinha.

Foi proclamado o Decreto de Nomeação de Padre Jean, pelo presbítero Padre Guilherme Franco. Logo após, conforme prevê a disciplina da Igreja, o novo pároco realizou sua Profissão de Fé, afirmando diante do bispo e do povo seu compromisso com a doutrina católica e a missão que lhe foi confiada.

Na sequência, Dom Pedro entregou ao novo pároco o Livro dos Evangelhos, recordando-lhe a missão de ser o primeiro anunciador da Palavra. Padre Jean então proclamou o Evangelho, dando continuidade à Liturgia da Palavra.

Durante a homilia, Dom Pedro refletiu sobre as palavras de Jesus: “Não se perturbe o vosso coração”. Lembrou que, mesmo sem a presença física do Ressuscitado, a Igreja permanece viva pela ação do Espírito Santo. “Deus está onde reina o amor. Onde o Evangelho não é apenas ensinado, mas vivido”, afirmou. E completou: “Ele está presente quando O amamos e praticamos sua Palavra.”

O bispo sublinhou também o papel do Espírito Santo na condução da missão da Igreja, desde os apóstolos até os tempos atuais. “Mesmo diante das dificuldades e fragilidades humanas, é Ele quem guia e sustenta a missão.” Inspirado pela liturgia do dia, Dom Pedro falou sobre a Nova Jerusalém como imagem da Igreja gloriosa: “Essa transformação é dom de Deus. Nós colaboramos com a graça para que a luz do Evangelho transforme o mundo.”

Ao apresentar o novo pároco à assembleia, Dom Pedro recordou sua trajetória: atuação nas paróquias Imaculada Conceição, Navegantes, Fátima e São José, além do trabalho atual como vigário judicial do Tribunal Eclesiástico. E concluiu:
“Padre Jean é um padre bem preparado, acolhedor, um dos mais atuantes da nossa Diocese. Estou certo de que realizará aqui um belo trabalho, como fizeram seus antecessores — especialmente o último, Padre Joel.”

Após a homilia, foi realizada a Renovação das Promessas Sacerdotais, momento em que novo pároco reafirmou, diante do povo e do bispo, o desejo de viver com fidelidade a missão presbiteral. Na sequência, recebeu os símbolos que demosntram a responsabilidade pastoral à frente da Catedral, num gesto que marca o início de seu pastoreio.

Em seguida, o novo pároco fez o Juramento de Fidelidade, tocando o Livro dos Evangelhos, comprometendo-se a conservar a comunhão com a Igreja e desempenhar com diligência sua missão. Ao final da celebração, Padre Camilo Gonçalves de Lima, chanceler do bispado, realizou a leitura da Ata de Posse, oficializando sua nomeação.

A comunidade paroquial também expressou sua acolhida com palavras fraternas: “Padre Jean, sinta-se acolhido em cada pastoral, em cada movimento, em cada recanto de nossa paróquia. Que nesta caminhada que hoje se inicia, possamos juntos escrever um novo capítulo, crescendo em fé, esperança e caridade.”

Padre Willian Maia, vigário paroquial da Catedral, também saudou o novo cura: “Padre Jean, seja bem-vindo de volta à nossa forania. Recebemos sua nomeação com fé e confiança na ação do Espírito Santo. Que seu ministério aqui seja fecundo e repleto de unção.”

Ao dirigir-se à assembleia, Padre Jean agradeceu a confiança do bispo e destacou que sua presença ali é um serviço confiado pela Igreja: “Sabemos que a catedral é do Senhor. Estou como cura, designado para conduzir esta missão no anúncio do Reino de Deus nesta parcela do povo que me é confiado.”

Também agradeceu a confiança do bispo e destacou que sua presença ali é um serviço confiado pela Igreja:
“Sabemos que a Catedral é do Senhor. Estou como cura, designado para conduzir esta missão no anúncio do Reino de Deus nesta parcela do povo que me é confiado.” Inspirado pelo Evangelho, apresentou os quatro pilares que deseja viver em seu pastoreio: anunciar, enxergar, libertar e celebrar. “A missão do padre não é anunciar a própria palavra, mas a Palavra de Deus. Toda mudança é obra de Deus, não do padre em si”, refletiu.

Ele ainda ressaltou o papel da Catedral como referência pastoral para toda a Diocese: “Se somos uma Igreja de grande importância, temos que mostrar como as pastorais, movimentos e ministérios se unem num só propósito: servir a Cristo e levar a bom termo a Palavra de Deus.”

Confiando-se à intercessão da padroeira, concluiu:
“Que Nossa Senhora do Carmo nos ajude a ser verdadeiramente servos. Eis aqui o servo do Senhor, para estarmos a serviço do Reino, hoje e sempre. Amém.”