No dia de São Bento, 11 de julho, a paróquia que leva seu nome em São Caetano do Sul realizou celebração por seus 50 anos de existência. A missa foi presidida pelo bispo Dom Pedro Carlos Cipollini, que pediu uma comunidade unida e missionária em Cristo. Esta paróquia tem como pároco, o Padre Alexandre Costa Santos.
No início de sua homilia, Dom Pedro lembrou a importante história de São Bento, nascido por volta do ano 480 e tido como o pai do monaquismo ocidental. Explicou que os monastérios já existiam desde o primeiro século da Era Cristã em terras do Oriente, mas que São Bento iniciou esse movimento no Ocidente, fortalecendo o cristianismo na Europa.
Foram os monastérios erguidos por ele que ajudaram a preservar livros e a cultura cristã, após os ataques contra a Igreja. “Com justiça, ele é o padroeiro da Europa”, disse o bispo, que também falou da atuação do santo junto à comunidade: “Seu maior lema é Ora et Labore (orar e trabalhar). E foi através do trabalho que ele organizou a assistência aos pobres e a economia local, promovendo a lavoura e a alimentação de muitas pessoas”.
Dom Pedro recorreu às próprias regras de São Bento para falar sobre o principal na fé católica. “São Bento é lembrado por sua oração e por seu lema, mas também nos deixou na sua regra uma proposta válida para todos os cristãos. Ele diz que o monge não deve antepor nada ao amor de Cristo. Sim, devemos preferir Cristo a tudo mais, isso serve para todo cristão”, destacou.
Para a Paróquia São Bento, de São Caetano do Sul, o bispo pediu unidade e olhar aos necessitados. “Nesta igreja que celebra seu Jubileu, Jesus tem seu lugar de destaque. Faço voto que essa comunidade possa realmente estar reunida no amor de Cristo, o amor que tem a força de criar comunhão, e que possa crescer na unidade e no olhar aos pobres, pois estes estão em nossa frente para indicar o encontro a Jesus. Que esta seja uma paróquia unida, mas também missionária”, afirmou Dom Pedro.
Padre Alexandre, pároco da São Bento, falou sobre a celebração do Jubileu como um momento de render memória e graças a Deus, projetando o futuro. “O primeiro sentimento é de gratidão a Deus pelos 50 anos da paróquia, porque foi Ele que tudo fez. Enaltecemos a memória, lembrando os padres que tanto fizeram para que a comunidade vivenciasse a fé católica. Temos a alegria de aqui o Padre Manolo ter sido pároco, estando hoje servindo a Igreja como bispo. Mas também devemos pensar daqui adiante. Fortalecer o espírito de verdadeira comunhão e participação. Como disse o Papa Francisco, precisamos ser uma Igreja em Saída, ou seja, estarmos de portas abertas e sairmos ao encontro das pessoas”, disse.