Diocese de Santo André

Abrir o coração para o Novo de Deus

Naquele tempo, os fariseus disseram a Jesus: Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com freqüência e fazem longas orações, mas os teus comem e bebem…
Jesus respondeu-lhes: Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles? Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão.   Propôs-lhes também esta comparação: Ninguém rasga um pedaço de roupa nova para remendar uma roupa velha, porque assim estragaria uma roupa nova. Além disso, o remendo novo não assentaria bem na roupa velha.    Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo arrebentará os odres e entornar-se-á, e perder-se-ão os odres;   mas o vinho novo deve-se pôr em odres novos, e assim ambos se conservam.Demais, ninguém que bebeu do vinho velho quer já do novo, porque diz: O vinho velho é melhor. (Lc 5,33-39)

“Porventura podem os convidados  às bodas jejuar enquanto está com eles o esposo?” Jesus atribui a si o título de Esposo. Este foi um dos títulos com os quais Deus se revelou ao seu povo, no Antigo Testamento, por meio dos profetas. Realmente Jesus é Deus, e por meio da Encarnação no seio da Virgem Maria, Ele desposa a nossa humanidade; Ele cumpre em si a profecia de Oséias: “Desposar-te-ei para sempre”. Eis porque sua permanência entre os homens é o tempo das núpcias, tempo de festa, de alegria, e não de penitência.

Jesus não está desse modo desaprovando o jejum, ao contrario, Ele quer fazer-nos compreender que sua presença no mundo é a presença do Esposo vindo para trazer alegria e salvação. “Mas tempos virão em que o esposo lhes será tirado”, aqui Ele faz uma alusão à sua Paixão e Morte.

Jesus veio trazer algo novo, não veio “costurar um remendo de pano novo em vestido velho”, veio trazer um sentido novo a toda a humanidade e renová-la por inteiro. A mentalidade fechada daqueles que se habituaram com o velho e não se abrem para acolher “esta novidade” é como os odres velhos que Jesus fala na parábola, que se quebrarão por não se deixarem renovar.

Deixemo-nos, portanto, nutrir por este vinho novo e acolhamos como convém o Esposo neste banquete nupcial iniciado neste mundo mas que se completará na eternidade.

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