Na tarde do último domingo, (30/10), aconteceu no Santuário Senhor do Bonfim, em Santo André, o Encontro do bispo, Dom Pedro Carlos Cipollini, com os Religiosos (as) das diversas congregações que mantém atuações na Diocese de Santo André. Na programação, a reflexão seguida de uma procissão, quando em ritual próprio, todos passaram pela Porta Santa da Misericórdia. Uma vez, dentro do santuário participam da Santa Missa, terminando o evento com uma confraternização.
Dom Pedro recordou em sua palestra que o religioso “deve se entregar totalmente nas mãos de Deus. Ser uma vela acesa que emite luz, ser aquele que vive na cidade terrena, mas que já é cidadã da cidade do céu. Algo que é válido para todo cristão batizado, mas que por ser uma pessoa de congregação religiosa acena com mais força esta realidade”.
O bispo em sua pregação ensinou que a “o religioso, a religiosa, precisa ser um ‘vigia vigilante’ para viver aquilo que prometeu”. E que “não deve se opor ao chamado do Espírito Santo. O fruto do Evangelho é viver na paz, e vida pastoral que não vive na paz é igual a viver sob as ordens do mundianismo, sob as leis do mundo”.
Respondendo a alguns questionamentos, Dom Pedro apontou caminhos. “Vivemos tempos de crise, no Brasil e no mundo. As dificuldades em se fazer o bem são ainda maiores. Hoje, com o dinheiro faltando, é ainda mais difícil manter os asilos, as creches. Penso que uma saída é conhecer com profundidade a vida daqueles que fundaram as ordens religiosas, ver o quanto eles tiveram de problemas e como souberam vencer. Os tempos são outros, mas os seus atos servem de inspiração para também vencermos as dificuldades de hoje”.
Concluindo sua análise, o bispo disse: “Quanto mais trocarem as experiências entre cada um de vocês, entre as diversas ordens religiosas, com mais facilidade vão encontrar saídas para as dificuldades. Vejam que a solução pode sair de coisas simples. Foi esfregando duas pedras que o homem descobriu o fogo”.