Diocese de Santo André

Bispo da Juventude Operária Cristã celebra na Diocese de Santo André

Bispo da Diocese de Jales e fortemente ligado à Juventude Operária Cristã (ou Católica – JOC), Dom José Reginaldo Andrietta visitou a Diocese de Santo André no dia 16 de dezembro, sexta-feira, e presidiu Santa Missa, concelebrada pelo bispo Dom Pedro Carlos Cipollini e outros sacerdotes. A celebração também contou com a participação de vários integrantes de pastorais sociais da Igreja particular do Grande ABC.

Atualmente como Bispo referencial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a pastoral Operária, Dom Reginaldo recordou os tempos que atuou como Assessor Nacional da Juventude Operária Católica no Brasil e os trabalhos realizados no Grande ABC. “Tenho muitos conhecidos aqui. Acompanhei pessoas que são lideranças atualmente”, destacou o bispo, que já foi assessor da JOCs argentina, norte-americana e mundial, entre outras.

Abaixo, segue a entrevista que Dom Reginaldo, que vai completar em 27 de dezembro, um ano da ordenação episcopal. Para conferir toda a história do bispo de Jales, clique aqui (diocesedejales.org.br/?page_id=16966)

Boa Notícia: Como foi este convite para celebrar na Diocese de Santo André, agora como bispo?

Dom Reginaldo: Primeiramente, foi um convite de Dom Pedro, sabendo que eu já tive uma trajetória ministerial no Grande ABC quando era assessor nacional da JOC. Ele fez o convite para que um dia eu pudesse celebrar esta Missa. Também tenho muitos conhecidos da JOC, do Movimento dos Trabalhadores Cristãos, da Pastoral Operária, e conversando, eles acharam uma boa ideia prepararmos juntos esta Missa. Criou um entusiasmo muito grande e certamente vai ajudar a trabalhar de maneira articulada. Certamente uma ação de Deus para ajudar os trabalhadores e militantes a se encontrarem e trabalharem conjuntamente.

Boa Notícia: Conte-nos um pouco do trabalho realizado junto aos trabalhadores do Grande ABC.

Dom Reginaldo: Tive responsabilidade direta no primeiro ano como assessor nacional acompanhar a JOC no Grande ABC e acompanhei muitos jovens que se tornaram lideranças nos campos, sindical e político. Foi um período muito fecundo, de formação de geração de militantes, que continuam dando seus frutos por continuarem atuantes até hoje. Fiz também experiência com os Padres Operários, conhecidos como Filhos da Caridade. Muitos se engajaram com os Filhos da Caridade. Foi um laço muito bonito que foi sendo construído e que hoje revivemos este momento. Este laço de amizade é muito cultivado pelas redes sociais. Dialogamos, conversamos, tratamos muito da realidade atual do país, ações que estamos desenvolvendo. Estamos sempre em contato, fortalecendo vínculos. Vão aparecendo os frutos conjuntos de uma ação cada vez mais pujante.

Boa Notícia: Quais são os principais desafios dos jovens no mercado do trabalho?

Dom Reginaldo: Primeiramente, temos desafio dos jovens do final da adolescência, que querem sempre ter um pouco de renda, sua autonomia, e buscam um trabalho. Temos muitas lideranças juvenis ativas e a mobilização de jovens secundaristas. Tem um potencial muito grande, desde que organizado e pessoas conscientes dos seus desafios. Como pessoas que têm que se preparar para o mundo do trabalho, se preparando profissionalmente, mas sabendo dos entraves, e a dificuldade de encontrar trabalho e com condições dignas. Também destaco sobre o capital mais importante: o ser humano. Defendendo o ser humano, está defendendo o principal capital. A empresa não está optando pelo que tem mais valor: o valor humano. Os empresários têm que buscar o desenvolvimento econômico, mas sustentável. O que se vê hoje é um desenvolvimento muito atrelado ao consumismo, e destruidor do meio ambiente. Temos que repensar o modelo econômico, valorizar mais o capital humano.

Boa notícia: Fale um pouco da sua missão como bispo referencial para a Pastoral Operária.

Dom Reginaldo: Acompanho as iniciativas e fortalecendo-as, potencializando, ajudando as coordenações nacionais, tanto a pastoral Operária, quanto a Juventude Operária Cristã como o Movimento de Trabalhadores Cristãos. A Igreja tem um papel importante no mundo do trabalho, na reflexão teológica, na sua espiritualidade, na sua missão. Porque dependemos do trabalho para viver e temos que viver com dignidade. Por isso que a Igreja se dedica a este campo.

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