A comunidade da Capela Nossa Senhora Aparecida do Riacho Grande em São Bernardo do Campo, desde as 7h da manhã, deste domingo (29/10), se aglomerou do lado de fora deste santo local, para participar da Missa em desagravo, presidida pelo bispo diocesano, Dom Pedro Cipollini, que destacou “É triste recordar, que se trata da quinta igreja da Diocese de Santo André, neste ano, vítima de vandalismo, com violação do sacrário e profanação da hóstia sagrada”.
A missa, como explicou Dom Pedro, é para pedir perdão por quem fez isso. “Ficamos tristes quando entram na Casa do Pai, invadem este local santo, violam o sacrário e profanam a hóstia sagrada. Trata-se um crime pelas leis brasileiras pela invasão e vandalismo praticado. Mas, mais do que isso, é um pecado. Esta missa tem caráter penitencial, invocamos a misericórdia de Deus”.
A Igreja tem todo um ritual próprio para as celebrações desagravo, e os fiéis, em grande número, acompanharam cada momento com sublime devoção, quase que num contraste com a realidade atual, onde as coisas sagradas acabam ficando em plano secundário. Dom Pedro fez um registro a este respeito. “No mundo secular nada mais é sagrado e as pessoas vivem como se Deus não existisse. Este tipo de vandalismo se tornou um fato corriqueiro. Mas perguntamos, por que agem assim. Quem entra na calada da noite, quebra as coisas, nada rouba, mas desrespeita os cristãos, vandalizando nosso tesouro maior, que mora no sacrário”. E concluiu: “São pessoas que vivem no sofrimento, nas trevas. Rezemos para que voltem para a luz. Não os amaldiçoemos, só rezemos para que algum dia tenham a mesma alegria que temos em ser cristãos e possam viver os ensinamentos de Deus”.
