Diocese de Santo André

Integrantes do Ministério de Música reforçam vocação cristã como chamado ao serviço: “Sem vaidade, mas com amor”

Primeira edição do Congresso Diocesano de Músicos Católicos, realizado entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro, reuniu cerca de 400 participantes, durante três dias de palestras, atividades interativas e práticas, com muita oração e louvor, no Instituto Sagrada Família, no Jardim Paraíso, em Santo André.

Cantores, músicos e compositores destacaram, durante a abertura do encontro, os ensinamentos do padre jesuíta Carlos Alberto Contieri, que apresentou a temática “Espiritualidade da Música que Serve a Sagrada Liturgia”, mesclando momentos de profunda reflexão com passagens de descontração sobre a atuação daqueles a serviço da Igreja e o papel das canções nas celebrações como missas e matrimônios. “A vocação cristã é um chamado ao serviço. Sem vaidade, mas com amor”, revelam os integrantes do Ministério de Música.

 

Confira a avaliação dos participantes após o término do primeiro dia do evento: 

 

“Destaco dois pontos importantes. O pessoal tomar consciência que o Ministério de Música é uma parte integrante da liturgia. E uma das coisas fundamentais é também conduzir a santidade das pessoas. Essa fala foi muito forte para mim”, José Orlando da Silva, 55 anos, auditor. Violonista nas missas das 7h30, na Paróquia Jesus Bom Pastor (Santo André) 

 

“O que me tocou muito e ao mesmo tempo é difícil praticar se resume numa frase: ‘A missa não se canta. A missa é cantada’. A gente canta as respostas, a gente canta a leitura, a gente canta o mistério pascal na Santa Missa. Isso é o mais importante. Quanto a música estar a serviço da liturgia, a música apenas vai elevar os corações, ao que o texto está dizendo, as orações já estão falando. Então, isso me tocou mais na noite de hoje”, Amanda Braga, 25 anos, social media e atuante na Paróquia Jesus Bom Pastor (Santo André) e Santuário Imaculada Conceição e São Maximiliano Kolbe (Riacho Grande – São Bernardo do Campo) como vocalista em ambos ministérios 

 

“Gostei muito da palestra. Achei muito enriquecedor. Vou levar isso para o Ministério de Música que a gente participa, porque é muito difícil considerar isso como serviço. Não é estrelismo ou show, mas o serviço a Deus. Amar o que você faz. Amar a Deus e a sua fé”, Raquel Pereira da Silva, 52 anos, enfermeira e participante como cantora na Paróquia Jesus Bom Pastor (Santo André) 

 

“Primeiro a questão do serviço. Estamos aqui para servir a Cristo, ao bem maior. Porque Cristo vive em nós e precisamos evangelizar e levá-lo a todas as pessoas. E também essa questão de administrarmos a vaidade. Como lidamos com arte e emoção, até certa forma muitas pessoas se sentem evangelizadas, tocadas pela arte, pelo canto, pela música ou por outras maneiras. Mais a arte em si, do que a própria palavra, do próprio discurso. A questão artística acaba prevalecendo muitas vezes sobre o discurso. E também as atitudes amorosas que levam ao testemunho. É lógico que isso dá uma sensação de poder muito grande e às vezes isso acaba se tornando maior do que a própria evangelização”, Luciano José Gonçalves de Souza, 43 anos, metroviário, integrante do Coral Diocesano e participante da Paróquia Bom Jesus de Piraporinha (Diadema) 

 

“Muitas coisas que o Padre Contieri disse eu não sabia. Por exemplo, nas missas a adoção apenas de músicas sacras”, Maria Emília do Prado, 63 anos, dona de casa. Cantora na Paróquia São João Batista e Capela Nossa Senhora Aparecida (Riacho Grande – São Bernardo do Campo) 

 

“Ponto que mais me chamou a atenção é a atuação em nossa comunidade, quando estamos a frente como cantores, procurarmos fazer com amor, conforme pede a santa liturgia.  Tocou bastante neste ponto, pois tem muita divergência nesta área. Em todas as comunidades, não apenas na minha”, Cleodice Pereira dos Santos, 59 anos, dona de casa. Cantora na Paróquia São João Batista e Capela Nossa Senhora Aparecida (Riacho Grande-São Bernardo do Campo) 

 

“Foi muito esclarecedora. A gente conhecia, mas sabíamos bem ao certo. Resumiria em uma frase. A vocação cristã é uma vocação para o serviço. Estamos aqui para servir, e não para aparecer e nem brilhar”, Milton Francisco, 47 anos, técnico em eletrônica. Toca violão na Paróquia São João Batista (Riacho Grande – São Bernardo do Campo) 

 

“Referente a tudo que foi falado para a missa ter esse impacto, resumindo tudo é estar a serviço realizar a musicalidade com excelência. Porque às vezes as pessoas acham que tocar na missa é simplesmente tocar e pronto, acabou, e às vezes a pessoa não tem nem o dom para tal coisa, ou para tocar ou para cantar. Colocar o amor, deixando o Espírito Santo agir, fazendo com profissionalismo para que seja bem feito, sem improvisos”, Márcio Aparecido dos Santos, 37 anos, produtor musical e músico. Multi-instrumentista e atuante no Ministério Missionário Poder e Adoração (às terças-feiras) na Paróquia São João Batista – Capela São José (Santo André) e participante nas missas da Paróquia Nossa Senhora da Salete (Santo André)

 

Reportagem e fotos: Fábio Sales

Compartilhe:

JUVENTUDE E ESPERANÇA

Entrevista de Dom Pedro para a Diocese de Campo Limpo aborda nova etapa da caminhada sinodal

“O amor pode tudo, porque o amor é o próprio Deus”: Domingo de Ramos no Santuário do Bonfim reúne fiéis em caminhada de fé e esperança

“Peregrinos da esperança”: manhã de espiritualidade reúne coordenadores da Pastoral da Acolhida

Padre Jean se pronuncia na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo em defesa da missão da Igreja

Juventude diocesana anima a casa da Mãe Aparecida na Peregrinação do Jubileu da Esperança

Sete anos da Constituição Sinodal: um caminho de fé, escuta e missãoSete anos

VIOLÊNCIA DE CADA DIA

nomeacoes

Decretos e provisões – 02/04/2025

Retiro do Vicariato para a Caridade reforça que servir é deixar-se habitar por Deus