Diocese de Santo André

Dom Pedro pede justiça com misericórdia

“Justiça sem Misericórdia é vingança”. Sempre apontando para o perdão, o bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, presidiu a Santa Missa em 8 de abril, no Domingo da Divina Misericórdia, na Catedral Nossa Senhora do Carmo em Santo André. O diretor espiritual do Movimento da Cultura da Misericórdia, Pe. Fernando Valadares, e o pároco local, Pe. Joel Nery, concelebraram.

Ele destacou que a paz é fruto da justiça e do perdão. “Se você luta pela justiça pode ficar amargo, com ódio, rancor. Por isso, a justiça precisa ser acompanhada pelo perdão. Jesus nos ensina que a justiça precisa de misericórdia. Uma justiça sem misericórdia é vingança”, frisou Dom Pedro.

Segundo o bispo, esta misericórdia se manifesta no adversário. “Jesus não diz para ter simpatia pelo inimigo, mas amor pelo inimigo”, destacou Dom Pedro, que recordou os apóstolos de Jesus. “Eles que abandonaram o Senhor na hora mais difícil sentiram a misericórdia de Deus. A Misericórdia de Deus nos salva porque Ele nos ama”, recordou.

Pe. Fernando ressaltou que o cristão necessita sempre ter Jesus em qualquer ação que vai realizar. “Em qualquer atitude, preciso ter Jesus comigo. Ele nos auxilia. Precisamos anunciar o perdão, dizer que Jesus perdoa os pecados, ter um coração aberto e disposto a perdoar. Assim, quem vence é o amor, o perdão”, disse.

Movimento

Quem quiser participar do Movimento da Cultura da Misericórdia pode ir à Catedral Nossa Senhora do Carmo nas últimas sextas-feiras de cada mês, às 15h, quando os integrantes rezam o Terço. Ou ligar para a Coordenadora do Movimento, Maria Ivanilde Sampaio, no celular 11 9 8867 7249. “Estamos vendo a fé das pessoas que participam. É um testemunho para nós”, disse Maria Ivanilde.

Santa Faustina

Em 1931, Santa Faustina recebe a visão de Jesus envolto a uma túnica branca. Tinha a mão direita alçada no ato de abençoar e a esquerda pousava no peito, onde a túnica levemente aberta deixava sair dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Nesta visão Jesus diz a Santa Faustina: “Os dois raios representam o sangue e a água. O raio pálido representa a água que justifica as almas, o vermelho o sangue, vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas de minha Misericórdia quando na cruz, o meu coração agonizante na morte foi aberto com a lança. Feliz aquele que viver à sua sombra” (Diário, 299).

Fotos e Texto de Thiago Silva

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