Com uma mistura de saudades e alegria, o povo celebrou no dia 20 de maio a Missa de 7º Dia do Pe. José Mahon, que deixou suas marcas em muitos corações dos fiéis da Diocese de Santo André em quase 50 anos de peregrinação pelas terras do Grande ABC. O bispo Dom Pedro Carlos Cipollini presidiu a Missa, que foi concelebrada por sacerdotes diocesanos e dos Filhos da Caridade, congregação que fazia parte o sacerdote homenageado.
O bispo destacou que o sacerdote, que faleceu em 15 de maio na França, era um homem da paz. “Contemplando e recordando a vida dele, podemos ver que ele viveu na paz. No meio de muitos conflitos, ele nunca perdeu a alegria. Era uma pessoa que sempre estava em paz e distribuía esta paz. É fruto do Espírito Santo. O padre deixou que o Espírito Santo guiasse sua vida”, destacou Dom Pedro em sua homilia. “Nossa Igreja agradece a este irmão missionário que veio de longe”, completou o bispo.
Em nome dos sacerdotes, Pe. Walfrides José Praxedes também disse algumas palavras. “Não sei se falaria de saudades ou de louvor a Deus. Certamente as duas coisas. Saudade é uma qualidade humana de amigos e louvor a Deus é gratidão por uma vida humana. No meu caderno escrevi algumas coisas sobre o Pe. Mahon. Todos nós, padres, ao presidir a Eucaristia, pronunciamos as palavras que dão o sentido pleno à nossa vida ‘Fazei isso em memória de Mim’. Que sentindo poderia ter, se não fosse eucarístico? Todos que viveram em coerência com mistério do altar foram modelos de santidade para nós”, disse.
Ele destacou que a vida do Pe. Mahon sempre apontou o caminho que é Jesus. “Estamos acolhendo para nós o exemplo e para todos que o acompanharam. Acaba sua peregrinação. Ele viveu a quarta bem-aventurança porque teve fome e sede de justiça e com certeza agora está saciado”, frisou o sacerdote.
Para os fiéis, fica o carinho que Pe. Mahon tratava a todos. “Ele era uma pessoa amável e gostava muito de ajudar os pobres. Ele estava sempre com a população. Fazia uns 20 anos que não via o padre, mas fiz questão de estar aqui hoje”, disse Sônia Cardoso, que trabalhou junto com o sacerdote no fim da década de 1990. “Ele tratava todos com carinho. Era muito dócil. Terminava a Missa e ele ficava em um banco apenas para conversar com as pessoas porque sempre estava disposto a ouvir a todos”, recordou João Nepomeuno Gomes Dutra.
Ao fim da Missa, muitos fiéis ainda passaram para ver o banner com a foto do Pe. Mahon, como a última despedida do sacerdote que marcou história pelas terras do Grande ABC.
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Clique e leia a mensagem de Dom Pedro:
– https://diocesesa.org.br/2018/05/15/mensagem-de-dom-pedro-pelo-falecimento-de-padre-jose-mahon/
Clique e confira a história deste sacerdote que marcou o Grande ABC:
– https://diocesesa.org.br/2018/05/15/padre-mahon-nos-deixa-um-legado-de-fe-inestimavel/
Texto e fotos de Thiago Silva
