Diocese de Santo André

Segundo dia do Retiro do Clero fala sobre a fé que ilumina a vida

Na manhã do segundo dia do nosso retiro, dom Luiz Cáppio iniciou a meditação com questões quentes que tocam o alicerce da nossa vida: porque vim ao mundo e o que estou fazendo? Estas questões exigem respostas profundamente pessoais que preenchem as exigências do coração e da mente, as emoções e a razão. Numa resposta inteligente e convincente possuímos o sentido da vida e nos tornamos sujeito da própria história; do contrário, seremos objetos manipulados, vendo o tempo passar.

Dom Luiz Cáppio apresentou então três tipos de respostas. A grande maioria das pessoas não se questiona sobre o sentido da vida e simplesmente se deixa levar pelas ondas da vida; vive como ovelhas sem pastor. Serão felizes as ovelhas que encontram um bom pastor que lhes indiquem o bom caminho. Quantas pessoas não buscam ou não querem mais buscar respostas, por medo de olhar dentro de si e ter que se deparar monstros que habitam seu interior; por isso estão constantemente fugindo do silêncio. São felizes aqueles que encontraram um pastor bom e confiável que indica o bom caminho. Dom Luiz lembrou que nós fomos constituídos bons pastores do povo no único e Bom Pastor.

Há também aqueles que procuram e se deparam apenas com a terrível crueldade de não conseguir nenhuma resposta satisfatória. A consequência disso é o profundo desgosto diante da vida que leva ao desespero. Dom Luiz lembrou a impressionante quantidade de pessoas que, por isso, buscam saídas nas drogas e, por fim, no suicídio.

Alguns conseguem encontrar o sentido da própria vida na fé. Somos portadores de sementes de eternidade. Porém, esta vida do aqui e agora não pode responder os anseios de eternidade. Quando a fé ilumina a nossa vida compreendemos, no curso da nossa história,que nascemos para a eternidade e entendemos o porquê Francisco de Assis cantava que morrendo,vivemos para a vida eterna.

No final da meditação, Dom Luiz pediu que aprofundássemos nossa reflexão com a leitura pessoal dos números 142-143 e 162-163 do Catecismo da Igreja Católica e concluiu perguntando, padre, como está sua fé? Depois da reflexão pessoal, concluímos a manhã com a oração comum da hora média e o almoço.

Fé, oração, testemunho, compromisso, seguimento

Ainda no dia de ontem, Dom Luiz Cáppio iniciou a terceira meditação dizendo que algumas circunstâncias da vida provam nossa fé; nuvens escuras escondem a luz da fé e ofuscam o contato com aquelas experiências sensíveis. Porém, uma cuidadosa vida de oração e de piedade mantém vibrante a chama da fé.

O povo gosta quando o padre é um homem de fé e percebe quando esta vida de fé do seu padre é testemunhada e vivida. O testemunho da fé do padre fala muito mais alto do que todas as incansáveis atividades na vida de uma paróquia. O povo que ver no testemunho do padre o mestre da fé.

Fé não é mero conhecimento acadêmico. Não é saber coisas sobre Jesus, sobre a Igreja ou sobre a Sagrada Escritura. Falar bonito sobre Jesus e ter opiniões sobre ele não toca profundamente o coração de ninguém. Precisamos conhecer Jesus de maneira inteligente e convincente, a partir do coração, entregar-se a ele numa experiência pessoal para converter-se, comprometer-se e segui-lo. Olhando Jesus, vamos nos esculpindo e nos tornando aquilo que somos desde sempre no coração de Deus.

Padre, você reza? perguntou calmamente Dom Luiz Cáppio. Você reza como Jesus ensinou no evangelho, entrando no teu quarto, fechando tua porta e rezando a teu Pai que está lá, no segredo (Mt 6,6)?  Padre, você procura a leitura da Sagrada Escritura como um alimento diário da sua vida de fé? Padre, você fica sozinho diante de Jesus e fala livremente com ele como a um amigo?

Na celebração eucarística, Dom Luiz Cáppio nos ajudou a fazer memória das pessoas que passaram na nossa vida e nos ajudaram a aspirar os dons mais elevados (1Cor 12,31-13,13).

 

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