Diocese de Santo André

Dom Cláudio celebra com Filhos da Caridade cem anos de Congregação

No ano de 1961 os padres da Congregação Religiosa Filhos da Caridade chegavam ao Brasil, para servir na Diocese de Santo André, mas a ordem já existia há muitos anos, tendo sido fundada na França. Na verdade há justos cem anos. E para celebrar a data foi rezada a Missa em Ação de Graças, na tarde do domingo, (09/12), na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Santo André, tendo como celebrante Dom Cláudio Hummes, que no presbitério estava com Padre Miguel, Padre Jailson, Padre Júlio, Padre Bernado, Padre Luis e Padre Jorge.

O seu fundador, Padre Jean-Emile Anizan, assim se expressava: “A partir de hoje, Deus resumirá minha vida. Amar a Deus com um amor sem medida, do modo mais perfeito possível e fazer que lhe amem. Não tenho outro fim e nem outra ambição aqui na terra”.

Sobre a missão e carisma, a vivência do triplo ideal: santidade, fecundidade apostólica e opção pelos pobres. Sua missão consiste na evangelização do mundo operário, nos bairros mais pobres e carentes do mundo popular na fidelidade a Jesus Cristo e aos trabalhadores.

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No Brasil

Num dos muitos escritos do saudoso Padre José Mahon, o texto a seguir que conta a bonita história da chegada dos primeiros padres desta ordem, aqui no Brasil. Acompanhem a seguir:

Por volta de 1.960, a congregação dos Filhos da Caridade, fundada pelo padre João Emílio Anizan para a evangelização da periferia dos grandes centros urbanos, ficavam espalhados em várias cidades da França. O número de vocações tinha crescido após a 2ª guerra mundial quando houve um grande sopro missionário na igreja francesa.

Foi nesta época que os responsáveis pelos Filhos da Caridade tiveram a idéia de sair da França, abrir as portas para uma nova evangelização fora das fronteiras. Começou assim, a grande aventura da “internacionalização” do Instituto, hoje no Brasil, Colômbia, México, Cuba, Canadá, Costa de Marfim, República Popular do Congo, República Democrática do Congo, nas Filipinas, na Espanha, em Portugal e continuando na França.

Nesta nossa reflexão, ficaremos apenas com a história do ramo brasileiro, porque mesmo assim, já tem muita coisa para contar.

Em 1.961, um dos responsáveis da Congregação, o padre José Bouchaud, resolveu vir ao Brasil para estudar as possibilidades. Ele chegou à Manaus no dia 29 de junho e ficou extasiado pelas fogueiras da festa de São Pedro, pois nunca tinha visto algo semelhante. Prosseguiu a viagem, passando por Belém, Fortaleza, Recife, Salvador e, em cada lugar, os padres lhe indicavam que a missão só poderia ser em São Paulo, Região de grande crescimento industrial.

Após passar por Rio de Janeiro, chegou então a São Paulo e marcou uma entrevista em Santo André com Dom Jorge Marcos de Oliveira. Ele explicou o motivo da visita e Dom Jorge exclamou: -“É Deus que o envia, minha Diocese cresce muito, tem cada vez mais fábricas, mais famílias que vem de todo lugar, como do Nordeste, da Bahia, de Minas Gerais e não tenho padres para atender o povo nosso que é muito religioso. Venham para a minha Diocese que os acolherei de braços abertos, precisamos de padres com este carisma de servir os trabalhadores”.

Fim de julho, o padre José voltou para a França e pediu a um padre que acabava de mudar de paróquia, que viesse ao Brasil para estudar as possibilidades e foi assim que o padre João Le Berre veio morar em Santo André, ajudando Monsenhor Cavalcante na Paróquia de São Judas Tadeu. Em conversa com Dom Jorge, foi decidido que os primeiros padres iriam para a Paróquia de Santa Terezinha, no bairro de Utinga, porque o padre que atendia nesta paróquia ia voltar para a Itália.

E foi assim que a Congregação mandou os dois primeiros padres: Pedro Jourdanne e José Mahon que desembarcaram em São Paulo no dia 1º de dezembro de 1.961.

Fotos da agente da PasCom: Lene Silva

 

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