Diocese de Santo André

Diocese de Santo André apresenta tema da Campanha da Fraternidade 2019

A Diocese de Santo André promove na próxima segunda-feira (11/02), às 19h30, a apresentação do tema da Campanha da Fraternidade de 2019 “Fraternidade e Políticas Públicas” com o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça”, no auditório Dom Jorge Marcos de Oliveira, no edifício da Cúria, localizado na Praça do Carmo, 36, no Centro da cidade andreense.

A exposição será realizada pelo assessor diocesano da CF, frei Geraldo Santos, e equipe. Cada paróquia das dez regiões pastorais enviará ao menos dois representantes para acompanhar o evento.

A abertura da Campanha da Fraternidade 2019 acontece na Quarta-Feira de Cinzas (06/03), com a celebração eucarística presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, às 19h30, na Catedral Nossa Senhora Do Carmo.

Para aprofundar o assunto, a reportagem da Diocese de Santo André conversou com o frei Geraldo Santos sobre o papel da Igreja na transformação da sociedade e a busca pela igualdade de direitos. Confira:

 

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Diante do tema, como a Igreja pode contribuir para que os governos elaborem políticas públicas que promovam a justiça social e a redução da desigualdade?

A Igreja Católica tem um papel fundamental na vida dos cristãos e de toda a sociedade civil. Vivemos em uma época de grande polarização social. E a Igreja, fundada em Jesus Cristo, deve caminhar com seu povo.

É claro que não podemos perder nosso foco que é a evangelização, pois a Igreja é portadora da Palavra de Deus, e levá-la é o nosso grande compromisso. Porém, em toda história da salvação, Deus enviou muitos profetas com o desejo de anunciar e denunciar dentro do seu contexto, as injustiças contra os menos favorecidos.

“Nesta campanha da fraternidade, a Igreja propõe para os seus fiéis compreender melhor o papel e o sentido das Políticas Públicas. Despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão na construção dessas ações em âmbito nacional, estadual e municipal constitui um dos objetivos específicos desta campanha.” (cf texto base pg22).

Penso, portanto, que hoje a Igreja coloca-se neste papel profético, de denunciar as injustiças sociais, propor diálogos com os representantes dos governos, com associações de bairros, com os representantes do povo, para uma conscientização dos direitos dos cidadãos. Para que isso aconteça é imprescindível a união e a força que brotam do povo quando todos se unem e buscam soluções para o bem comum.
 

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Como as paróquias devem se organizar para vivenciar plenamente a Campanha da Fraternidade?

Todos os anos, a Campanha da Fraternidade acontece num tempo litúrgico muito especial da Igreja, que é a Quaresma, tempo de revisão de nossa vida, de conversão e de transformação. Acredito que todo padre, todo ministro da palavra, deve estimular seus paroquianos a viverem realmente a palavra de Deus. O evangelho acontece quando saímos das nossas celebrações, e não o deixamos morrer, mas sim fazê-lo viver em nossas ações, na nossa vida, em nosso dia a dia.

Cada vez mais, temos que nos conscientizar que um cristão verdadeiro não pode ficar de braços cruzados diante de toda problemática que vivemos. Como cristãos, somos chamados a participar também da transformação da nossa sociedade. A quaresma tem um tempo limitado, quarenta dias, mas a Campanha da Fraternidade não tem somente esta duração, e deve ser compreendida muito bem, para que não se acabe quando findar este tempo.

Por isso, os estudos em grupos e o fortalecimento nas pastorais são essenciais. A forma de demonstrarmos um amor verdadeiro para com o nosso próximo, exigência da Palavra de Deus, é o cuidado pela vida. Por isso, a Campanha da Fraternidade é uma conscientização dos nossos direitos, e isso não pode ser esquecido.

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