Diocese de Santo André

‘Padre da comunicação’, Clemilson assume Santa Luzia em Ribeirão Pires

Colaborador na programação da Rádio Imaculada e apaixonado por leitura, padre Clemilson Pereira Teodoro é um ‘sacerdote da comunicação’. Gosta de escrever bastante, dialogar com as pessoas, ouvir e compartilhar experiências para o crescimento espiritual do povo de Deus. Assim, o pastor chega à nova casa para cuidar das ovelhas, ao assumir na noite de sexta-feira (15/02), a administração da Paróquia Santa Luzia, em Ribeirão Pires.

“Uma casa aberta para a acolhida e uma mesa sempre pronta para a partilha”. Com muitos agradecimentos e pregando continuidade, padre Clemilson externou felicidade com a receptividade, ao considerar um presente em seu décimo ano de sacerdócio, e disse que atuará em união com as pastorais e movimentos da igreja para um trabalho bem sucedido, especialmente aos mais necessitados na sociedade.

“Chego aqui com a disposição de colaborar e dar continuidade a um planejamento que a paróquia já fez no ano passado. Há uma série de atividades no jubileu de 20 anos da paróquia. Vamos dar continuidade ao trabalho bem feito pelo padre Everton, com muito diálogo, partilha e aprendizado com as comunidades da Paróquia Santa Luzia”, afirma padre Clemilson, em conversa com a reportagem da Diocese de Santo André.

É a primeira vez que o sacerdote mineiro assume a responsabilidade de administrar uma paróquia. Ele também acompanhará o trabalho nas duas comunidades de Nossa Senhora Aparecida, além de mais cinco capelas: Nossa Senhora do Pilar, Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora de Fátima, São José e Nossa Senhora das Graças.

Padre Clemilson sucede o padre Everton Gonçalves, que assumiu no domingo (17/02), a Paróquia Sagrada Família, em São Bernardo do Campo.

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Recepção calorosa

Com muitos aplausos, abraços e desejos de boas-vindas, paroquianos e paroquianas da igreja, que completa 20 anos de existência, e das sete comunidades, ao lado de fiéis de Rio Grande da Serra e São Bernardo do Campo, acompanharam a solenidade de posse presidida pelo bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, concelebrada pelo coordenador da Região Pastoral – Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, padre Rogério Duarte Irmão; e pelos sacerdotes José Silva (pároco da Paróquia Sant’Anna-Ribeirão Pires), o primeiro administrador da ‘Santa Luzia’ durante 16 anos; Everton Gonçalves Costa (pároco da Paróquia Sagrada Família – São Bernardo), que permaneceu na ‘Santa Luzia’ durante três anos; Joãozinho (pároco da Paróquia Jesus Bom Pastor – Mauá); Leandro Alves de Figueredo (pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia – Diadema); Joaquim de Souza (pároco da Paróquia Cristo Rei – Diadema); pelo secretário episcopal, padre Camilo Gonçalves de Lima, além dos diáconos Luciano e Vavá.

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Sobre o novo pároco

Padre Clemilson nasceu em Caratinga, Minas Gerais, no dia 17 de julho de 1979 (39 anos). Entrou no seminário do Instituto dos Missionários da Imaculada Padre Kolbe, em Santo André, no dia 23 de março de 1998. Sua ordenação presbiteral ocorreu no dia 8 de dezembro de 2009 (9 anos de sacerdócio), na Paróquia Santíssima Virgem (São Bernardo do Campo), igreja na qual trabalhou como vigário paroquial durante 2 anos, ao lado do Frei Sebastião Benito Quaglio, especialmente colaborando com a comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Em 2011 é acolhido na Diocese de Santo André. A pedido de Dom Nelson Westrupp, o sacerdote foi trabalhar na Paróquia São Pedro e São Paulo, na Vila São Pedro (São Bernardo do Campo), onde permaneceu até outubro de 2017. Estava na Igreja Matriz de Rio Grande da Serra – Paróquia São Sebastião – como vigário desde novembro de 2017.

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Espírito acolhedor

Participante da Pastoral da Caridade, a dona de casa Maria Aparecida Marcelino, 57 anos, acredita que a simplicidade do novo pastor contribuíra para o entrosamento rápido com os paroquianos locais.

“Em pouco ele conquistou todo mundo lá – em Rio Grande da Serra e aqui também não vai ser diferente. Nós somos muito acolhedores e ele é um homem de Deus”, assinala.

A agente de pedágio Selma Vaz Candido Ferreira, 49 anos, que frequenta as missas nas comunidades, não tem dúvidas sobre a capacidade do recém-chegado sacerdote em trabalhar em comunhão com todos e todas.

“Já está sendo bem acolhido e aqui uma comunidade muito unida, bastante comprometida com os compromissos pastorais. Acrescentará bastante”, pensa.

Catequista da Paróquia Santa Luzia desde 2002, a assistente administrativo Maria Duarte, 47 anos, indica a humildade como uma das principais características de padre Clemilson.

“Tenho certeza que fará um grande trabalho em nossa comunidade. É uma pessoa muito estudada, gosta de ler bastante e tem muita experiência para ensinar a nós”, comenta.

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Profetizando ao povo

Como sempre ocorre nas homilias, Dom Pedro reserva um tempo para falar sobre a experiência do sacerdócio dos ‘escolhidos por Deus’ que chegam às paróquias neste mês de fevereiro. O tema abordado foi o padre como profeta de Deus.

“A primeira pergunta a qual o padre respondeu afirmativamente (durante o rito de posse) foi sobre o ministério da palavra. Amar a palavra de Deus e meditá-la continuamente é tarefa primordial do bispo, do padre, para que eles possam dizer assim como São Pedro: ‘Em atenção a sua palavra lançarei as redes’. Ser o homem da palavra, o mistagogo (sacerdote que ensinava os mistérios, as cerimônias e os rituais de uma religião) da comunidade, o que sabe introduzir a comunidade nos mistérios da revelação, eis a nova missão do pastor”, elucida o bispo diocesano.

“Que o Padre Clemilson assume essa função de administrar essa paróquia de Santa Luzia possa falar a vocês de coração a coração, como bom pastor que conhece as ovelhas”, finaliza.

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Rito da posse

A leitura da provisão de posse do padre Clemilson foi proferida pelo coordenador da Região Pastoral, padre Rogério. Em seguida, o novo pároco recebeu das mãos de Dom Pedro, o livro das sagradas escrituras, sendo interrogado momentos depois, a fim de manifestar a disposição de cooperar com o bispo, trabalhando em comunhão e cuidando com zelo da paróquia que está sendo entregue a ele.

Antes do rito da comunhão, o sacerdote recebeu os símbolos e objetos de seu ministério entregues pela comunidade: as chaves da igreja e do sacrário, a jarra com água batismal e a estola roxa. Antes de ser empossado fez o juramento de fidelidade e foi aclamado pelos membros da paróquia e da comunidade, além dos amigos e amigas que vieram de Rio Grande da Serra e São Bernardo prestigiar o ato religioso.

 

Veja aqui todas as fotos.

Leia a homilia na íntegra.

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