A Pastoral da Acolhida da Diocese de Santo André deu um importante passo para a organização do movimento nas dez regiões pastorais, ao eleger a nova coordenação na manhã de sábado (09/02), durante a primeira reunião de 2019, realizada no prédio da Cúria Diocesana, no Centro da cidade andreense.
Coordenadores e vices de todas as dez regiões pastorais participaram da escolha. O coordenador eleito é Renato Lorett, 48 anos, técnico em projetos na Petrobras (Região Santo André – Utinga); a vice-coordenadora será Rizomar Lopes de Matos, 34 anos, técnica em radiologia (Região Diadema), e o secretário Marcos Bukenis, 40 anos, engenheiro civil (Região Santo André – Centro).
O trio começará a trabalhar, juntamente com as coordenações das dez regiões pastorais, na formação para agentes, na criação de um logotipo da pastoral e no agendamento de data e local da celebração da missa de envio com a presença do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini. O próximo encontro acontecerá no dia 18 de maio.
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Representatividade e ação
Para o assessor diocesano da Pastoral da Acolhida, padre Vanderlei Nunes, essa iniciativa contribuíra decisivamente para a evolução dos grupos acolhedores nas paróquias do Grande ABC.
“É uma importante ação para mobilizarmos cerca de 2,5 mil integrantes da Pastoral da Acolhida, presentes em 80 a 85 % das mais de 100 paróquias e 200 capelas no território da Diocese, e definirmos um calendário de prioridades de nossa atuação em 2019”, comenta o também pároco da Paróquia Nossa Senhora do Paraíso, em Santo André.
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Formação e identificação
De acordo com o coordenador eleito, que atua no Santuário do Senhor Bonfim (Parque das Nações – Santo André), o principal desafio da Pastoral da Acolhida para o próximo período é fortalecer uma das prioridades do 8º Plano Diocesano: cultura da espiritualidade do acolhimento e permanente ação missionária.
“O grande passo na prática é que já temos uma visão das regionais, como estão as pastorais de cada paróquia e com isso conseguimos prever os alinhamentos para a próxima reunião”, afirma Lorett, ao citar os três pontos fundamentais que serão colocados em prática ainda neste ano.
“Ter conteúdo básico de formação, discernir um símbolo que represente a pastoral, de uma forma diocesana, e com isso dialogar com essas necessidades das pastorais, servindo de referência e de apoio. Além do aspecto motivacional, com a celebração na qual o próprio bispo ira presidir a missa de envio (local e data serão anunciados em breve) para as pessoas que participam da pastoral”, completa.
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Armadura do cristão
“Quando colocamos o jaleco vestimos a armadura do cristão. Nosso combate é trazer as pessoas para dentro da Igreja”.
A frase da vice-coordenadora da Pastoral Diocesana da Acohida, Rizomar Lopes de Matos, ilustra perfeitamente o papel dos agentes na relação com os paroquianos e a comunidade: prontidão e diálogo.
“A acolhida é o cartão postal da Igreja. Somos mais que responsáveis pela vontade do nosso irmão vir até a igreja. Muitos vêm pela primeira vez simplesmente para assistirem a missa e eles voltam para celebrar com o padre porque foram bem recebidos”, destaca.
Rizomar cita um caso ocorrido na paróquia em que atua na cidade de Diadema (Nossa Senhora dos Navegantes – Eldorado) para exemplificar como um acolhimento exitoso cria vínculo entre pessoa e igreja.
“Certa vez um senhor esteve na igreja durante a Semana Santa e gostaria de um copo de água. Rapidamente fui buscá-lo. E hoje esse mesmo senhor integra a comunidade. São ações como essa, muitas vezes simples, que fazem com que a pessoa se sinta bem no ambiente de oração”, conta.
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Porta de entrada
Responsável pela secretaria da pastoral, Marcos Bukenis avalia que uma das principais metas para esse ano é consolidar e implementar o movimento acolhedor onde ainda inexiste em algumas paróquias. Ele pretende oficializar a criação da Acolhida na Paróquia Santo Antônio (Santo André – Vila Alpina), onde atua como paroquiano.
“A Pastoral da Acolhida é literalmente a porta de entrada da Igreja. E foi uma experiência enriquecedora visitar outras paróquias e conhecer a realidade de cada uma. No âmbito diocesano a responsabilidade é muito maior, com todas as regiões atuando em sintonia e falando a mesma língua”, avalia.