Na defesa incondicional da vida humana e contra o aborto, a Jornada “7 Dias Pela Vida” acontece pela primeira vez na Diocese de Santo André, entre os dias 22 e 28 de abril (segunda a domingo), das 7h às 19h, na Praça do Carmo, no Centro da cidade de Santo André.
A abertura e encerramento da ação ocorrerão com missas na Catedral Nossa Senhora do Carmo. A população é convidada a participar das 84 horas de vigília, oração, cantos e jejum pelo dom divino do nascimento de um ser humano e a conscientização sobre os perigos oferecidos pela interrupção da gravidez.
O objetivo da jornada é evangelizar, informar, conscientizar e atingir o maior número possível de pessoas e que elas sejam multiplicadoras dessa luta em suas paróquias, comunidades e sociedade, em geral. Fiéis e paroquianos das dez regiões pastorais também são convidados a participar em cada um dos sete dias do evento.
Realizando um trabalho na Associação Filhos da Luz, de conscientização das gestantes para evitarem o aborto, levarem adiante o processo de gestação e a relevância de se tornarem mães, Ana Paula é uma das organizadoras da ação e ressalta a importância de alertar a população para a maior causa de mortes no mundo (cerca de 42 milhões de bebês são abortados todos os anos – de acordo com dados do instituto de pesquisa ‘Worldometers’) e, especialmente no Brasil.
“Não existe aborto seguro, mesmo quando realizado por médicos. Todos os estudos mostram que, nos países onde o aborto é liberado, houve aumento do número de mortes maternas, além dos índices de abortamentos provocados subirem assustadoramente. E estes tem acontecido ainda, com muita frequência no nosso bairro, na nossa vizinhança”, revela.
“Pedimos que as pessoas se unam ao menos numa hora destas 84 horas e compareça para orar pela vida e fim do aborto”, convida Ana.
A iniciativa é inédita na Diocese, mas já aconteceu em São Paulo e ocorre em várias partes do mundo. Mais informações sobre como participar da Jornada pelo telefone: 99422-2131 ou pelo e-mail: 7diaspelavida@gmail.com
*
Em defesa da vida
O casal coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida, Márcia Aparecida Monteiro e Gilberto Vieira Monteiro, avalia a importância da Jornada “7 Dias Pela Vida”, na Diocese de Santo André. “Basicamente é orar pela vida. Toda humanidade nasceu de um gesto de doação de uma de nossas mães, que Maria fez também com Cristo. Ela aceitou gestar o filho de Deus. Então, isso é o início de tudo. A partir desse momento, a vida segue, as pessoas nascem, crescem, vivem e tem um final de preferência tranquilo”, pondera Márcia.
Gilberto analisa que a luta contra a interrupção da gestação e a defesa incondicional da vida não é de agora. Ele cita fundações Rockefeller e Ford, criadas por famílias multimilionárias americanas, como sendo financiadoras do aborto e do controle populacional. “Atacam tudo que pudesse nascer de pessoas nas Américas, na América do Sul, na África, na Ásia, com a alegação de que uma explosão da população iria destruir a Terra por falta de recursos. Esse ataque foi fortíssimo e fundamentado em todos os meios. Por exemplo, diziam que não ia ter comida, não ia ter água e que haveria muitas guerras. Enfim, tudo que pudesse fazer com que a população não prosperasse nestes países”, explica.
“Procuraram atacar a cabeça das mulheres, dizendo para elas que ser mãe seria escravidão, que tinha que ver apenas seu lado pessoal, que vivam sozinhas, ou seja, atacando fortemente a família. Daí começaram a criar todas formas para impedir o nascimento, por meio de métodos anticoncepcionais, cirurgia para limitar filhos e, consequentemente, o aborto”.
“Nós da Comissão Diocesana em Defesa da Vida procuramos proteger a criança, o bebê ainda no ventre, o jovem, o idoso. Enfim, toda a família”, complementa.
Participe!