Diocese de Santo André

Sexta da Paixão renova sinal de gratidão a Jesus e compromisso com vida cristã

Momentos de profunda reflexão e meditação sobre a dor e o sofrimento de Jesus Cristo no caminho ao Calvário marcaram os corações e emocionaram cerca de 500 fiéis presentes à Ação Litúrgica da Paixão do Senhor na tarde de sexta-feira (19/04), na Paróquia Nossa Senhora das Graças, na Vila Humaitá, em Santo André.

Presidido pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, que se prostrou no chão frente ao altar no início da cerimônia, o ato solene é composto pela Liturgia da Palavra, que narra o itinerário desde o interrogatório e julgamento até a crucificação e morte de Jesus Cristo, passa pela homilia do pastor, adentra o momento da oração universal e se encerra com a veneração e beijo na Santa Cruz, como forma de gratidão a tudo que Jesus fez pela humanidade. “Meditamos esse dia de jejum e de penitência. Ouvimos a narração deste que é o maior fato da história da salvação. Deus que se fez homem e morreu por nós na Cruz. Esse gesto de beijar a cruz de Jesus significa que me comprometo a segui-lo vivendo como um cristão verdadeiro no mundo”, enfatiza Dom Pedro, que ao final da Paixão de Cristo pediu que todos rezassem pelos doentes, presidiários, imigrantes, desempregados, pobres e marginalizados na sociedade.

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Protagonismo Cristão
Para o casal Isabel da Silva Figueiredo do Nascimento, 46 anos, e Valter Luís do Nascimento, 51 anos, o sofrimento de Jesus na cruz faz com que a atuação dos cristãos seja cada vez mais voltada para a luta pela igualdade e direitos de cada cidadão e cada cidadã: “Esse momento representa uma reflexão para nós, enquanto cidadãos cristãos, chamando a atenção para tudo que está acontecendo na cidade, em todos os sentidos, social, cultural e político. Agindo como cristãos, mas olhando para o que Jesus fez por nós, e não ficar indiferentes a tudo que acontece em nossa volta”, reflete a professora.

“É um assunto que conversamos muito em casa, de enxergar as diferenças e respeitá-las. Ter uma preocupação com o próximo. E também pedir sabedoria e discernimento a Deus, para que nossas boas ações não sejam mal interpretadas, como acontece muitas vezes na sociedade, com episódios de ódio e intolerância”, complementa o representante comercial.

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Igualdade e Fraternidade
Pais de Guilherme, 15 anos, e Pérola, 6 anos, o casal Denise Alves de Macedo, 38 anos, e Marcelo Boech dos Santos, 49 anos, também esteve presente a Ação Litúrgica da Paixão do Senhor. “Temos que nos doar mais, praticar a caridade e amar. Porque falta amor entre as pessoas, que atualmente se julgam muito. Na verdade, somos todos iguais, independentemente de religião e crença. Esse momento faz com que refletimos sobre ter mais fé”, avalia Denise. “Como a Denise disse. Temos que olhar e ver que somos todos iguais. Ajudar o próximo e não querer levar vantagem em cima do outro. Jesus Cristo deu a vida por nós para colocarmos os ensinamentos dele em prática”, emenda Marcelo.

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