Diocese de Santo André

Centro Social Maximiliano Kolbe celebra 10 anos de alegria e conquistas

“Só o amor, muda o que já se fez. E a força da paz junta todos outra vez. Venha, já é hora de acender a chama da vida. E fazer a Terra inteira feliz”. Impossível não se emocionar com o refrão da canção do grupo Roupa Nova (versão da música ‘Heal The World, do eterno rei do pop, Michael Jackson), parte da trilha sonora que abrilhantou as comemorações dos 10 anos d Centro Social Maximiliano Kolbe na noite de quinta-feira (09/05).

As festividades aconteceram no anfiteatro do CEU Regina Rocco, localizado na Vila do Tanque, na cidade são-bernardense, que recebeu um ótimo público presenteado com espetáculos musicais, teatrais e depoimentos que derramaram lágrimas dos que presenciaram o crescimento desta obra.

A cerimônia também homenageou pessoas que doam seu tempo para a construção dessa linda história ao longo dos 10 anos. Ao som da música do Roupa Nova, as crianças e adolescentes agradeceram a presença de todos e todas com a certeza de que muitos anos de alegria e trabalho virão pela frente.

O Centro Social Maximiliano Kolbe atende cerca de 200 crianças – entre 0 a 5 anos, e 6 a 17 anos –, na Estrada Rio Acima, 6242, na região pós-balsa do Riacho Grande, em São Bernardo. A instituição sem fins lucrativos desenvolve o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social. As atividades culturais, esportivas e educativas visam conscientizá-los de sua dignidade como cidadãos ativos, criativos e críticos, e também o fortalecimento dos seus vínculos familiares e sociais.

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Crianças motivadoras

O Frei Sebastião Benito Quaglio – fundador da Milícia da Imaculada, em Santo André – fez questão de agradecer o empenho de todos os envolvidos nesta obra social e de evangelização.

“Trabalhei naquela área muitos anos. Vi realmente a carência daquele povo e a necessidade de fazer alguma coisa. Isso aconteceu, a partir das crianças. As crianças são as primaveras de nossas vidas. Cada criança dá motivação aos adultos a trabalharem ainda mais por essa obra. Fico contente que era um sonho meu, também. Muito obrigado e que Deus abençoe”, agradece.

Uma das missionárias que acompanha o projeto desde o seu início, a missionária Edvanda Leal Santana também divulgou uma linda mensagem de agradecimento pela caminhada da obra social.

“Da acolhida amorosa ao compromisso social e humano, indo ao encontro com a máxima de que nada é impossível. E com essa mesma confiança, que animou no passado, que nós queremos nesta noite entregar o futuro do Centro Social, desejando que o trabalho desenvolvido neste espaço continue sendo uma expressão concreta de uma vida mais solidária e de um sinal ativo para todos aqueles que lá são atendidos”, salienta.

Um vídeo reproduzindo o trabalho social de uma década também foi veiculado na ocasião. Os educadores e crianças do Centro Social Maximiliano Kolbe participaram de uma peça teatral retratando um pouco do que é realizado no espaço, como a integração social, as práticas esportivas, atividades culturais e musicais.

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Experiência gratificante

A assistente social Luciana Regina Seixas, 39 anos, passou por dois períodos no Centro Social – primeiramente, durante um ano e meio, e atualmente há três anos – recorda que o trabalho semeado desde a construção do espaço está colhendo frutos ao completar uma década de atividades.

“Observamos muitos avanços. Começou com a parte mais assistencial, de doação, solidariedade e foi se ampliando ao longo dos anos. Hoje é um espaço sendo reconhecido, tanto na região como na rede socioassistencial. Já temos uma parceria com a prefeitura. Isso ajuda muito em nosso trabalho, na qualificação da equipe e vamos atingindo mais famílias”, ressalta.

Há três anos no Centro Social, a jovem Karine Barbosa Fernandes, 15 anos, conta que chegou meio de surpresa ao local.  “Minha mãe tinha feito a inscrição há muito tempo. De repente, quando minha mãe ficou grávida do meu irmãozinho, conseguimos a vaga e começamos a frequentar o Centro Social”, ressalta a estudante, que é apaixonada por vôlei, futebol e cinema.

“O Centro Social nos ajuda muito na preparação de nossas vidas. Do nosso futuro. Aprender e seguir uma profissão”, cita Karine, que dos quatro irmãos, três participam do Centro – Camila, Caíque e Kauan.

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Projeto Locomotiva

A apresentação do Projeto Locomotiva, que também completa dez anos em 2019, foi responsável pela abertura das comemorações, numa apresentação musical com a presença de 40 crianças e adolescentes, entre 7 e 17 anos, que executaram desde clássicos do rock de grupos lendários como Led Zeppelin, Queen e Deep Purple, passando por trilhas sonoras de filmes como Missão Impossível e Jurassic Park até canções da música brasileira imortalizadas pelo maestro, cantor e compositor Tom Jobim.

“Nossa missão é transformar a realidade social a partir do ensino da música, agregando uma série de valores, como o trabalho em equipe”, sintetiza o produtor e coordenador de eventos do projeto, Paulo Rogério Salvador A ONG Projeto Locomotiva atua em três polos – Santo André, que atende 143 crianças; Mauá, com 50 crianças; e Vila União, na capital paulista, com 25 crianças.

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Homenagens e legado

A presidente da Associação Internacional de Padre Kolbe – Onlus, a italiana Sonia Flori, 51 anos, foi uma das homenageadas da noite. A missionária acompanha o trabalho desde o início.

“Gratidão por tudo que foi realizado, sobretudo, aqui no Brasil. Por isso digo essas palavras de São Maximiliano Kolbe, que é ‘o amor acredita no impossível’, sobretudo no Riacho Grande”, frisa.

Já a missionária da Imaculada Padre Kolbe, Sara Caneva, 45 anos, recordou o projeto desde a sua gestação.

“Um senhor doou o terreno para o frei Sebastião e depois este sonho se tornou realidade, a partir também das missionárias que visitavam o local pós-balsa e encontravam muitas famílias carentes, sobretudo, olhando para jovens e crianças que não tinham futuro. Daí se pensou em construir em centro para dar uma esperança a essas crianças e jovens”, relembra Sara, que atualmente é coordenadora do grupo de Vida Fraterna de São Bernardo do Campo.

“As crianças se sentem acolhidas e amadas pelo projeto. Tem várias atividades como música, teatro e esportes, que ajudam nesse desenvolvimento da vida de cada um” complementa.

 

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